PRISTINA, KABUL, BAGDAD?

Não, não se trata da imagem de nenhuma área problemática distante de nós. Trata-se da imagem da guerra étnica e sobretudo contra a autoridade às nossas portas, um tema que os bem-pensantes, "modernos" e sobretudo politicamente correctos, pretendem ocultar (ou travestir de "problemas sociais"), mas que as imagens e a cada vez maior consciência de muitos Portugueses insiste em desmentir.

No famoso bairro da Bela Vista, às portas de Setúbal, não nas longínquas paragens do Afeganistão, um gang "marcou" um agente da PSP no decurso de uma operação no bairro, já foi ameaçado, já lhe rasgaram os pneus do carro e finalmente de Terça para Quarta-feira, por volta da uma da madrugada atearam-lhe fogo ao carro.

Várias ilações devem ser extraídas e todas serão ditas em linguagem clara para que todos percebam:

1. Em bairros de criminosos, delinquentes e gentalha que não respeita a autoridade as acções devem sempre ser executadas de cara tapada. Parece mal? Admito que sim, mas seguramente proteje a autoridade da escumalha que, como se vê, um vesgo e permissivo sistema judicial e prisional claramente proteje;

2. É tempo de responder à força, não já só com força apenas, mas com força extrema, que faça esta gentalha entender que não são impunes e que a polícia pode, e deve, atirar a matar sem ter que se sujeitar a preencher formulários e sujeita a processos disciplinares;

3. É tempo de inverter a cultura dominante em que os criminosos são "um pobre produto da sociedade (capitalista, presumo...)" e os polícias uns malandros que não respeitam os direitos à diferença.

Basta de hipocrisia e de conversas mansas a respeito de uma criminalidade que não para de crescer e que, ou é eficazmente combatida, ou se alastrará cada vez mais.

Enquanto não houver coragem para estas mudanças continuaremos a ser pasto de criminosos, delinquentes, "jovens" e "gangs".