Faleceu hoje o meu amigo Fernando de Mascarenhas (como sempre insistia que o tratassem, não obstante os seus importantes títulos de que destaco os de Marquês de fronteira e Conde da Torre (de juro e herdade). No seu notabilíssmo Sermão ao meu Sucessor - Notas para uma Ética da Sobrevivência (1994), escreveu palavras nas quais importa atentar:

"O verdadeiro aristocrata tem consciência de que tem uma história atrás de si e é essa própria consciência da história que tem atrás de si que o faz ter uma consciência igualmente clara de que também tem uma história à sua frente. Respeitar a tradição é saber que se é um elo na cadeia e que tanto conta o que está para trás, como o que está para a frente".

Já hoje recordo com saudade as elevadas conversas e a sua superior erudição e educação.

Paz à sua alma!

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