12 março 2010

APENAS O PEDIDO DE DIVULGAÇÃO DE DOCUMENTOS

Anexo o importaante texto, de 27 de Janeiro do corrente ano, do Professor Robert Faurisson e cuja tradução foi por si aprovada sendo, consequentemente, de livre difusão desde que indicada a autoria.


Os registos mortuários de Auschwitz: exijamos a sua publicação!

O jornal francês France-Soir insere um artigo intitulado “Raphaël Feigelson, o francês que conduziu os russos a Auschwitz” (). O dito Raphaël Feigelson sempre mentiu como respira. Em 1945 afirmou que, em Auschwitz, tinham morrido 7 (sete) milhões de pessoas (R. Faurisson, Ecrits révisionnistes (1974-1998), 1999, p. 1731, onde a fonte e as explicações são fornecidas: ).
Nos comentários ouvidos ou lidos actualmente (finais de Janeiro de 2010), os propagandistas e jornalistas têm tendência para dizer que 1.100.000 pessoas, 1 milhão das quais judeus, morreu em Auschwitz. O número apresentado desde 1995 nas 21 lajes comemorativas aí existentes é de 1.500.000. As precedentes, de que existiam 19 em 1990, apresentavam o número de 4 milhões, tal como fora decretado out of hand no julgamento de Nuremberga. Até agora a estimativa mais reduzida dos exterminacionistas é a de Fritjof Meyer em Maio de 2002: 510.000 (“Die Zahl der Opfer von Auschwitz de Zahl. Neue Erkenntnisse durch neue Archivfunde”, Ost Europa, Maio 2002, p. 631-641).
O número real entre Maio de 1940 e Janeiro de 1945 pode ser de 125.000 mortos, para o conjunto de Auschwitz e dos aproximadamente trinta campos seus dependentes. As epidemias de tifo produziram as suas devastações, especialmente em 1942, inclusive entre os alemães, e até entre os médicos principais.
O número de cadáveres em depósito mortuário a aguardar cremação, e depois efectivamente incinerados, foram grafados pelos alemães nos seus “registos de depósito mortuário” (Leichenhallenbücher) mas, até agora, e apesar da minha insistência neste ponto, nunca logrei convencer os nossos revisionistas (ou supostos revisionistas) que se deslocam aos Arquivos de Auschwitz, a exigirem a consulta desses registos. Não entendo esta atitude. O envolvimento em especulações teóricas sobre a cremação ou os crematórios para se chegar ao número possível ou provável de cremações num campo como Auschwitz é pouco interessante, particularmente quando existem ao nosso alcance registos que mostram o número preciso de corpos à espera de cremação.
Pessoalmente, já não posso ir a Auschwitz mas, se pudesse, procederia como fiz em 1975 e, especialmente, em 1976, em pleno período comunista, quando logrei obter do responsável dos arquivos do acampamento, Tadeusz Iwaszko, cópias dos documentos polacos nos quais descobri os desenhos arquitectónicos dos crematórios; esses desenhos haviam sido mantidos escondidos desde a guerra: permitiram-me provar que as alegadas “câmaras de gás” (homicidas) não eram mais que inócuas “Leichenhalle” ou “Leichenkeller”, isto é, simples morgues, quer ao nível da terra quer parcialmente enterradas. Não sabia, então, da existência do Leichenhallenbücher, mencionada, por exemplo, em 1989 (Danuta Czech, Kalendarium der Ereignisse im Konzentrationslager Auschwitz-Birkenau 1939-1945, Reinbek bei Hamburg, 1989, p. 10, 127). Mais do que nunca, exijamos que estes preciosos registos sejam publicados!
Como se vê é nisto que incide o revisionismo: conhecer a História e os seus documentos fundamentais., o que, pelos vistos, nalguns sítios é crime...

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5 Comments:

Blogger Johnny Drake said...

http://revisionismoemlinha.blogspot.com/2010/03/os-registos-das-mortes-em-auschwitz.html

Saudações!


JD

sábado, 13 março, 2010  
Blogger Johnny Drake said...

Camarada, desde sempre tenho acompanhado o seu trabalho com bastante apreço e pode crer que foi com imensa surpresa que vi o meu comentário censurado. Apenas tentei mostrar que esse texto já tinha sido traduzido no blogue que por acaso também tem o privilégio de estar na sua coluna da direita.

Um abraço

JD

sábado, 13 março, 2010  
Blogger José Domingos said...

A história, é conforme dá jeito. Existem documentos que não aparecem, outros não podem aparecer. Lembrei-me dos arquivos da pide/dgs, por onde andarão.

sábado, 13 março, 2010  
Blogger Johnny Drake said...

Tudo isso (arquivos PIDE/DGS) faz parte do "processo democrático"...
Certos pseudo-historiadores dizem que muitas informações lá contidas podem "ofender a memória" dos que já morreram... Sobre os que ainda estão vivos... Eles dizem que "não contribui em nada para o estado da democracia (???!!!!!) actual"...
É só rir...

segunda-feira, 15 março, 2010  
Blogger José Domingos said...

Existem os que ganahm dinheiro, com as memórias dos mortos, estes são por respeito. Há peditórios que já não dou.
Deve haver, é nomes de assalariados, agora antifascistas.

segunda-feira, 15 março, 2010  

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