FORNOS CREMATÓRIOS

Foi com preocupação que li aqui que o nazismo ressuscitou em Portugal e, de imediato, associei tal afirmação à notícia colhida em diversos jornais de que começam a surgir um pouco por todo o nosso país os ditos fornos. Há uns tempos surgiam na lezíria ribatejana, esta semana em Rio de Mouro. Como calcularão, fiquei preocupado. Importa pois perguntar com que fins tais bárbaros instrumentos surgem entre nós.

Dotado de uma sólida formação democrática do pós-guerra, logo cuidei de me informar - em locais devidamente autorizados e conformes à verdadeira história - sobre o assunto e fique estarrecido e temeroso. Entaõ não é que nos ditos os “Prisioneiros [eram] queimados vivos nos fornos crematórios, famílias separadas e destruídas pela insensatez e brutalidade dos carrascos nazistas…”.

Ou ainda recordando a famosa "lista de Schindler" (que nunca vi...) que “Depois de assistir ao filme, muito provavelmente você acabará se identificando com um dos depoentes, que ao se recordar de um trágico evento do qual participara e que resultara na morte de um judeu no forno crematório, dizia que jamais poderia se esquecer dos gritos dados pelo pobre homem colocado vivo no calor das chamas. Nós também saímos chamuscados e parecemos ouvir, várias vezes, o derradeiro grito de dor e sofrimento das vítimas...”.

Credo, não sei se essas coisas serão boas para a nossa terra...