RESCALDO DO 10 DE JUNHO
Passou mais um 10 de Junho. Dia cheio e pleno de actividade. E que teimou en contrariar as pesimistas previsões da meteorologia. Na realidade, após uma pouco insitente chuva matinal tentava lembrar-me e não me ocorria, desde há muito anos, de um 10 de Junho sem sol. Como esperado o astro-rei lá apareceu em todo o seu esplendor e a meio da manhã estava um dia como é habitual.
De acordo com o programa que aqui vos deixei fui de manhã para o Monumento aos Combatentes. Muita gente como habitual, embora, talvez, um pouco menos que no ano anterior. Algumas faltas de vulto a registar mas que aqui não serão expostas para opróbrio dos faltosos. Lugar de encontro de velhos, mas também alguns novos, camaradas que, como habitual e terminadas as "hostilidades" encontraram dets feita no excelente restaurante "Campos" (na Av. Filipe Folque) o "porto de abrigo" sempre importante em tais ocasiões. Uma mesa de 30 e muitos comensais de diversificadas gerações (Pai, filho e neto) que asseguram a continuidade da celebração deste dia em que a Pátria nos exige que esqueçamos ser feriado.
Após o lauto repasto (que publicamente se agradece ao Senhor Campos, comando, que deixou mais cedo as comemoração para nos proporcionar a agradável e simpática refeição), uma parte dos comensais destroçaram com rumo ao largo do Príncipe Real de onde partiria, rumo ao Largo Luís de Camões, a manifestação do PNR.
Terminada a marcha e perante as mais de 300 pessoas, o presidente do PNR e candidato às eleições intercalares em Lisboa, José Pinto-Coelho, lembrou que «Camões que afirmou "morrer com a Pátria" num país ensombrado pela tragédia de Alcácer-Quibir e pela ameaça castelhana» e que hoje, mais de quatro séculos volvidos, também «Portugal vive ensombrado, desta feita pelo federalismo de Bruxelas, pelas ameaças à independência nacional, pela invasão imigrante, pelos lóbis e grupos de interesses e pelo ataque desmedido aos valores sagrados da nossa civilização». Sem tibiezas acusou as demais forças políticas pelo papel que lhes cabe na destruição de Portugal, esquecendo os seus heróis e mártires, Pinto-Coelho evocou «o Rei-Fundador e quantos permitiram o nascimento de Portugal», lembrando a seguir «aqueles que se bateram em Aljubarrota, nos Atoleiros, em Valverde. E também quantos pelejaram no Montijo, no Ameixial, nas linhas de Elvas, em Montes Claros. Trazemos connosco os Restauradores de 1640 e quantos aguentarem as guerras da independência, dos heróis do século XVII aos combatentes do Ultramar no século passado». O presidente do PNR afirmou também querer «congregar, em torno do PNR, todos os nacionalistas, de todas as tendências e sensibilidades». Por fim, Pinto-Coelho não deixou de referir a perseguição política de que o partido e alguns dos seus militantes foram vítimas e, em referência às eleições intercalares, adiantou algumas das medidas que preconiza para resolver os problemas mais graves da cidade de Lisboa.
P.S. E não é que em Setúbal algumas centenas de berberes assobiaram o Senhor Sócrates mais o inefável Lino? Não se faz...realmente
Etiquetas: 10 de Junho
4 Comments:
essa das 300 pessoas é mesmo para rir, alias chorar a rir, é que nem 100 lá estavam.
Olha Pantera,
Brincar é uma coisa, mentir é outra, bem mais feia ...por sinal, porventura contaste-as? É que eu sim...
Mas acalma-te, falamos da manifestação do PNR e não da do PND...
Ahahaha..eu também as conto... pelas fotos meu caro, mas já agora diga lá quantas eram ? Não faça disso segredo nenhum, ou então mostre fotos mais elucidativas sff!
Isso da nova democracia até tem piada, mas na Madeira até era bem mais engraçado dizer isso
Não te esqueças é do almoço que me vais pagar em breve :)
Tschüß Tschüß
um abraço
Mais de 250 pessoas.
E para tristeza tua pelo menos 3 pessoas uma com os filhos se juntaram à marcha e uma senhora perguntando se era do PNR aplaudiu da janela...
Que bem que me vai saber a entrada de gambas...
Um abraço
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