EU, DESTITUÍDO DE RAZÃO E HUMANIDADE
Não gosto de ser juiz em causa própria mas sendo que os números de visitas a este espaço têm crescido exponencialmente, sem que me tenha "demarcado", tomado o partido da "verdade", tenha manifestamente continuado a tomar o partido do "inimigo", não tenha agido de modo "claro", tenha, qual traidor que merece baloiçar na ponta da corda, feito o jogo dos "inimigos do Ocidente" e ainda persistido em adoptar uma estúpida cultura, algo estará mal segundo as opiniões de alguns.
Fui compagnon de route de muitas coisas, aliás como outros que ora o negam (mas cada um vive com a sua consciência e quando eu morrer deixarei cá alguns papéis reveladores), e que tanto cultivavam os famosos "Protocolos", enfim.
Como diria o Sérgio, respondo porque provocado e porque não admito que com tanta prosápia "democrática" a minha inteligência seja questionada por não me encontrar a defender os, pelos vistos, "amigos" do Ocidente, que não do meu seguramente...
Os totalitarismos de pensamento frequentemente se albergam naqueles que mais alto gritam pela democracia. E para defender o indefensável não são necessárais 20 razões, basta lembrarmos a inaudita arrogância e a profunda irracionalidade e duplicidade de critérios na análise do que se passa no Médio Oriente.
Que as pessoas mudem, é lícito e legítmo, mas tanto assim?
Fui compagnon de route de muitas coisas, aliás como outros que ora o negam (mas cada um vive com a sua consciência e quando eu morrer deixarei cá alguns papéis reveladores), e que tanto cultivavam os famosos "Protocolos", enfim.
Como diria o Sérgio, respondo porque provocado e porque não admito que com tanta prosápia "democrática" a minha inteligência seja questionada por não me encontrar a defender os, pelos vistos, "amigos" do Ocidente, que não do meu seguramente...
Os totalitarismos de pensamento frequentemente se albergam naqueles que mais alto gritam pela democracia. E para defender o indefensável não são necessárais 20 razões, basta lembrarmos a inaudita arrogância e a profunda irracionalidade e duplicidade de critérios na análise do que se passa no Médio Oriente.
Que as pessoas mudem, é lícito e legítmo, mas tanto assim?
Etiquetas: Combustões
5 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Vá, Humberto, não te zanges comigo. Tenho por hábito não discutir questões políticas com a família e com os amigos. Conhecemo-nos desde 1979 (?) e acima de tudo prevalece a confiança pessoal, que não é coisa de somenos. Tenho amigos judeus, muçulmanos, católicos, fascistas, liberais, monárquicos e republicanos e não é isso que me obriga a repudiá-los. Tenho por ti grande estima e admiração e estou sempre pronto para te defender quando os habituais "fazedores de más reputações" largam mão da fel da inveja. Mudei ? Sim, muito, mas manhenho-me fiel aos grandes princípios de há 25 anos: continuo monárquico e amo este país. A minha mudança é a mudança do mundo. Acabou a guerra fria (mas continuo anti-comunista). Porém, há um novo inimigo.Tenho viajado muito pelo crescente, de Marrocos à Malásia. Apercebo-me da iminência de algo terrível, de que seremos testemunhas ainda nas nossas vidas. Quanto a Israel, perdi todos os preconceitos - há-os sob a forma de pesadelos, como os há sob a forma onírica - e encaro-o como qualquer outro país, com pessoas excelentes, outras detestáveis.Contudo, naquelas 20 razões - eventualmente atabalhoadas - está a minha opinião.
"Amante da Verdade":
Perdoe-me a intromissão, mas julgo que o Humberto Nuno Oliveira não é propriamente um fanático. Ele deverá compreender - e eu não sou nada para lhe dar lições do que quer que seja - que a melhor forma de nos adaptarmos à ordem internacional é reconhecer que, se estiveremos com os valores do tempo, triunfaremos; se estivermos de fora, faremos a figura dos Chavez, dos Morales, dos Castros e similares "torres de marfim", como diz.
Aqui há uns meses o Islão estava a morrer, não tinhe nenhuma hipótese de resistir ao "choque" da modernidade, agora, de repente, estamos na "iminência de algo terrível, de que seremos testemunhas ainda nas nossas vidas".
O que é que mudou?...
Quem será esta "amante da verdade" (que sintomático nome...) que pelos visto conhece os chavões do Lenine???
Nada tenho a provar a ninguém, obviamente.
Quanto à "merda de Olivença " diz tudo sobre a boçal criatura que me trata por tu (será intima???)...
"Felizmente" os acontecimentos de Canã dão-nos razão e não a vós oh Miguel.
Essa de armas de destruição total e conversas análogas e chão que já deu uvas... para quem estiver de boa fé, naturalmente.
Quanto aos "valores do tempo" meu caro Miguel, isso seroa algo que daria "pano para mangas", e nem sempre os frutos do tempo são os melhores.
Como calcularás não perdi, antes a práxis deles me leva a reafirmá-la, os preconceitos quanto a Israel, que é, de facto, um estado terrorista ainda que, no teu dizer, aliado do (teu) ocidente.
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