INTEGRAÇÃO
É talvez a maior “balela” dos actuais censores do
politicamente correcto, ufanosamente defensores, ante a pilha de cadáveres que
se vão acumulando na Europa, dos “valores da Europa” que dizem eles, com o ar
mais sério, ser os da Revolução Francesa… como se a Europa tivesse nascido em
finais do século XVIII, dos rios de sangue e assassinatos arbitrários que
brotaram dos gritos de “liberdade, igualdade e fraternidade”.
A palavra integração provém do étimo latino “integrare”,
“tornar inteiro, fazer um só”, algo que pressupõe, portanto, aceitação e
partilha de valores.
Trata-se, assim de uma acção com o obectivo de constituir um
todo, de completar um todo com as partes, fazendo com que alguém ou algo passe
a pertencer a esse todo.
É assim impossível, integrar, quem se opõe – desde que aqui
nasce, ou chega – aos valores das sociedades europeias que os acolhem. A Europa
não possui os valores da Ásia ou África, nem deve ser fadada para nova Babel
(quando essas mesmas pessoas tão acerrimamente defendem os valores, tantas
vezes hostis aos da Europa, dessas paragens) o resto são cantigas ou contos de Hans
Christian Andersen que tantos cegos insistem em ver o “rei vestido”. E não
venham com a cantilena da xenofobia… estar atento é diferente de assobiar para
o lado para defender o indefensável mas que parece bem…
Mas claro, o grande perigo disto é o crescimento do nacionalismo (os que defendem os valores da Europa tradicional, anterior a 1789). Não há paciência...
Etiquetas: Europa, Integração, Politicamente correcto, Terrorismo
1 Comments:
O nacionalismo europeu e a religião cristã já fizeram na Europa pilhas de cadáveres milhares de vezes maiores do que as dificuldades de assimilação do islamismo.
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