A GRANDE ANGUSTIA
Termina hoje, salvo algum contratempo de última hora, o concurso da RTP "Grandes Portugueses" que tão acesa polémica forneceu desde que, contrariamente ao previsto, a figura de Salazar ascendeu aos eleitos e, além do mais, com sérias hipóteses de vencer. O país mobilizou-se, detractores e escribas de circunstância vociferarm contra a iníquidade de ser a "liberdade" a permitir a vitória do ditador. Não se sabe ainda o resultado, é certo, mas na eventualidade de Salazar ganhar (votei nele pelas razões que já aqui expus, mas já o afirmei também que, inequivocamente, o meu candidato ao lugar era D. Nuno Álvares Pereira) a Srª. Domingues, saída há uns anos dos enrolanços anti-colonialistas das areias da Caparica, lá terá os Torgais ou Rosas de serviço para aligeirar a coisa... E os chorrilhos de invectivação "democrática" não faltarão, é assim o "serviço público"...
A coisa nos jornais não vai sendo pacífica e há sondagens e "sondagens" para todos os gostos a anteceder a grande final. Enquanto o Metro de Sexta-feira assegurava que o antigo presidente do Conselho está na calha para ganhar o concurso o que causa "desconforto na televisão pública" de tal modo que o "Sol" apurou que a RTP contactou diversas autarquias na tentativa de promover candidatos "menos polémicos". Já o órgão do governo, "Diário de Notícias" dá como vencedor D. Afonso Henriques colocando Salazar em quarto lugar.
Esperemos para ver. O certo é que a Srª. Domingues não soube desempenhar o seu papel e às vezes é uma chatice ser a mulher de César...
Etiquetas: Os Grandes Portugueses
posted by Humberto Nuno de Oliveira at 16:05
4 Comments:
Sem dúvida , D. Nuno Álvares Pereira, foi o melhor dos melhores. Atoleiros , Valverde, Aljubarrota apenas demonstra a mestria do Santo Condestável. Se não me engano eles eram 32 irmãos, e houve alguns que se aliaram a Castela,a aquando a batalha de aljubarrota. Tornou-se o homem mais rico do reino, depois disso foi sempre ajudando os pobres, enfim só boas qualidades
O Humberto certamente saberá bem mais do que eu. Preciso de arranjar uma biografia do nosso Nobre D. Nuno.
Caro Humberto aquela frase dele Estou ao serviço do Mestre e da terra que me criou é de facto obra.
Hoje os "diabos" condestáveis, é mais Estou ao serviço das minorias étnicas e do capitalismo que elas criarem Eheh
Um abraço
Pantera,
o que n�o falta � bibliografia, e boa, sobre o Condest�vel.
S� uma precis�o. Os irm�os do Condest�vel, um deles D. Pedro �lvares Pereira (Prior do Crato) comandava as for�as que D. Nuno derrotou nos Atoleiros, n�o eram propriamente aliados de Castela. Os mais velhos (o que felizmente n�o aconteceu com D. Nuno)como muita outra nobreza encontrava-se, de certa maneira, manietada pelo juramento de fidelidade a D. Beatriz feito nas Cortes de Torres Novas em 1380 e a palavra dos homens nesse tempo era para cumprir.
Um abra�o
Pois, mas olhe pelo o que li, antes mesmo da batalha de aljubarrota, Pero Lopez de Ayala e dois irmãos do D. Nuno, tentaram-o convence-lo a mudar a favor de Castela e de D. João de Castela, e terá sido aí que o nosso Condestável terá dito que a pátria-mãe estava acima de tudo pronunciado "Estou ao serviço do mestre e a defender a terra que me criou" (tinha-me esquecido da palavra "defender" no primeiro post).
O Condestável já em 1381 também tinha combatido na fronteira alentejana mais o irmão Pedro Gonçalves, que não sei se será esse D. Pedro Álvares Pereira que o Humberto se refere, até porque o caro amigo e camarada D. Nuno tinha irmãos que nunca mais acabavam.
Espero não me ter enganado em nada.
Ó Humberto um destes génios, é que faltava hoje a Portugal...
Só uma curosidade, o túmulo do nosso "príncipe", foi destruído no terramoto de 1755, o Humberto não tem ideia se chegou a ser recuperado alguma coisa do túmulo dele ? É de facto uma obra que penso que se perdeu para sempre.
Olhe um forte abraço e boa semana para si.
PS: Ainda gostava de erguer a espada do D. Nuno, deve ser uma sensação, que só de escrever já me sinto mal.
Abraços
Nada. V� "visit�-lo" � Igreja do Santo Condest�vel a Campo de Ourique.
Um abra�o
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