06 julho 2016

"MINHOTIMORENSE"

Uma das críticas (que contextualizadamente entendo) dos meus camaradas mais novos é a de ser um "Minhotimorense". Aceito a crítica e compreendo-a, fui assim educado, assim cresci e assim aprendi a amar Portugal. Outros, por tristes fados da história, nasceram e cresceram noutro Portugal... menor e encolhido pela traição de tantos.
Recentes manifestações em Díli, a propósito dos sucessos do nosso país no Euro, mostram a verdade daqueles conceitos e a traição a que a canalha abrilina entregou as populações que, noutras paragens, nasceram e cresceram à sombra da bandeira de PORTUGAL.

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3 Comments:

Blogger Helena said...

Aqui está a prova de que afinal faz sentido o que sentes e como sentes...

quinta-feira, 07 julho, 2016  
Blogger José Domingos said...

Parece-me, que muitos deles, são demasiado novos, para terem conhecido Timor/Portugal
É curioso e gostaria de saber a que se deve este sentir!

quinta-feira, 07 julho, 2016  
Blogger Afonso de Portugal said...

José Domingos disse...
«É curioso e gostaria de saber a que se deve este sentir!»

É tão simples quanto isto, José Domingos: eu cresci numa cidade onde praticamente só havia europeus. Quando me mudei para o Porto, para ir estudar na universidade, descobri que havia um grupo de pessoas que estava apostada em trazer para cá grandes quantidades de não-europeus. E ao longo dos anos que se seguiram, vi essas intenções transformadas numa realidade cada vez mais assustadora, não apenas em Lisboa e no Porto, mas um pouco por todo o país, até em cidades do interior despovoado que os lisboetas acreditam serem habitadas apenas por pacóvios provincianos.

Como se isso não bastasse, sempre que viajo pela Europa encontro cidades cada vez menos europeias, grotescamente descaracterizadas pela presença de "novas" gentes e "novos" hábitos que não trazem mais-valia nenhuma aos nativos. Por que carga de diabos é que isto tem de ser assim? Para que uma minoria cada vez mais reduzida de canalhas possa continuar a encher os bolsos às nossas custas? O que ganham, afinal, os povos europeus com a destruição da sua identidade étnica?

E, neste sentido, de que serviria um Portugal do Minho até Timor sem portugueses?



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Claro que o José Domingos pode ler tudo o que eu escrevi acima e concluir: "Ah, afinal tudo se resume a uma questão de racismo!"... Se for esse o caso, tudo o que eu posso dizer é que eu quero que os meus descendentes se pareçam comigo e com os meus antepassados, não quero que se pareçam com gente de outras paragens. Se isso faz de mim um racista, pois seja, não quero ser outra coisa.

Cumprimentos.

sexta-feira, 15 julho, 2016  

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