EUFEMISMOS À PARTE
Eufemismos à parte, ou de cartilhas politicamente correctas, falar de criminalidade em Portugal só possuí uma tinta possível - negra e a mais carregada possível, como se diria em linguagem tipográfica.
Não sei se a pequena criminalidade aumentou ou não, mas a grande e grave, aquela que os Portugueses sentem aumentou e de que maneira. Independentemente de estatísticas travestidas ou de mentiras descaradas por parte dos actores do costume.
Portugal, fruto de uma política de fronteiras escancaradas, transformou-se numa plataforma de rotação de malfeitores (é evidente que a criminalidade também aumentou entre os portugueses que não Portugueses... mas isso também foi um dos manifestos "benefícios" da globalização) que aqui actuam com mais ou menos impunidade, regressam a países de origem e, retornam quando a "coisa" acalma...
Questão não menos importante é a das penas. Hão-de reparar como criminosos repugnantes se tornam em prisioneiros modelo e assim cumprem, em regra, um terço das já escandalosamente baixas penas... Um regabofe! São esses mesmos, por em muitos casos não saberem fazer mais nada, noutros apenas porque a vida na prisão é garantida, que lá regressam poucos anos passados (quando não meses...) iniciando todo o ciclo. Não tenho dados estatísticos mas quero crer que a reinserção de ex-condenados devem funcionar apenas numa iínfima percentagem os outros, apenas refinam e apuram técnicas...
É pois tempo que se aumentem as penas, que sejam efectivamente cumpridas e que as prisões deixem de ser campos de férias... Podem crer que pensariam duas vezes...
Etiquetas: Código de Processo Penal, Criminalidade, Sistema Prisional
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