10 maio 2009

NÃO FALTÁMOS (SOB A BANDEIRA DO CONDESTÁVEL)

Muitos Portugueses, jovens Portugueses de amanhã e mesmo famílias inteiras não faltaram à chamada.

É cada vez mais importante manter vivo o legado do Condestável e do seu exemplo de serviço à Pátria.

Os parabéns aos Paroquianos do Santo Condestável que, com o seu empenho e devoção, transformaram esta tarde num dia memorável.

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2 Comments:

Blogger Joaquim M.ª Cymbron said...

Diante das fotografias aqui exibidas, cresceu a minha pena de não ter estado presente. Mas se nem meios financeiros tenho para me deslocar a Condeixa, como podia eu baixar a Lisboa?

Esta a triste situação, a que me reduziu a canalha que infecta o solo bendito de Portugal.

Magistrados sem pundonor, que me executam como se fossem onzeneiros e que criam um sentimento de impunidade no meio de uma família esquecida da honra, sempre proclamada e observada nas gerações passadas, mas que hoje se entretém em privar do necessário quem dizem ser do seu sangue, são os responsáveis pelo que sucede.

Eles e a família que sai favorecida com as suas prevaricações. Uma família, em que um dos seus membros, para conseguir os favores do tribunal, denuncia quem chama de irmão, imputando-lhe este crime nefando: ter sido julgado por acusar Mário Soares de traição à Pátria!

As pátrias são um aglomerado de famílias. E, quando nestas as coisas vão mal, difícil é que andem bem no escalão que lhes está acima. É um facto conhecido que num universo pequeno está o espelho do maior.

A nossa guerra da Independência durou uns bons trinta anos até que se estabelecesse a paz. Nela, o Condestável venceu Castela e triunfou também dos próprios irmãos, que se haviam bandeado com o inimigo. Mas não lhe viria essa força de ser herói e santo?

Como as resistências que enfrento não se comparam à força que, então, ameaçou tragar Portugal, eu, apesar de 'bicho da terra tão pequeno', ainda conto ganhar.

Pese embora o que este comentário encerra de pessoal, entendi enviá-lo porque acho que são os exemplos vivos as lições que os outros escutam com maior atenção. E quando esses relatos descrevem factos impressivos que se encaixam nos grandes eventos e se reflectem noutras dimensões, parece-me que é um dever fazê-lo.

É que, infelizmente, o que aqui narro, não será caso único no que este tem de substancial!

segunda-feira, 11 maio, 2009  
Blogger Maria said...

Acabei de ler o seu comentário. Como sempre um pungente testemunho do que lhe vai na alma. O seu caso é muito difícil Joaquim mas não esmoreça, tudo passa. Tudo neste mundo tem um princípio e um fim. Até este inferno que nos é dado viver - para o qual infelizmente todos nós, em parte ou na totalidade, contribuímos - tê-lo-á. O nosso mal foi termos acreditado neste bando de ladrões e criminosos vestidos com peles de cordeiro, a quem, num momento de loucura, de amnésia colectiva, ou mais correctamente por uma ingenuidade atroz, entregámos Portugal. Mas isto há-de acabar, tem que acabar. Deus, através da natureza, dá-nos exemplos maravilhosos de como o desespero não pode durar para sempre. Após largos períodos de céu plúmbleo há sempre o despontar de um sol radioso que nos enche o coração d'alegria. Já pensou por um instante como um simples dia de sol nos pode dar tanta felicidade interior (atenuando em parte a tristeza infinita ao ver o estado em que Portugal se encontra)? Diria que se aproxima à que nos enche de paz espiritual quando estamos em comunhão com Deus. Afinal o sol é a própria vida. Por alguma razão os antigos egípcios - e porque o verdadeiro Deus ainda não se havia revelado - adoravam o nosso astro-rei como um deus, eles sabiam que sem ele não poderia existir vida.

Deus nunca nos abandonou verdadeiramente desde que existimos como país - quem sabe se este interregno de 35 anos não foi, não é, precisamente para pôr à prova (como em outros períodos históricos) a nossa fidelidade para com Aquele que sempre nos protegeu como país e como povo? - não seria agora (o curto espaço de tempo que medeia entre 1974 e 2009 na longa História de Portugal, é nada) que Ele o iria fazer.
Eu tenho muita Fé em Deus. Não deixe o Joaquim que a sua Fé (eu sei que a conserva) o abandone. Não se esqueça que a Fé pode tudo. Algo de menos bom que em determinada altura nos pareça insuperável, no momento seguinte, por um surpreendente acaso do destino (eu diria que com a mão de Deus) tudo se altera para melhor, não raro numa reviravolta de 360 graus. Quando uma graça porque tanto ansiámos e rezámos nos é concedida, a nossa Fé e gratidão para com Deus que já são imensas, reforçam-se mais e mais. Eu tenho a prova disso. Nos vários períodos da minha vida em que recorri a Deus com profunda devoção, todos os meus pedidos foram satisfeitos. É assim que sempre procedi e é assim que me sinto bem.

Deus vai ajudar Portugal. Tenho a certeza absoluta disso. Quando? Deus não avisa, fá-lo quando menos esperarmos. Mas que não se duvide, nós como povo temos que contribuir com a nossa quota parte. Tomemos como exemplo sagrado e verdadeiro, a valentia, a heroicidade, o empenho absoluto e a vontade férrea, que, conjuntamente com uma devoção inexcedível a Deus, forneceram a D. Nuno as ferramentes materiais e espirituais de que se muniu para levar de vencida o inimigo. Sem qualquer uma delas os seus gloriosos feitos ter-se-iam tornado inexequíveis.

Os norte-americanos adoptaram uma filosofia de vida que é mais um lema e que um amigo nosso, como bom americano que é e curiosamente não religioso, cita frequentemente: Deus ajuda quem se ajuda a si próprio. Eles acreditam profundamente noutro: quando desejamos com genuína Fé que determinada coisa boa aconteça, ela acaba por acontecer mais tarde ou mais cedo.
Com todos os defeitos que os americanos possam ter, nestes dois casos eles têm carradas de razão.
Maria

terça-feira, 12 maio, 2009  

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