THE WHO EM LISBOA
Actua hoje em Lisboa, no Pavilhão Atlântico, uma das bandas mais míticas e seguramente influentes da história do rock, surgida em 1964, ou mais correctamente o que dela resta, os "The Who" (para mim uma das melhores de sempre, perdoem-me as legiões de fans dos Beatles e dos Stones) e indiscutivelmente a melhor banda ao vivo (opinião na qual sou "secundado" pela insuspeita Rolling Stone Magazine). Para os leitores da minha geração (e sobretudo para os um pouco mais velhos, mas também muitos jovens) os "The Who" foram um marco inultrapassável. Quem não recorda o albúm "Who's next" ou a notável ópera rock "Tommy"? Os "The Who" (da esquerda para a direita: Pete Townshend, Roger Daltrey, Keith Moon e John Entwistle), dissolveram-se oficialmente em 1983 (superando, durante breve período, o revés da morte do baterista Keith Moon em 1978) já com Kenney Jones no lugar de Moon. Entwistle morreria em 2002.
O que hoje chega a Lisboa é o refugo de uma enorme banda. De facto, os "The Who" dificilmente existem sem a poderosa e criativa bateria de Moon e sem o mágico, poderoso, ritmado e criativo baixo dedilhado (como jamais voltou a surgir...) por Entwistle. A energia de Townshend é uma pálida imagem bem como a voz (outrora poderosa e sem paralelo) de Daltrey. O que hoje chega a Lisboa é a imagem decrépita e arrastada daqueles que não sabem que para tudo na vida há um tempo. E os que os vão ver estarão animados, por certo, de alguma necrofilia...
O que hoje chega a Lisboa é o refugo de uma enorme banda. De facto, os "The Who" dificilmente existem sem a poderosa e criativa bateria de Moon e sem o mágico, poderoso, ritmado e criativo baixo dedilhado (como jamais voltou a surgir...) por Entwistle. A energia de Townshend é uma pálida imagem bem como a voz (outrora poderosa e sem paralelo) de Daltrey. O que hoje chega a Lisboa é a imagem decrépita e arrastada daqueles que não sabem que para tudo na vida há um tempo. E os que os vão ver estarão animados, por certo, de alguma necrofilia...
O inolvidável “My Generation” na televisão em 1967
Um intemporal “Behind Blue Eyes”
“Baba O’Reilly”, sem mais comentários ...
Um “Baba O’Reilly” actual, em esforço, artificial, irreconhecível…
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