16 março 2010

NOTA SOBRE O F-D-S

O passado fim-de-semana foi, gostemos ou não, achemos importante, ou não, marcado pelo agitado Congresso do PSD. Como digo, independentemente do nosso gosto, não deixa de ser normal para algo relativo a um partido que, neste mediocre rotativismo que é o nosso, mais tarde ou mais cedo estará no poder.
Independentemente de algumas risadas que larguei sobre caricatos aspectos nele ocorridos e longe da análise sobre os candidatos (devo dizer que não me agrada nenhum...), importa lembrar os portugueses sobre o estofo e "verticalidade" de um dos que parece estar em melhor posição: Paulo Rangel.
Num debate, no Museu da Electricidade, quando das eleições para o Parlamento Europeu declarou, de peito feito, que "em circunstância alguma deixaria de honrar a sua eleição como deputado europeu". Sendo que então o pântano era sobejamente conhecido, que as socretinas habilidades também, ao inverter essa tão acertiva declaração Rangel mostra bem de que massa é feito... Mais do mesmo como então disse. Claro que tudo foi bem travestido, à moda política, de uma qualquer grave alteração das circunstâncias.
Parece, assim, claro que com tais vocábulos é possível continuar a mentir aos votantes portugueses... "ad aeternum".

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