MÁRIO LINO VISITA A PENÍNSULA DE SETÚBAL
Confrontado com as críticas generalizadas às suas afirmações, segundo as quais a Península de Setúbal era um deserto despovoado e desprovido de quaisquer equipamentos e gentes, Mário Lino, ministro das Obras Públicas do Governo chefiado por José Sócrates, deslocou-se a esta região para justificar as suas polémicas declarações.
Dessa visita, que a foto documenta, pode verificar-se que a razão - como sempre - está do lado do governante. No final, Mário Lino (o segundo da primeira fila, a contar da direita), que se fez acompanhar por diversos secretários de estado, assessores e adjuntos, para além de um conjunto de investidores com interesses na Ota, disse à comunicação social que a Península de Setúbal está em condições de começar a abastecer com areia as zonas do litoral do país que estão a ser afectadas pela erosão marítima, mormente a Costa Norte e a Costa de Caparica.
Lúcido e bem disposto - e com a elegância argumentativa que o caracteriza - esclareceu que o governo não inviabilizou o novo aeroporto na Ota por a Península de Setúbal ser um deserto, mas que foi precisamente o contrário, ou seja - e citamos - «temo-nos esforçado por transformar esta região num deserto, para podermos agora dizer que na Ota é que o aeroporto fica bem». O ministro disse ainda que, «para o sucesso do governo ser completo, falta a Secil e as pedreiras arrasarem a Serra da Arrábida, que se está a revelar um grande entrave aos nossos objectivos».
A terminar, Mário Lino acrescentou que «é também por isso que o senhor primeiro-ministro insiste tanto na co-incineração na Serra da Arrábida, esse monte de pedras sem qualquer sentido».
Dessa visita, que a foto documenta, pode verificar-se que a razão - como sempre - está do lado do governante. No final, Mário Lino (o segundo da primeira fila, a contar da direita), que se fez acompanhar por diversos secretários de estado, assessores e adjuntos, para além de um conjunto de investidores com interesses na Ota, disse à comunicação social que a Península de Setúbal está em condições de começar a abastecer com areia as zonas do litoral do país que estão a ser afectadas pela erosão marítima, mormente a Costa Norte e a Costa de Caparica.
Lúcido e bem disposto - e com a elegância argumentativa que o caracteriza - esclareceu que o governo não inviabilizou o novo aeroporto na Ota por a Península de Setúbal ser um deserto, mas que foi precisamente o contrário, ou seja - e citamos - «temo-nos esforçado por transformar esta região num deserto, para podermos agora dizer que na Ota é que o aeroporto fica bem». O ministro disse ainda que, «para o sucesso do governo ser completo, falta a Secil e as pedreiras arrasarem a Serra da Arrábida, que se está a revelar um grande entrave aos nossos objectivos».
A terminar, Mário Lino acrescentou que «é também por isso que o senhor primeiro-ministro insiste tanto na co-incineração na Serra da Arrábida, esse monte de pedras sem qualquer sentido».
(Recebida por e-mail do meu amigo e camarada Cajó, embora, presumo, de autoria desconhecida e a que acrescentei alguns retoques)
Etiquetas: Actualidade, Humor, Mário Lino
2 Comments:
Como não conheço mais nehuma forma de contactar o autor deste blog para dar a conhecer uma situação vergonhosa que está a ocorrer, deixo aqui a minha revolta e o meu contributo:
Vejam isto: http://futebolar.portugalmail.pt/artigo/20070424/portugal-ofereceu-estadio-a-cidade-palestiniana-de-al-kahder
"O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento , vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais."
Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina. Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade Universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.
A bem da Nação
Traidores para a forca
Ora nem mais.
Traidores para a forca, venham de onde vierem!
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