SEGUINDO O CONSELHO DO MESTRE...

A história com algumas adaptações relativamente ao livro de Isherwood, sempre compreensíveis em teatro, quase faz desaparecer do triângulo sexual (Sally/Maximilain/Brian) o nobre alemão Maximilian, do qual se ouve apenas o nome, e transforma Brian em Cliff Bradshaw.
Como habitual neste mundo "politicamentecorretês" apresenta-se a Alemanha da República de Weimar, aquela dos milhões de desempregados, das dívidas galopantes, da fome e muitos outros benefícios como um mundo de festa, de alegria e concomitante deboche. Enfim fixações e monomanias...
Para além de Feist e Ana Lúcia Palminha (no papel de Sally) algumas "peças" encontram-se muitos furos abaixo do que se espera num teatro musical. Mesmo assim, até ao final, a coisa mereceia o aplauso.
Trágica no final aquela metáfora da entrada na câmara de gás (não sabemos se de homossexuais, de judeus ou de quê, porque o cuidado nos trajes e pormenores históricos é nulo...) perfeitamente escusada mas muito de acordo com os "valores para a cidadania"... Enfim tolices do "politicamentecorretês".
Deixo-vos com dois cheirinhos do filme homónimo para desenjoar...
Etiquetas: Cabaret, Diogo Infante, Teatro
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home