DECORO, DECÊNCIA...

e muitas outras coisas que me abstenho de dizer...

Esta "senhora" que mantém crónica com regularidade certa no "Correio da Manhã" já nos habituou, infelizmente, aos seus exercícios de ordinarice que, aparentemente, colhem agrado na cultura de ralé a que se vai sujeitando o nosso país.

A ordinarice, o jeito "engraçado" de se dar ar de puta vivida é de facto algo que parece estar a ganhar foros de normalidade na sociedade e pior, nas páginas de respeitáveis órgãos de comunicação social a todos acessíveis. A mulher brega, para não dizer pior, torna-se um ícone na praça... é pena para quem tanto lutou pela dignificação e igualdade de direitos...

Até para mim que não sou crente, me soa absurda a invocação do divino para discorrer sobre os deleites sexuais a que se dedica a criatura (tenho cá para mim, recordando que é recorrente no tema, que existirá uma certa fixação nesta prática). Lembro-me do tempo em que este era um país de decoro, e não creio que estivessemos pior, quanto a esta "jornalista" que se continue a aguentar com as imperfeições gostativas da criação mas que não nos mace com a sua poluição verbo-sexual em páginas que se destinam a outras coisas.