05 agosto 2010

A TAL DE FARMHOUSE SABERÁ?

A Associação dos Portugueses no Estrangeiro é uma pessoa colectiva de direito privado sem fins lucrativos, constituida de acordo com o direito português, que tem como objectivo essencial a defesa dos direitos e interesses dos cidadãos portugueses e dos luso-descendentes residentes no estrangeiro bem como o apoio à sua integração na sociedade portuguesa nas situações de regresso à Pátria. Objectivos nobres que, indiscutivelmente, devemos aplaudir. Igualmente pugna, atenta a notícia anexa, para que os emigrantes portugueses no estrangeiro "se integrem nos países de acolhimento a fim de que sejam ultrapassadas as diferenças culturais". Ou seja, o óbvio e compreensível em "Roma sê romano", dado que ninguém pede a ninguém para imigrar e não é lóicito àquele que o faz impôr valores estranhos à sociedade que os acolhe e, sublinho uma vez mais, por eles livremente escolhida...
A questão é que isto é exactamente o contrário do que por cá se pretende, o que me deixa confuso... Parece, então, que os Portugueses que emigram se devem integrar (e bem) enquanto que por cá nos devemos sujeitar ao que pretendem os que para cá imigram e que não possuem a mínima vontade de se integrarem...
Em que ficamos?

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