28 julho 2006

EU, DESTITUÍDO DE RAZÃO E HUMANIDADE

Não gosto de ser juiz em causa própria mas sendo que os números de visitas a este espaço têm crescido exponencialmente, sem que me tenha "demarcado", tomado o partido da "verdade", tenha manifestamente continuado a tomar o partido do "inimigo", não tenha agido de modo "claro", tenha, qual traidor que merece baloiçar na ponta da corda, feito o jogo dos "inimigos do Ocidente" e ainda persistido em adoptar uma estúpida cultura, algo estará mal segundo as opiniões de alguns.
Fui compagnon de route de muitas coisas, aliás como outros que ora o negam (mas cada um vive com a sua consciência e quando eu morrer deixarei cá alguns papéis reveladores), e que tanto cultivavam os famosos "Protocolos", enfim.
Como diria o Sérgio, respondo porque provocado e porque não admito que com tanta prosápia "democrática" a minha inteligência seja questionada por não me encontrar a defender os, pelos vistos, "amigos" do Ocidente, que não do meu seguramente...
Os totalitarismos de pensamento frequentemente se albergam naqueles que mais alto gritam pela democracia. E para defender o indefensável não são necessárais 20 razões, basta lembrarmos a inaudita arrogância e a profunda irracionalidade e duplicidade de critérios na análise do que se passa no Médio Oriente.
Que as pessoas mudem, é lícito e legítmo, mas tanto assim?

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5 Comments:

Blogger Combustões said...

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sexta-feira, 28 julho, 2006  
Blogger Combustões said...

Vá, Humberto, não te zanges comigo. Tenho por hábito não discutir questões políticas com a família e com os amigos. Conhecemo-nos desde 1979 (?) e acima de tudo prevalece a confiança pessoal, que não é coisa de somenos. Tenho amigos judeus, muçulmanos, católicos, fascistas, liberais, monárquicos e republicanos e não é isso que me obriga a repudiá-los. Tenho por ti grande estima e admiração e estou sempre pronto para te defender quando os habituais "fazedores de más reputações" largam mão da fel da inveja. Mudei ? Sim, muito, mas manhenho-me fiel aos grandes princípios de há 25 anos: continuo monárquico e amo este país. A minha mudança é a mudança do mundo. Acabou a guerra fria (mas continuo anti-comunista). Porém, há um novo inimigo.Tenho viajado muito pelo crescente, de Marrocos à Malásia. Apercebo-me da iminência de algo terrível, de que seremos testemunhas ainda nas nossas vidas. Quanto a Israel, perdi todos os preconceitos - há-os sob a forma de pesadelos, como os há sob a forma onírica - e encaro-o como qualquer outro país, com pessoas excelentes, outras detestáveis.Contudo, naquelas 20 razões - eventualmente atabalhoadas - está a minha opinião.

sexta-feira, 28 julho, 2006  
Blogger Combustões said...

"Amante da Verdade":
Perdoe-me a intromissão, mas julgo que o Humberto Nuno Oliveira não é propriamente um fanático. Ele deverá compreender - e eu não sou nada para lhe dar lições do que quer que seja - que a melhor forma de nos adaptarmos à ordem internacional é reconhecer que, se estiveremos com os valores do tempo, triunfaremos; se estivermos de fora, faremos a figura dos Chavez, dos Morales, dos Castros e similares "torres de marfim", como diz.

sábado, 29 julho, 2006  
Blogger Nacionalista said...

Aqui há uns meses o Islão estava a morrer, não tinhe nenhuma hipótese de resistir ao "choque" da modernidade, agora, de repente, estamos na "iminência de algo terrível, de que seremos testemunhas ainda nas nossas vidas".

O que é que mudou?...

sábado, 29 julho, 2006  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Quem será esta "amante da verdade" (que sintomático nome...) que pelos visto conhece os chavões do Lenine???
Nada tenho a provar a ninguém, obviamente.
Quanto à "merda de Olivença " diz tudo sobre a boçal criatura que me trata por tu (será intima???)...
"Felizmente" os acontecimentos de Canã dão-nos razão e não a vós oh Miguel.
Essa de armas de destruição total e conversas análogas e chão que já deu uvas... para quem estiver de boa fé, naturalmente.
Quanto aos "valores do tempo" meu caro Miguel, isso seroa algo que daria "pano para mangas", e nem sempre os frutos do tempo são os melhores.
Como calcularás não perdi, antes a práxis deles me leva a reafirmá-la, os preconceitos quanto a Israel, que é, de facto, um estado terrorista ainda que, no teu dizer, aliado do (teu) ocidente.

segunda-feira, 31 julho, 2006  

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