18 outubro 2009

EM REDOR DOS PARVOS...

No vetusto "Diário de Notícias" de ontem um jornalista muito "politicamentecorretês" (como o são quase todos agora...), discorria, de acordo com a "main stream" e esta travestida ditadura de democracia, sobre o facto de o BNP ter deixado de ser só para "parvos brancos" para ter passado a ser para todos os "parvos britânicos". Enoja já esta tendência de termos que pensar do mesmo modo e seguindo a cartilha democrática (ao menos na ditadura não existe a hipocrisia e a necessidade de afirmar liberdade onde ela, na realidade, não existe).
Nesta decadente Europa aberta a todas as aberrações e anormalidades não há mesmo lugar para o pensamento diferente, tudo o resto é admissível e louvado...

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4 Comments:

Blogger pvnam said...

A questão dos "parvos brancos" é uma realidade... visto que estamos perante o seguinte facto: só os OTÁRIOS - da FN, do BNP, do PNR, etc - é que não querem ver aquilo que 'salta à vista':
-> os negociatas-fáceis (a maioria dos europeus)... não são de confiança...
-> Os predadores... são insaciáveis...

OBS:
-> NEGOCIATAS-FÁCEIS: a maioria dos europeus são seguidores daquela 'grande tradição europeia': negociatas fáceis tipo -> exploração de escravos, roubo de territórios a povos indígenas, mão-de-obra servil imigrante ao preço da chuva, etc...
-> PREDADORES: existem povos (africanos, asiáticos, etc) que estão numa corrida demográfica pelo controlo de novos territórios...

---> Ora, com negociatas-fáceis [que não são de confiança] e com predadores [que são insaciáveis].. é importante que as pessoas se deixem de palermices (das mais variadas formas e feitios!)... e que assumam aquilo que salta à vista: apenas o SEPARATISMO poderá proporcionar a Sobrevivência da Identidade étnica europeia.

OBS 2: É preciso dizer NÃO à civilização das corridas demográficas... e dizer SIM à civilização aonde todos os povos - quer os de menor rendimento demográfico, quer os economicamente menos rentáveis - possam ter o seu espaço no planeta.

P.S.
A taxa de natalidade baixíssima que se verifica na Europa, revela-nos o seguinte (nota: a repressão dos direitos das mulheres já acabou): os europeus são um povo que apresentam uns Custos de Renovação Demográfica altíssimos: incentivos monetários à natalidade, despesas com a fertilidade dos casais, despesas com a gravidez das mulheres, despesas em Saúde e Educação até à idade adulta, etc... necessários para... se conseguir alcançar a média de 2.1 filhos por mulher.

segunda-feira, 19 outubro, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Estou perplexa...

Já vi e li pessoas defenderem as mais variadas causas e ideias, mas nunca tinha lido algo tão lunático como isto.

Atenção, lunático mas não menos brilhante apesar da teoria ser - a modos que - como um circulo.

Ok, então vamos lá começar: Em 1859 um senhor chamado Charles Darwin publicou uma obra chamada "A Origem das espécies", na qual explica a sua teoria da evolução do homem, explica os meios de selecção natural e a preservação das raças na luta pela sobrevivência.

Mais tarde, em 1944, Hofstadter (um historiador americano), usa o conceito de darwinismo social para descrever aqueles que nos séculos XIX e XX aplicaram as noções de evolução e sobrevivência do mais apto às sociedades.

Na realidade nada disto é novo. É algo que acontece desde o início dos tempos e vai evoluindo na forma, mas nunca na sua natureza (por exemplo: em Esparta, na antiguidade clássica, atiravam as criancinhas deformadas para um poço, na Roménia no final do século XX atiravam-nas para um asilo perdido no meio de nenhures).

Quanto às negociatas fáceis tipo exploração de escravos e apropriação indevida de território indígena... Mmmm... bom na Europa não há territórios indígenas, apesar de que por mim não me importava de considerar a Bósnia-Herzegovina e o Kosovo como tal... Mas não sei porquê insistem em dizer que são Países, tudo bem.

Outra coisa que me também me faz tremer o olhinho é a questão da identidade étnica europeia... Não faço a menor ideia do que isso seja, até porque o espaço - por si só - não chega para caracterizar uma etnia e se ao espaço físico de cada etnia correspondesse um Estado soberano, era o fim da macacada e lá se ía a ideia de que o separatismo proporciona a sobrevivência da "identidade étnica europeia".

A coisa vai ficando um tanto ou quanto mais confusa quando ao mesmo tempo que se critica "a corrida demográfica" dos outros se lamenta a baixíssima taxa de natalidade do próprio.

Enfim, a ideia do separatismo é interessante para dissecar, mas agora não tenho tempo.

quarta-feira, 28 outubro, 2009  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Minha cara leitora, bem-vinda à leitura do "pvnam" a quem aqui sempre franqueio a porta apesar de nem sempre se perceber o que propõe. mas que é uma experiência, é...

quarta-feira, 28 outubro, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Caro HNO,

É sem dúvida uma experiência.

De qualquer forma, a ideia é gira apesar da falta de consistência e de, às tantas, se baralhar todo.

quarta-feira, 28 outubro, 2009  

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