29 março 2007

JÁ NÃO NOS BASTAVA A INDEPENDENTE?

É para isto que ando a pagar um curso? É a dúvida legítima e actual de muitos pais norte-americanos. A moda de publicações de teor erótico ou mesmo pornográfico pegou entre os alunos das mais prestigiadas universidades daquele país. A vestusta Harvard, a nova-iorquina Columbia e a provecta Yale não escaparam à tendência. Em Harvard, a Universidade mais rica do mundo e seguramente uma das mais conceituadas, revistas como a Boink (palavra usada para sexo informal) ou a H Bomb dominam o panorama, de Yale chega-nos a “Sex Week at Yale” conhecida como Sway ou mesmo a mais comedida “Outlet” de Columbia, todas se caracterizam pelo denominador comum de serem feitas de e para a comunidade académica e possuem no sexo o seu fio condutor.
Não deixa de ser estranho que naquela tão puritana - quanto paradoxal - sociedade onde as imagens explícitas de sexo são vetadas na televisão e a inocente Playboy vê a sua venda proibida nas grandes superfícies, surja no meio académico tal avidez de sexo e pornografia, ou talvez não... Mas antes de mais considerandos trata-se, de facto, de uma sociedade estranha e profundamente decadente. Assim, para além de aspirarem a um Pulitzer, ou eventualmente um Nobel os estudantes americanos (aqueles que tenham um palminho de corpo, entenda-se) podem ainda, por quantias que não excedem os 250 dólares, atingir a notoriedade como estrelas porno.
Como diria o impagável pequeno gaulês: “Estes americanos são loucos”.
Por cá não consta ainda que o Arouca ou o Verde se tenha envolvido em tais experiências, nem os alunos da UnI que demosntram a sua energia de outro modo...

Etiquetas: , , , , , , , ,