07 janeiro 2007

RELATÓRIO RENOUF

Acabo de receber da Lady Michelle Renouf um e-mail com o relatório de um debate televisivo com o Dr. Finkelstein e onde se fala naturalmente da recente conferência de Teerão. A Lady Renouf os meus agradecimentos pelo texto que aqui coloco traduzido:

Hoje mais cedo (4 de Janeiro de 2007) participei num FORUM de uma hora ao vivo, um programa semanal do canal de televisão SAHAR do Irão aqui no seu estúdio de Londres, que é transmitido para os EUA e, naturalmente, para o Irão. No painel de 4 de Janeiro, debatia comigo Norman Finkelstein (autor da “Indústria do Holocausto") através de satélite de Chicago, que deu, em minha opinião, pobre conta de si. O tópico era a CONFERÊNCIA de TEERÃO. Era sobre as razões porque declinou participar e como suas exigências não foram satisfeitas, porque: "era um circo". (bem, tal pode ser dito somente no sentido em que assistir à mesma constitui um acto perigoso!).

Quando me perguntaram como a descreveria, respondi:

A conferência internacional de Teerão sobre a Revisão de Holocausto: uma visão global, era uma vitória para a democrática liberdade de pesquisa e de expressão. Claramente confirmou as reivindicações do presidente Ahmadinejad de que "o mundo livre" era grotescamente hipócrita "trazendo a democracia" ao Oriente Médio e ao Irão quando não há tal liberdade de investigação da expressão histórica e forensica dos dados dos seus cientistas revisionistas nas democracias do “mundo livre". Para a democracia real, nós viemos ao Irão!

Norman chamou a TODOS aqueles que compareceram "maníacos", "tudo da baixa sociedade da terra", sem um "único cientista de Holocausto, seguramente não o são David Duke ou Robert Faurisson"!

Para contrariar isto, eu citei um aspecto da intervenção do Robert [Faurisson] em Teerão sobre a investigação Revisionista; e defendi a relevância mais vasta (para o ponto de “vista global”) do ensaio de Duke “Jewish Supremacism".

Aqui está essa afirmação em que o veterano do revisionismo histórico Professor Robert Faurisson (desde 1980) em que se sumariam as descobertas produzidas pelas investigações revisionistas:
"As alegadas câmaras de gás hitlerianas e o alegado genocídio dos judeus constituem uma mesma mentira histórica, que permitiu um gigantesca burla política e financeira cujos maiores beneficiários são o Estado de Israel e sionismo internacional e cujas vítimas principais são os alemães - mas não seus líderes - e os palestinianos na sua totalidade”.

Mencionando o quanto nós respeitamos o Dr. Finkelstein por tudo o sofrido devido a suas publicações sobre o Holocausto, enderecei-lhe um convite, como um dos membros do seu comité, para que venha à próxima conferência de revisão de Holocausto. Ele impôs uma condição (a mesma, de facto, que fez para a primeira conferência que recusou) que "o limite" DEVE ser a aceitação de que:

"Basicamente não há nenhuma dúvida de que durante a 2ª Guerra Mundial os judeus foram sistematicamente e metodicamente eliminados em série pelo regime nazi - ["como o foram os parentes dos meus pais"] este é o “limite”. EM SEGUIDA a esse limite, após ESSE limite, há muito espaço para a discordância e debates honestos". "5-6 milhões de judeus foram eliminados sistematicamente e metodicamente".

Eu acentuei que as fontes de cepticismo ocidental não comportam nenhuns limites.

Curiosamente, Finkelstein evitou nomear com que arma maciça se poderia ter produzido tão espantoso feito, isto é, nunca se referiu "às câmaras de gás homicidas" - eu tive que levantar a questão quando outra vez eu citei Faurisson:

"Nenhuma prova capaz de aguentar um exame jamais foi produzida."

Eu desejaria ter tido a presença de espírito suficiente (e suficiente oportunidade) para acrescentar que de outro modo a “Alice no País das Maravilhas” é um exemplo da própria premissa científica de Finkelstein. Por que tal foi declarado: Primeiramente o veredicto! – enforque-se a evidência...

Não como tribunal de Saddam: Primeiramente, enforque-se a prova a meio do tribunal!

Contrariamente, aproximando se o fim do programa, eu aproveitei a oportunidade para chamar a atenção para o que considero ser o assunto de maior importância:

Que ridiculariza os nossos mortos da guerra de ambas as guerras mundiais (na qual ambos os lados perderam; somente ganhando uma terceira parte) se a liberdade da revisão histórica normal e do escrutínio forense for negada legalmente, como já ocorre em dez países, em que questionar o Holocausto, em todo ou em parte, são um crime.

Sustentando-o, citei dois jornalistas de primeira linha:

1) O jornalista do “The Guardian”, Tim Garten Ash, em 19 de Outubro de 2006 - na chamada para a libertação de uma prisão de Viena do reconhecido perito britânico na 2ª Guerra Mundial e no Terceiro Reich, David Irving - escreveu:

"Ao invés da criminalização da negação do genocídio arménio, deveríamos estar a trabalhar para deixar de criminalizar a negação do Holocausto"

2) O jornalista do “The Times”, Ben MacIntyre, em 22 de Dezembro de 2006, escreveu:

"A reacção exacta à provocação do Sr. Amadinejad não deve ser a exigência que tais eventos [de Revisão do Holocausto] sejam banidos por lei, e ainda menos, tentá-los silenciar ou colocar na prisão os seus motores tais como Irving. Ao invés, a comunidade global deve organizar as suas próprias conferências... convidando para elas também os párias internacionais de Teerão."

3 Comments:

Blogger Pedro Botelho said...

Se me permite uma correcção: essa tradução está obviamente muito apressada mas um erro que transtorna o sentido de forma quase surrealista é este: onde está "A alegada Hitlerite das câmaras alegadas de gás" deveria estar "As alegadas câmaras de gás hitlerianas".

É importante porque é a famosa fórmula com que o prof. Faurisson procura desde há muito ultrapassar o pouquíssimo tempo disponível sempre que (o que equivale a dizer "quase nunca") a palavra é concedida aos mesmos pelos media:

" As alegadas câmaras de gás hitlerianas e o alegado genocídio de judeus constituem uma mesma mentira histórica, que permitiu um gigantesca burla política e financeira cujos maiores beneficiários são o Estado de Israel e o sionismo internacional e cujas vítimas principais são os alemães - mas não os seus governantes - e os palestinianos na sua totalidade”.

terça-feira, 09 janeiro, 2007  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Caro amigo leitor. Term obviamente raz�o. Recebi-a por mail e oa correr da pena (ou melhor do teclado...) aqui a fui colocando.
Grato, uma vez mais, vou proceder � altera�o.
Cumprimentos

terça-feira, 09 janeiro, 2007  
Blogger Pedro Botelho said...

Já agora, e porque esta coisa de escrita ao correr das teclas é mesmo tramada, onde escrevi «a palavra é concedida aos mesmos» devia estar «a palavra lhe é concedida».

E na fórmula faurissoniana em português o correcto é «genocídio dos judeus» em vez de «genocídio de judeus».

Obrigado.

terça-feira, 09 janeiro, 2007  

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