03 janeiro 2007
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5 Comments:
Impressionante o sorriso beato, reverente, submisso...
O pantera deve andar a exagerar nas doses diárias de "Soma"... ou então é mesmo desconhecimento de causa.
Cara pantera, cada cidade muito livre dos EUA, tem na sua também muito democrata solidareidade, milhares de famintos, e, sem acesso a nada, vou repetir: NADA! Os bons exemplos de que «fala», devem ser aplicados, depois de revista a sua aplicabilidade no tempo e no espaço...
Cumprimentos pantera
Cumprimentos também para o sempre atento HNO
Prezado AB,
Porque quando os senhores da fotografia se deslocam, por exemplo, a mesquitas e contactam com muçulmanos também não temos direito a keffiehs nas cabeças e orações de rabiosque para o ar na direcção da kaaba.
Para comparação imagine agora o que aconteceria se algum representante estrangeiro se recusasse a fazer as suas libações (de rabo para o ar, bem entendido) no grande cenáculo da Shoa, ou se recusasse a lançar os seus (bons) votos no muro da choradeira...
AB: «Pois, pois...só falou nas mesquitas. (Nas igrejas não falou)»
Bem, não se pode falar sempre em tudo. Não falei nas igrejas porque de certo modo é compreensível que os governantes eleitos tenham um relacionamento específico com religiões muito largamente maioritárias nos seus respectivos estados, sem contudo quebrar o princípio da separação de Estado e Igreja.
Por exemplo: compreendo e aceito que o Presidente da República portuguesa se desloque a Fátima em representação da nação e até mesmo que se ajoelhe em seu nome privado, sem invocar o meu (já agora, a minha opinião pessoal sobre a pastorícia mística deste nosso bom Portugal dos portugueses).
Não aceitaria que ele se deslocasse a Meca e andasse a correr à volta da kaaba ou a atirar pedras ao diabo, nem em meu nome (não faltava mais nada), nem em nome da nação, nem em seu próprio nome ocupando o cargo que ocupa, a menos que fosse muçulmano sincero e estivesse a fazê-lo de forma estritamente privada (mesmo assim uma situação complicada que provocaria uivos de indignação no «Portugal cristão» e provavelmente artigos hostis da porta-palavra Ester Mucznik).
E não aceito (repare que aqui não uso o condicional porque é uma situação vulgaríssima e corriqueira para a totalidade dos governantes ocidentais) que ele vá aos santuários do Yad Vashem ou de Auschwitz, ou até à nossa modesta Assembleia da República onde os nossos representantes se costumam reunir, ajoelhar-se e implorar perdão em meu nome e de toda a nação, e de todos os tempos, e do D. João II, e do Manuel I, e do outro, e de mais o outro, e dos que hão-de vir, e etc., por crimes que eu não cometi, e que aliás a nação também não cometeu, e isto até ao vómito expiatório multi-colorido para provar as boas intenções profundas.
Não sei se isto o ajuda a perceber a ideia.
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