O REINO DA BARRACA...
Portugal é hoje um país sui generis, as clivagens sociais são profundas, todos o sabemos, mas paralelamente a estas considerações é sobretudo um país onde os valores se alteraram profundamente.
Tome-se o exemplo das barracas clandestinas, naturalmente. Um cidadão comum quando quer casa, com muita probablidade terá que se dirigir a um banco para pedir um empréstimo (para fazer face a custos verdadeiramente exorbitantes face ao nível de vida da maioria dos Portugueses), após tal segue-se um interminável número de pagamentos para finanças, autarquias e taxas várias. Este é, como sabemos, o procedimento que contribui para o endividamento dos Cidadãos que pretendem ter uma casa.
Do outro lado há uns "cidadãos" que ocupando terrenos públicos (ou mesmo privados), erguem as ditas barracas (sem terem que pagar as inúmeras taxas e licenças a que o cidadão comum está obrigado quando pretende fazer o que quer que seja na sua casa) e quando, passados muitos anos, alguém decide por cobro a tais desmandos, arvoram-se em cidadãos plenos de direitos a quem querem destruir a casa... E lá há quem caia nisso...e lhes vá a correr entregar casas sociais que, mais uma vez, somos nós que pagamos... e eles ainda reclamam com a localização, o número de assoalhadas ou sei lá mais o quê... Entretanto nada de impostos pagaram, fizeram puxadas de água e luz, e os empréstimos que eventualmente são obrigados a suportar destinam-se às parabólicas, bons carros ou motas...
De facto é a completa inversão dos valores... se calhar devemos todos transformar-nos em indigentes ou maginais e erguermos as nossas barracas neste "barracal" à beira-mar plantado...
Tome-se o exemplo das barracas clandestinas, naturalmente. Um cidadão comum quando quer casa, com muita probablidade terá que se dirigir a um banco para pedir um empréstimo (para fazer face a custos verdadeiramente exorbitantes face ao nível de vida da maioria dos Portugueses), após tal segue-se um interminável número de pagamentos para finanças, autarquias e taxas várias. Este é, como sabemos, o procedimento que contribui para o endividamento dos Cidadãos que pretendem ter uma casa.
Do outro lado há uns "cidadãos" que ocupando terrenos públicos (ou mesmo privados), erguem as ditas barracas (sem terem que pagar as inúmeras taxas e licenças a que o cidadão comum está obrigado quando pretende fazer o que quer que seja na sua casa) e quando, passados muitos anos, alguém decide por cobro a tais desmandos, arvoram-se em cidadãos plenos de direitos a quem querem destruir a casa... E lá há quem caia nisso...e lhes vá a correr entregar casas sociais que, mais uma vez, somos nós que pagamos... e eles ainda reclamam com a localização, o número de assoalhadas ou sei lá mais o quê... Entretanto nada de impostos pagaram, fizeram puxadas de água e luz, e os empréstimos que eventualmente são obrigados a suportar destinam-se às parabólicas, bons carros ou motas...
De facto é a completa inversão dos valores... se calhar devemos todos transformar-nos em indigentes ou maginais e erguermos as nossas barracas neste "barracal" à beira-mar plantado...
Etiquetas: Política nacional
3 Comments:
Exacto...há alguns anos que afirmo isso mesmo perante amigos e conhecidos. É nessas alturas que vejo o estado de indigência mental a que chegou este povo, é preciso alguém assinalar o óbvio para que as pessoas soltem um tremido:«pois...nisso até tens razão...»
Aqui há tempo li no Olissipo que os moradores do Casal Ventoso andvam tão traumatizados com o realojamento que fizeram luto. (cf. http://olissipo.weblog.com.pt/arquivo/2006_02.html#223505 ). Antes já eu ironizaro sobre o assuntoironizei com o assunto em http://biclaranja.blogs.sapo.pt/arquivo/712705.html . Cumpts.
Digo:
Antes já eu ironizara sobre o assunto em http://biclaranja.blogs.sapo.pt/arquivo/712705.html . Cumpts.
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