02 dezembro 2009

REFLEXÕES SOBRE O DIA DE ONTEM

1º de Dezembro de 2009, ao invés de uma alegre celebração em memória dos que em 1640 nos resgataram da opressão espanhola, o dia de ontem foi sobretudo um dia de júbilo para federastas com a celebração do famigerado tratado europeu (que atempadamente travestiram de tratado de Lisboa) que entrou finalmente em vigor a arrepio da vontade dos povos da Europa. Cada vez mais se torna evidente, ante a linguagem dos políticos federastas, que o povo pensa de modo profunadamente diferente da classe política (que supostamente os representa), possui anseios bem diferentes daqueles e que não se revê no que dizem os meios de comunicação. Mas adiante. Nas cerimónias oficiais do motivo que determina o feriado de ontem (a Restauração da Independência), niguém do (des)governo se faz representar e as cerimónias vão-se mantendo, graças à preseverança e tenacidade da SHIP, cada vez mais restritas àqueles que não desistem de um Portugal soberano e independente. São comemorações semi-públicas, apenas... O Estado, enquanto tal, não celebra este dia. estranho, no mínimo... Por mim convidava a participar nas mesmas o governo autonómico da Catalunha (que, estou certo, aceitaria) e veriam o sururu que se montava... Os partidos políticos alheiam-se da cerimónia em que se celebra a independência da Pátria, excepção feita ao PNR e PPM, o que diz muito, talvez tudo... Resta aos Portugueses tirarem as devidas ilações...
Como sempre no 1º de Dezembro e no 10 de Junho para mim não há feriado. Ontem lá estive, acompanhado de talvez menos de duas centenas de patriotas que ainda não baixaram os braços, entre eles os meus filhos mais velho e mais novo que lá foram depositar a coroa do Grupo dos Amigos de Olivença (eu ajudei a colocar a do PNR). Como pai foi um enorme orgulho e a certeza de que, no que me diz respeito, a semente está lançada. O patriotismo jamais se questionou na minha família e assim continuará.

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