08 março 2010

DEIXEMOS OS HISTORIADORES FAZER O SEU TRABALHO

Ou a propósito do Editorial do "Diário de Notícias" de Sábado, 6 de Março de 2010, com este título, que podia ter sido assim (o itálico final é do referido Editorial e o restante reescrito por mim):
A Segunda Guerra Mundial foi um enorme cemitério de gente. A Europa e o mundo conheceram alterações dificilmente antes imagináveis. Nos alvores do conflito o outrora poderoso Império Alemão procurava responsáveis pela situação agonizante em que vivia. Entre os vários a que se assacaram responsabilidades encontravam-se os judeus. A chegada dos nacionais-socialistas ao poder não ocultava o destino que lhes estava traçado: a expulsão do Reich e o seu estatuto de não cidadãos nacionais. Alguns partiram, porque tal foi permitido pelos nacionais-socialistas e os que ficaram, durante a guerra, foram deportados às centenas de milhares, homens, mulheres e crianças e em condições sub-humanas, transportados para campos de concentração e empregues como mão-de-obra escrava. O número certo de mortos, seguramente elevadíssimo, é desconhecido, mas à tese das mortes naturais, das resultantes de maus tratos diversos, de execuções e de chacinas pontuais o lobby judaico e o dos “sobreviventes” erigiu uma construção única e inigualável o “Holocausto”, o plano intencional de eliminação de milhões de judeus através de câmaras de gás homicidas, interpretação recusada por muitos pela total ausência de provas e documentos sobre a mesma.
Nos países onde o lobby judaico é forte a tese do holocausto (um genocídio sem paralelo na história) tem força de lei e aqueles que o contestam são encarcerados. “O erro é o mesmo de todos aqueles que tentam legislar sobre a história: estão a roubar o trabalho aos historiadores. São somente esses que têm de dizer se houve genocídio ou não, não os congressistas dos Estados Unidos ou de qualquer outro país”.
Mas que foi efectivamente assim:

Não sei se o jornalista responsável subscreveria o "meu" Editorial mas seguramente que as suas palavras finais são as únicas possíveis na abordagem de um facto histórico.

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4 Comments:

Blogger SOS DIREITOS HUMANOS said...

DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...



"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado



O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA


No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato "JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.



O CRIME DE LESA HUMANIDADE


O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.


A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS


Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos



A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO


A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.



AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5


A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;



A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA


A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.


QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA


A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes do "GEOPARK ARARIPE" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?



A COMISSÃO DA VERDADE


A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue a notícia em seu blog/site, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br

terça-feira, 09 março, 2010  
Anonymous Anónimo said...

E porque é que aqueles que se manifestam contra o que diz a lei são encarcerados? Provavelmente essa lei não represente a verdade.E mais do que não deixarem os historiadores fazer o seu trabalho também querem utilizar a história a seu favor, o que tem causado grandes problemas mundiais ao longo dos últimos séculos.

terça-feira, 09 março, 2010  
Blogger Marcos Pinho de Escobar said...

Parabéns pelo "Seu" editorial. Será que o articulista do Diário de Notícias acham mal que os constituintes de 75/76 escrevam na Carta Magna abrilina que o Estado Novo era fascista? Deixemos a tarefa aos politólogos e historiadores, mas certamente nao aos Rosas, Costas Pintos, Torgais e tutti quanti de turno.
Abraco amigo.

quarta-feira, 10 março, 2010  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Exactamente, meu caro amigo. Deixem trabalhar os historiadores.
Um abraço do lado de cá.

quarta-feira, 10 março, 2010  

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