20 novembro 2008

PARA MEMÓRIA FUTURA...

Ou retomando o tema aqui abordado, e não obstante a obcessiva busca de ligações à extrema-direita (já pensaram que uma vez eliminada esta hipótese mais nenhuma se apresenta... não acham estranho?), a conselheira da Comissão de Ética e Segurança no Desporto, a socióloga Salomé Marivoet, afirmou ontem ao insuspeito "Diário de Notícias" que a claque em apreço:
se demarca da subcultura ultra, de resto a única claque a assumir-se desse modo (p. 40)
e
Apesar de em algumas claques portuguesas se encontrarem membros afectos a organizações da extrema-direita, sou levada a afirmar com base nos estudos que tenho realizado, que esta não será a realidade dos No Name Boys (p. 41).
E por aqui se fina a coisa. Qual é então a realidade dos No Name Boys? Ou esgotando-se o filão da extrema-direita não há outros? Ou esgotando-se essa ligação outras são irrelevantes? Ou não sendo de extrema-direita as actividades criminosas restringem-se a apenas isso, embora caso contrário fossem parte de um tenebroso plano urdido por esses "facínoras"?
Não há, de facto, paciência para tanta parcialidade e vistas estreitas travestidas de ciência...

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