AS PRESIDÊNCIAIS...
Confessei aqui ontem a minha virgindade em matéria de presidenciais, o que é absolutamente verdade. Monárquico (legitimista ou tradicionalista, como preferirem), nunca senti a pulsão de votar nestas eleições, mesmo ante o coro constante de suplica dos circundantes, insígnes advogados do mal menor (sempre tão activos no nosso país), e que, não raras vezes, conseguiam lobrigar um candidato "de direita" onde eu apenas via mais do mesmo. Matizes e aparências em vez de essência, nada mais. Mau feitio meu, seguramente. Quero lá saber de males menores. Ou excelência ou ralé, cada vez mais me convenço que os meios termos, e meias-tintas são o pasto dos mediocres. Irra, que com a idade fico cada vez "pior". Como diz o meu queridíssimo amigo e camarada José Carlos, "não ganhei todas as vezes que lutei, mas deixei de ganhar todas as vezes que não lutei", sábias palavras nas quais cada vez mais, todos, devemos meditar.
Voltando aos presidentes, na generalidade acheio-os todos maus e, sobretudo, representantes de um regime no qual me não revejo, minimamente e que, comprovadamente, sai mais caro que a Monarquia.
Vem esta arenga a propósito da anunciada candidatura do meu amigo e camarada José Pinto-Coelho, na qual, esclareço (aliás já aqui o declarei) o acompanharei, sem crença nem convicção é certo, mas isso, sabe-o ele também, advém da nossa comum opção de regime.
Ontem "O Diabo", numa curta pergunta, questionava-o se não se tornaria numa espécie de Garcia Pereira da "direita" que a tudo se candidata sem nunca ganhar uma eleição. Internamente, no seio do PNR, alertei para esse excesso de exposição, advoguei outra solução que não colheu, agora é seguir em frente. Agora o Zé esclarece que, uma vez mais, o propósito de candidatura é dar a conhecer a alternativa Nacionalista, arriscar sempre e mais, combater. Ao menos não é como os outros e não se arma (coisa impossível de atingir) em presidente de todos os portugueses... Igualmente não se furta ao combate, posição de tantos notáveis de "direita" que querem empurrar para o mais elevado magistério da Nação.
Não será o ideal? Seguramente que não! É aquele que se disponibilizou para o combate e que urge apoiar.
Etiquetas: A Monarquia do Norte, António Garcia Pereira, José Pinto-Coelho, PNR, Presidente da República, República
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