07 janeiro 2008

LUIZ PACHECO (1925-2008)

Usando a pena de Alice Geirinhas cumpro a obrigação de relatar o falecimento, no dia do aniversário do meu filho mais novo, do corrosivo e quase intratável "neo-abjeccionista", como ele se classificou, Luiz Pacheco.
Raiando o intratável mas sempre frontral, gostando-se ou não ficará na nossa literatura como um autor de vulto. Libertino, libertário, mendigo, e muitas outras características menos "sociáveis" se lhe aplicavam, conhecio-o e gostei dele. Aqui registo a sua morte. Ainda recentemente à pergunta sobre o que achava de Sócrates (o nosso claro...), repondeu: "Quem?". Uma centelha de lucidez ainda restava naquele lar do Montijo...

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