13 dezembro 2007

ESTADO DE SÍTIO EM LISBOA OCIDENTAL?

Quem hoje tivesse o infortúnio de ter que passar na zona de Lisboa Ocidental, cuidaria que Portugal ou mais concretamente Lisboa, estaria à beira do estado de sítio. Era tal o aparato policial (fardados, à paisana, com e sem coletes florescentes), os carros de bombeiros, os helicópteros, os "snipers" nos telhados, as baias e protecções que se estendiam desde a Rua da Junqueira até ao Centro Cultural de Belém, passando para lá das estátuas do grande Albuquerque e da fonte monumental da Praça do Império que se cuidaria estar perante magna calamidade.
Afinal não, era somente a assinatura por duas dúzias (ou serão talvez um pouco mais) de traidores vende-pátrias do famigerado "tratado de Lisboa" (que a má sorte e a persistência do criminoso Sócrates tudo fizeram para manchar o nome da capital). Perante tal aparato: trânsito cortado, circulação pedonal condicionada e proibida em certas áreas, ausência de transportes públicos com manifesto incómodo para quem trabalha e se tem que deslocar, cuidei que teria sido melhor irem algures para o deserto ou para um batelão no meio do Tejo. Pois assim, a haver alguma atentado não nos estragariam os Jerónimos ou o Museu dos Coches, que aqueles trastes, isso seria de menos...
Quando me vinha embora passando ao lado do grande Albuquerque (que se descesse do alto da sua coluna ainda cortaria um narizito ao Barroso e ao Sócrates como no Índico fazia aos que eram inimigos de Portugal) , em tom irónico disse aos dois agentes da Polícia que estavam no sopé do monumento: "guardem bem este que os actuais nem vale a pena", ao que me retorquiram com um esclarecido: "lá isso é verdade"!
Nem tudo está perdido...

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1 Comments:

Blogger Flávio Gonçalves said...

Essa gente tem muito medo do povo, foram supostamente eleitos pelo apoio do povo, mas na prática têm um pavor de morte do povo.

quinta-feira, 13 dezembro, 2007  

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