LENDO A IMPRENSA DO FIM DE SEMANA

Ainda no "DN" (desta feita na "Notícias Sábado" de ontem) o terrorista, ou herói da liberdade, consoante a perspectiva (a da casa é, obviamente, a primeira), Camilo Mortágua, que em 2005 foi condecorado pelo Senhor Bensaúde, que ocupava então a cadeira de Belém, com aquela ordem que pelos vistos foi criada para condecorar malfeitores (a dita Ordem da Liberdade), pelos "insígnes serviços" prestados no decurso da sua militância na LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária) de "revolucionário romântico" (hão-de reparar como são lindos os adjectivos quando aplicados aos terroristas de esquerda), afirmou em extensa entrevista pejada de lindos e não menos românticos atributos que:

"Contra a violência da ditadura, toda a violência se justifica. Uma vez adquirida a liberdade, nenhuma violência é justificável".

Sabem bem que nesta casa não se advoga a violência política, antes se preferindo o debate em que a superioridade das ideias afunda na chafurdice os dejectos intelectuais vigentes... Mas tendo em conta a ditadura que se vive e a manifesta ausência de liberdade se alguém pega nestes conceitos do "comendador" ainda se arrisca a ser condecorado com a "Torre e Espada", mas creio bem que nestes casos, contra esta ditadura e manifesta falta de liberdade, tomaria a forma de TIR. Sinais dos tempos...

Ainda na imprensa e sinal dos tais dejectos intelectuais vigentes, um tal de João Goulão, ao que parece presidente do muito meritório Instituto da Droga e da Toxicodependência (esta malta que nos (des)governa inventa com cada coisa), afirma que: "No futuro, as drogas serão uma escolha de cada um". Por mim está tudo dito e comprovado o mérito e interesse do Instituto... Mas sempre podemos afirmando como o tal Goulão que é com as drogas e o resto, tal a campanha de destruição de valores e normalidade que se vai fazendo, fique tudo ao livre arbitrio da malta. As drogas, as violações, a pedofilia, a zoofilia e outras aberrações da moda. Sim, porque ou há liberdade ou comem todos... Francamente, tanto "politicamente correcto" mete-me nojo...

Felizmente nem tudo é mau. Pacheco Pereira lembra, contra a corrente, que: "O discurso politicamente correcto não pode incorporar a violência da extrema-esquerda, mesmo quando ela é absolutamente evidente". Menos mau, "salva-se o convento"...