03 julho 2012

BÁRBARIE À SOLTA EM TIMBUKTU (MALI)


"A destruição é uma ordem divina" é esta a “explicação” para a selvajaria que se abate sobre a vila mítica de Timbuktu, designada como a "cidade dos 333 santos" e que a UNESCO classificou como património mundial.
O bando de selvagens pululantes, sempre aos gritos de Allahu Akbar (pois claro, o seu “deus é grande”, serve para tudo: matar, estragar, estropiar, vergastar e mais um largo etc.), depois dos mausoléus de santos (islâmicos, entenda-se, para se atestar da maior “clarividência” das gentes…), ameaçaram atacar as mesquitas da cidade, afirmando agir "em nome de Deus" e em represália contra a decisão da UNESCO de 28 de Junho de inscrever a cidade de Timbuktu na lista do património mundial em perigo. Como se vê a UNESCO não tinha qualquer razão… Mas enquanto se lembrarem dos Budas destruídos pelos talibans já se sabe o interesse desta horda fanática pelo património…
Os terroristas islâmicos (é estranho que quase ninguém, afectados por eufemismos que nunca podem ser aplicados a não europeus e, entre estes, de preferência aos de extrema-direita…) de Ansar Dine (que afirmam ser aliados da Al-Qaeda), pretendem impor a shariah (lei islâmica) em todo o território do Mali.
Face aos sucedido um procurador do tenebroso, e sempre tão politicamente correcto, Tribunal Penal Internacional declarou que a destruição de bens em Timbuktu podia ser considerada como "crime de guerra" passível de ser levado a julgamento. Um bonito gesto quixotesco pois jamais apanharão esta canalha…
Estas “esclarecidas” criaturas que não reconhecem a autoridade nem das Nações Unidas nem do Tribunal Internacional, afirmam que, "O único tribunal que nós reconhecemos é o tribunal divino de Shariah (...) A destruição é uma ordem divina (...) Temos que fazer isto para que as gerações futuras não fiquem confusas e comecem a adorar os santos como se fossem Deus".
Ai se fosse noutro continente e outras as gentes...

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