30 janeiro 2010

ELE HÁ COISAS DIFÍCEIS...


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29 janeiro 2010

NEM OS FAMOSOS "MONTY PYTHON"

Nem os famosos e apreciados "Monty Python" ousaram chegar ao nível da presidente da "associação memo shoa", uma conhecida promotora do lóbi judaíco em Portugal. Nas páginas do "Diário de Notícias" (27.01.2010) afirmou que "Não tem havido debate sério em Portugal sobre o Holocausto". Tirando a parte cómica ficámos surpresos. Por todo mundo se esforçam os judeus por proibir a discussão do holocausto e por encarcerar aqueles que o querem indagar como facto histórico, exigindo apenas aquilo que em História é absolutamente normal - provas. Há vários presos, por essa Europa, por este "crime". Ou quereria a referida senhora dizer que não tem sido suficientemente propagandeado esse dogma maior dos nossos tempos. É que, manifestamente, para os judeus, debate e discussão não podem existir, logo deve ser outra coisa...
Nesse mesmo dia, nas páginas do mesmo jornal, o embaixador de Israel em Portugal dava bastos exemplos do tipo de debate pretendido num artigo denominado "Para não esquecer o Holocausto", onde a par de uma "isentíssima " adjecticação, não ocultou os reais propósitos do seu país e nos chamou a atenção para a "mais terrível tragédia da História da Humanidade". Que neles é tudo magno... ou não fossem os eleitos...

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28 janeiro 2010

FRANCAMENTE...

Francamente. Ainda me surpreendo... Cuidava eu que ninguém melhor que um bispo (excepção feita ao papa, cardeais e arcebispos), para saber que, contrariamente ao factos históricos (passíveis de investigação, crítica e eventual confirmação), os dogmas ( dogma é, para a igreja católica - e para outros que criticando-a lhe tomaram o gosto... - uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida, de tal feita que, uma vez proclamado, nenhum dogma pode ser revogado ou negado) não podem ser questionados.
Aprendeu mal a doutrina o bispo Tadeusz Pieronek (bispo de Cracóvia e antigo porta-voz da conferência episcopal polaca) que se atreveu a suspeitar do maior DOGMA da humanidade - o holocausto - que não apenas dá punição doutrinária como privação de liberdade (tal é a necessidade de manter incólome o dogma). Sem, atente-se, jamais negar as deportações, a morte de judeus ou o tratamento inumano a que foram sujeitos no III Reich (obviamente impossíveis de negar!)disse que o dito "Holocausto como tal é uma invençao judaíca" que por eles é usada como propaganda, dada a sua "boa imprensa porque têm meios financeiros poderosos por trás e o apoio incondicional dos Estados Unidos, e isso favorece uma certa arrogância".
Francamente, Senhor Bispo, achará porventura que estará a falar de um acontecimento passível da análise pelo "crivo da história"? Não, trata-se de um dogma, logo inquestionável... Em que seminário terá estudado este bispo?
(A verdade é que, cada vez mais, não são só os "nazis" a terem dúvidas sobre este "dogma", daí a necessidade de os encarcerar não vá o logro um dia descobrir-se e acabar a famosa e infâme "conta do gás").

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27 janeiro 2010

ALGUÉM ME EXPLICA QUE PALHAÇADA É ESTA?

Andam-nos a comprar a pouco e pouco e depois isto... (Fonte: Diário de Notícias, 26.01.2010)

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26 janeiro 2010

ESCOLHA JÁ A SUA...

(hijab, chador, niqab ou burqa)
... ou ajude a Europa a combater a invasão islâmica. Será que a nossa população quer perder centénios de civilização? Esta deve ser, cada vez mais, uma pergunta de todos os dias...

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25 janeiro 2010

O NOVO PATRIARCA SÉRVIO

O novo Patriaraca da Igreja Ortodoxa Sérvia, Irinej Gavrilovic, foi entronizado no passado Sábado na catedral de Belgrado.
O novo chefe da igreja Sérvia jurou defender os direitos do país sobre o Kosovo, criticando a declaração unilateral de “independência” de 2008 e declarando pretender salvar o Kosovo que classificou como a Terra Santa da Sérvia, a sua Jerusalém.
Numa velada crítica a certos sectores disse “que se esquecermos o Kosovo, o Kosovo esquecer-nos-á”.
Temos homem!

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24 janeiro 2010

IRRITAÇÃO DO DIA

Abro o jornal e constato que S. Sebastião é um símbolo "gay". Não percebo a ligação daquele general e mártir à paneleiragem... mas se tanto o admiram poderiam ser supliciados da mesma maneira e, não sendo santos, livravamo-nos da espécie...

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23 janeiro 2010

SUGESTÕES DE LEITURA


Na Antagonista e Réquila, respectivamente, ambas presenças da coluna da direita deste estabelecimento.

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21 janeiro 2010

PORQUE NÃO!? HAJA ARROJO E MODERNIDADE...

Vladimir Jirinovsky (conhecido dirigente nacionalista russo), nestes tempos em que um pouco por todo o mundo se vai tentando destruir o modelo de família tradicional - e sem medo afirmo-o, o único normal (com séculos e séculos de provas dadas...) - aos sabores modernos do lóbi "gay" lançou uma contraproposta: legalizar a poligamia e conceder um subsídio de quase cerca de 3.000 euros por cada criança nascida como forma de inverter a baixa taxa de natalidade da Rússia.
Não sendo normal a ideia é menos aberrante que os "casais" de João e Luís ou de Carina e Micaela e até encontra, como sabemos, paralelo no mundo animal (ao qual, como é sabido mas convém relembrar, pertencemos).
Atenta à modernidade, como é timbre desta casa, e seguindo os exemplos do mundo animal, ousamos lançar o repto de que se vá mais além. Legalize-se a poligamia, a poliandria e, porque jamais esquecemos os direitos dos animais e o legítimo direito ao genuino afecto dos humanos por eles, é tempo de destruir mais um ídolo de pés de barro e ousar defender a zoogamia. Assim é que avançaremos em direcção a um futuro moderno e livre de opressores tabús... Se calhar sem crianças, mero pormenor, mas pelo caminho que isto anda a tomar talvez seja a única salvação...

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20 janeiro 2010

UMA DÚVIDA QUE TENHO...

A 14Jan10, o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, disse que o sector do turismo pode beneficiar “bastante” com a introdução do TGV e que “Lisboa pode mesmo vir a “transformar-se na praia de Madrid”.
Neste (des)governo (bem como no anterior) socretino os iberistas titulares das obras públicas serão parvos por irem para aquela pasta ou por serem parvos é que vão para a mesma?
De qualquer modo aqui fica a sugestão (recebida por e-mail) para a nova sinalética da emblemática Plaza de Cibeles...

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SANTO PATRONO DESTE DIA


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19 janeiro 2010

SUGESTÃO PARA AS NOVAS NOIVAS...


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NÃO CUSTA EXPERIMENTAR...

Petição Casamento: o povo exige o Referendo!
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1064
Não custa experimentar. Assinem e divulguem!

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18 janeiro 2010

E AGORA...

...oh carpidores de mágoas.
Nessa grande e tolerante nação islâmica que é a Malásia, desde que um tribunal permitiu que os não-muçulmanos pudessem usar o termo Alá (leram bem, trata-se da utilização de um vocábulo)que onze igrejas foram atacadas com "cocktails Molotov". Leram alguma coisa escrita sobre o assunto por parte dos tolerantes, modernos, integradores (etc., etc, etc...) dos gajos das minaretices?
Pois é! É tudo muito bonito, tolerante e moderno desde contribua para a descaracterização e destruição da Europa... o resto são cantigas...

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PERIGOS MODERNOS...

Nestes tempos de fúria securitária, tantas vezes intrusiva, invasiva e devassadora da privacidade e do recato que é devido às pessoas, a verdade é que cada vez mais se perfiguram novos "perigos" que não se encontravam, seguramente, na mente dos legisladores.
Nos aeroportos onde literalmente se preparam para nos obrigar a despir em público (o que me parece será, no mínimo, passível de discussão...), para gáudio de zelosos agentes que não deixarão de exercer a mais minuciosa vigilância quando a "suspeita" for elevada... a verdade é que, nestes tempos modernos, muitas surpresas aparecerão nos ditos "Scanners" que não apenas ligadas aos aspectos securitários.
Vai ser o bom e o bonito e ante alguns cenários que facilmente se podem antever sempre quero ver como vai ser mantido o recato e o bom nome dos serviços de segurança, dos seus funcionários e, claro, dos passageiros expostos à curiosidade alheia...

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17 janeiro 2010

ANTES ASSIM

Santo António não será patrono dos "casamentos" da rabichagem. Face à ofensiva camarária a Igreja, e muito bem, demarcou-se das tristes que se preparam e recusa que Santo António se preste a tais preparos.
Com o meu sincero aplauso!

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16 janeiro 2010

NO INSUSPEITO "PÚBLICO"

Noticia-se que a Sida aumenta entre entre a comunidade "gay". Depois de tantos anos a ocultar - por razões da ditadura do politicamente correcto - são as autoridades de saúde a afirmar que a "gayzada" é "particularmente vulnerável"... Que grande novidade, acrescento eu...
No mesmo momento a C.M.L. afirma querer alargar os casamentos de Santo António aos "gays". Sempre na brecha a autarquia da capital e os seus dirigentes. Se fosse mauzinho dizia que estão a contribuir para o aumento da Sida, mas não o faço...

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15 janeiro 2010

UMA LEMBRANÇA PARA A "ÉTICA" REPUBLICANA...

Neste ano de centenário convém lembrar um episódio do "perdulário" D. Carlos. Preparando uma viagem a Paris, mandou reservar lugar no Hotel Bristol, onde já permanecera numa viagem anterior. Teve, porém, a preocupação de procurar saber quanto custaria a estadia. Confrontado com o preço e recordando o preço da anterior estadia anterior considerou-o demasiado caro tendo informado o hotel que, se nesse preço persistisse, mudaria de hotel na cidade luz...
Tal e qual como agora, não é?

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MAIS PARA A COLUNA DA DIREITA

Aumentam-se hoje, por motivos óbvios (e manifesto esquecimento meu...), o Centenário da República (comemoração que ainda nos fará rir muito... ou eventualmente chorar) e o Mar d'Outubro de um atento e dedicado leitor desta casa. Já os podem encontrar na coluna da direita e devem, obviamente, visitá-los...

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14 janeiro 2010

DIA DE MANUTENÇÃO

dada a dinâmica (ou ausência dela) da lusa "blogosfera" várias foram as casas, desertadas, que deixaram a coluna da direita, onde quais fantasmas se mantinham, nalguns casos, há longos meses.
Por outro lado foram introduzidas duas novas aquisições, o Blog de Leste, de "Monarquia na Alma e Benfica no Coração" (dois excelentes predicados) e o Inconvenient History, porque cada vez mais a história que combata a formatação e os dogmas é fundamental.

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13 janeiro 2010

A EMINÊNCIA PARVA...

Chama-se, em Ciência Política, regime político ao conjunto de instituições pelas quais os Estados se organiza com vista ao exercício do poder sobre a sociedade sendo que tal definição, lata indiscutivelmente, é válida mesmo que o governo possa ser considerado ilegítimo. Tal definição não deve ser confundida com forma do Estado (unitário, federal, etc.), com o sistema de governo (presidencialismo, semi-presidencialismo ou parlamentarismo) ou com a ideologia das forças políticas envolvidas no exercício do poder.

Da antiguidade, até aos nossos dias, mantêm-se em vigor três regimes (um deles sem expressão actual): a Monarquia, a República e a Anarquia (que, em bom rigor, é a ausência de quaisquer formas de governo compulsório). Quer as monarquias, quer as repúblicas (antes de tudo um regime sem monarcas) variaram consideravelmente em termos ideológicos e composicionais não deixando, por isso, de serem monarquias ou repúblicas.
Acontece que um conhecido ancião que já foi um pouco de tudo neste país, até Presidente da República, nas páginas do “Diário de Notícias” (12 de Janeiro, p. 51) veio defender uma ideia peregrina a propósito das comemorações do centenário da república. Regime, recorde-se, imposto pela força das armas, contra a vontade da esmagadora maioria do país, radicando directamente no assassinato bárbaro de um chefe de estado, como o senhor Soares foi, e, sobretudo, jamais referendado, exemplar portanto!

Escrevia, esse conhecido ancião que sendo a república incompreensível “sem liberdade, democracia e respeito pelos direitos humanos” (será que estaria aqui a pensar nos vexames desumanos impostos ao clero, na censura, nas levas da morte e tantos outros demonstrativos exemplos de direitos humanos republicanos?), que a I república terminou com o golpe militar de 1926 e foi “suspensa” até àquela gloriosa manhã de 74. Enfim, ou é da idade ou seguramente que Soares anda a ler demasiados romances cor-de-rosa. A sua falta de objectividade leva-o, em abono da I república, a dizer que após esta se viveu um “regime de puro arbítrio” (não o foi exactamente esse o da sua idolatrada republica?), que “conduziu Portugal à beira da bancarrota” (estranho, sempre li que foi justamente esse um dos grandes contributos da idolatrada experiência de 1910-26…) e que portanto “não foi república nem monarquia”. Teremos então vivido em anarquia no pós-1926? Se ainda fosse entre 1910 e 1926 talvez me convencessem… E a eleição presidencial de 1928?

Magistralmente conclui: “É por isso que a longa ditadura que nos oprimiu e bloqueou Portugal – entre 1926 e 1974 – não pode ser considerada República [que diabo terá sido se até o pretendente ao trono estava no exílio e por cá existiam presidentes da república?]. (…) foi tão só uma cruenta ditadura”. Mas qual o regime então? Não houve monarquias democráticas e outras autoritárias ou ditatoriais? Não houve repúblicas democráticas, autoritárias ou ditatoriais? Com a idade o vetusto ancião baralha tudo e, na cegueira tolerante própria de certos republicanos pretende reescrever a história e baralha-se. Tanto mais que, sendo verdade o que afirma para o advento da II república em 1974, que o é por resultar da “expressão genuína da vontade popular” então nunca houve primeira república e lá se vão as comemorações...

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DE UM MUITO QUERIDO AMIGO

Solicitando a colaboração para uma revista científica ( a Lusíada. História) a um muito querido amigo - um quase irmão - , homem de profunda cultura e vastíssima inteligência (com apenas dois pequenos/grandes "pecados": é do Porto e vota na CDU), respondeu-me: Hei-de propor um artigo com uma inédita [Constituição de Aristóteles], importantíssima na História do Ocidente, de resto a única civilização que tem História.
Será preciso dizer mais neste mundo em que, cada vez mais, nos querem impingir o dogma sacrossanto da relatividade?

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12 janeiro 2010

A NOVA CHAMA!

Aprovada da IV Convenção Nacional do Partido Nacional Renovador.

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CRÓNICA DE UM DIA DE TEMPORAL...

Hoje, ao vir para o trabalho, molhado que nem um pinto sob a intempérie que se vai abatendo sobre nós, contei no espaço de uma caminhada de cerca de 15 minutos mais de 3 dezenas de guarda-chuvas virados e partidos abandonados pelo chão, não pude deixar de pensar como faria bem aos nossos (des)governantes passarem por estas privações diárias a que se sujeitam os Portugueses para irem para o trabalho. Estou certo que lhes fazia bem...

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11 janeiro 2010

A IV CONVENÇÃO NA TV

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LENTAMENTE

Lentamente, lutando contra ventos e marés, maledicência e inimigos (internos e externos) o PNR vai-se afirmando e ganhando credibilidade.
A IV Convenção com apresentações e moções, sérias e estruturadas, permitiu um separar de águas importante para o partido e uma discussão com elevação que nem sempre pautou o passado do PNR.
Colagens, essas sempre nos serão feitas, mas a convicção e certeza de que são infundadas valem muito mais que etiquetas de ocasião.
Novas e velhas gerações de Nacionalistas parecem convergir para esta que é, indubitavelmente, a plataforma comum. Ao dobrar os seus 10 anos o PNR está mais forte e estruturado, mais reflectido e consciente, enfim, mais apto para o combate político.

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09 janeiro 2010

A NOSSA MOÇÃO

10 anos de PNR: Balanço de uma década. E depois?


Não venci todas as vezes que lutei; mas perdi todas as vezes que deixei de lutar!


A concretização de um sonho

O aparecimento do PNR constitui, na altura, a concretização de um sonho para muitos de nós que militáramos antes em diversos movimentos e associações da dita “área nacional”, ou apenas sem qualquer filiação. Costumávamos ser os observadores da ponta da Europa. Habituados a olhar lá para fora e ver a realidade de partidos que não só existiam, de facto, como conseguiam “criar poder”.
Finalmente a oportunidade foi criada com o esforço de alguns que até hoje recusam os louros, como verdadeiros militantes que são. Apesar de todas as divergências, entendemos que o nosso lugar era o mais difícil, isto é, dentro. E nunca o cómodo lugar de “treinador de bancada”, tão crítico como ausente.
Abria-se uma frente política para o nosso combate. E como desertar? Perante a descrença e o desânimo da maioria, avançámos com convicções. Não com as ilusões do partidarismo dos lugares e dos interesses, mas a força dos ideais – hoje tão esquecidos –, que marcam a nossa presença que se afirma pela diferença.

A dura lição do trabalho

Neste árduo percurso, desde logo se notou a falta de uma cultura associativa. A inexperiência e a desconfiança de um mundo ao qual não estávamos a habituados. Um mundo que, aliás, recusáramos durante tanto tempo.
Mas com todas as críticas possíveis, devemos entender os erros desse tempo como parte do processo de amadurecimento e crescimento. O facto de termos tudo contra nós, pode fortalecer-nos como aqueles que nos atacam nunca imaginariam.
Mas isto, claro, se entendermos o nosso combate como uma forma de vida e não como um hobby, uma forma de entretenimento. Ou pior, uma forma de afirmação de nós próprios perante algo ou alguém.

A armadilha da ditadura mediática

Na sociedade do espectáculo em que vivemos hoje é difícil resistir à tentação dos “15 minutos de fama”. Num mundo do imediatismo e do presentismo é muito difícil transmitir uma mensagem de esforço continuado e de combate a longo prazo, depois do fast-food instalou-se o fast doing. Os resultados não aparecerão amanhã, mas o nosso trabalho deve garantir as gerações futuras – essa é a nobreza do nosso combate. A nossa satisfação é apenas o sentimento do dever cumprido e nunca o da recompensa imediata. Somos homens de pé, resistentes pensantes, não animais de circo no carrossel hedonista.
O aparente sucesso da exposição mediática, normalmente guiado pela máxima “fala mal, mas fala de mim” é não só perverso como demasiado prejudicial a longo termo. Numa fase inicial, é irresistível. Queremos que “nos conheçam”, mas na verdade permitimos a outros que nos dêem a “conhecer”. A imagem que passa – e não é mais que isso mesmo, uma imagem – nunca é, obviamente, a que queremos.
Depois de toda essa visibilidade, a queda. Pior, a banalidade, a anedota, a “coisa” estranha e distante, com a qual ninguém se identifica.
E como sair?

A chave: Seriedade

Uma das perguntas recorrentes na nossa área política, aqui e no estrangeiro, é: queremos verdadeiramente ganhar? Para os poucos que respondem que sim, não é preciso lembrar que tal apenas se faz com trabalho, disciplina, probidade e seriedade. Esta atitude é, aliás, a chave da nossa vitória. Devemos ser o exemplo e jamais alvo de opróbrio.
O primeiro passo no nosso caminho somos nós próprios. Se não encarnarmos o nosso ideal, estamos a tentar passar ideias ocas, sem sentido, como que a vender embalagens vazias. Tal pode não ser fácil nos tempos que correm, mas é exactamente nesse esforço e nessa fidelidade que nos tornaremos exemplo a seguir. Não devemos camuflar o que somos ou queremos. Se nos queremos representantes da Nação, não podemos viver num gueto, pois nunca chegaremos aos nossos compatriotas. A única forma de o conseguir é sendo sérios e responsáveis.
Numa altura de inversão de valores, respeitaremos a Tradição. Como escreveu o historiador francês Dominique Venner: “Viver de acordo com a tradição é abraçar os ideais que ela encarna, é cultivar a excelência em relação à sua natureza, reencontrar as suas raízes, transmitir uma herança, ser solidário com os seus. Isto também significa expulsar de nós próprios o niilismo, mesmo que nos sacrifiquemos em aparência às normas práticas de uma sociedade que está escravizada pelo desejo”.

Da política espectáculo à influência política

Recusando a cegueira das luzes da fama aparente, podemos concentrar-nos no importante trabalho de “criação de poder”. Muito foi já feito nas duas últimas eleições a que o PNR concorreu. É disso exemplo a presença de militantes nas mesas de voto e as candidaturas a juntas de freguesia. Mas, como sempre, há muito mais a fazer. Norteados pelo princípio da implantação local, devemos ter como prioridade a real existência de núcleos operativos de militantes na maioria do território nacional, a influência em associações e organizações locais ou de causas transversais, apenas para referir as mais importantes.
Para levar a cabo todo este esforço temos que estar preparados. É necessário iniciar uma preparação interna de quadros, aptos aos desafios de amanhã. Começando dentro das medidas das nossas possibilidades, sem megalomanias, dando prioridade aos dirigentes do partido e militantes mais activos.
Em todo o nosso trabalho fundamentado, que nos levará por fim à desejada influência política, jamais deveremos deixar de ter sempre presentes os nossos objectivos.

O que queremos?

Queremos a vitória das nossas ideias – da nossa concepção do mundo. Não podemos confundir esta nossa vontade com um efémero sucesso eleitoral do partido, ou de uma sigla, embora a devamos igualmente perseguir enquanto Partido embora com base num trabalho estruturado. A nossa via, porém, não é a do imediatismo. A nossa luta é um longo caminho no qual nunca podemos esquecer os pontos-chave: a defesa da nossa identidade étnica, cultural e civilizacional; o combate ao liberalismo e ao mundialismo; a defesa da justiça social e do Ambiente. Propomos ideias adequadas aos tempos modernos, mas ancoradas em valores eternos.


O nosso legado

Como militantes, interessa-nos mais o combate que a vitória. Acreditamos nela, mas não precisamos dela para continuar. Como os construtores de catedrais, o nosso mérito é a fidelidade à continuação da obra e a valorização do trabalho conjunto. Não esqueçamos nunca que a História é sempre inesperada e, quando a altura chegar, temos que estar preparados. Como um elo na corrente da perenidade da nossa Nação, aprendemos com os que nos antecederam e passaremos o testemunho aos que nos seguirem. Somos os portadores da chama.


Duarte Branquinho, secretário da Mesa da Convenção Nacional
Humberto Nuno de Oliveira, presidente do Conselho de Jurisdição Nacional
José Carlos Craveiro Lopes, membro do Conselho Nacional

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07 janeiro 2010

AOS EVENTUAIS INTERESSADOS




Calendarização: Janeiro a Junho de 2010
Horário: pós-laboral, duas vezes por semana (a definir, de acordo com a disponibilidade dos inscritos)
Local: Lisboa (local exacto a indicar)
Destinatários: Público em geral
Contacto para pré-inscrições e informações: cursoheraldica@gmail.com
Organização: Academia Lusitana de Heráldica

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DEZ ANOS DE COMBATE!


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06 janeiro 2010

MAIS UM ELOQUENTE EXEMPLO DE DEMOCRACIA

As mais de 90.000 assinaturas dos peticionários que solicitam um referendo à questão do "casamento" entre pessoas do mesmo sexo arriscam-se a ser tratadas como lixo pelos representantes que, calhando, muitos deles colocaram lá no casarão roubado aos frades de São Bento.
Não deixa de ser mais um eloquente exemplo de democracia e de respeito pelo que pensam os Portugueses. Como na velha Roma, enquanto houver pão e circo...

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05 janeiro 2010

O ROSTO DA CRISE, HOJE NO DIABO


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COM O MEU APLAUSO!

A Sérvia retribuiu a queixa por genocídio que contra si fora apresentada pela Croácia no Tribunal Internacional de Justiça
O governo da Sérvia finalmente decidiu submeter ao Tribunal uma resposta à queixa croata e uma contra-queixa contra aquele país por genocídio cometido contra os sérvios durante a guerra de 1991-1995. Na realidade mais de 200 mil sérvios fugiram da Croácia em 1995, quando o exército croata lançou uma operação de limpeza étnica e de reconquista dos territórios ocupados pela minoria sérvia.
Vai sendo tempo de a história ser escrita com verdade, finalmente!

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04 janeiro 2010

SE NOS DEIXAREM...

A todos os leitores e amigos da casa um excelente ano (creio que o nosso desgoverno e outras maleitas mundias não ajudarão...) de 2010! Mas sobretudo muita saúde que isso não depende dos socretinos...

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