06 outubro 2006

REGRESSO DA CORTINA DE FERRO

O cowboy alucinado que, para temor e grave problema mundial, preside aos destinos da única super-potência mundial actual, auto-arvorada em polícia universal de há, demais, anos a esta parte, decidiu agora re-editar um conceito que tanto criticou no passado (não pára, jamais, de me surpreender a capacidade dos "américas" em fazerem em proveito próprio aquilo que criticam nos territórios alheios...), o da cortina de ferro.
Pelos visto de nada valeu o esforço de J.F.K. em proferir, há anos atrás, a sua famosa expressão na língua de Goethe, "Ich bin ein Berliner"...
Mudam-se os tempos e as vontades e os camaleónicos EUA acham agora que os motivos económico-sociais são mais fortes e atendíveis do que os políticos de outrora na Europa e decidem construir uma cortina de ferro na maior parte do troço da fronteira com o México. O custo? Uns irrisórios 200 milhões de contos...
Sendo, naturalmente, defensores de que os Estados devem , antes do mais, atender ao seu bem-estar, só não entendemos porque é que esse direito é apenas legitimado aos "américas" e seus comparsas (aliás já os seus discípulos/mestres[?] da entidade sionista haviam promovido idêntica obra com o seu beneplácito) e negado aos demais, olimpicamente relegados para miríficas listas de ameaças à estabilidade, integrantes de um qualquer eixo do mal ou singelos terroristas.
De facto, as ditaduras possuem muitas formas. Cada vez mais a dita democracia é uma delas...

1 Comments:

Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

São doutas e belas as considerações, dotadas de conhecimento q.b., embora a sua definição de ditadure pudesse merecer bastos reparos. Mas a verdade é que foge ao tema do postal, não há aqui qualquer confusão entre nómeno e fenómeno, apenas algo que na nossa terra se sumaria dizendo: "o pior cego é aquele que não quer ver...
Que etnia ou raça continha a velha cortina de ferro ??? Parece-me que o amigo vive atormentado com o Nazismo...

sexta-feira, 06 outubro, 2006  

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