27 fevereiro 2007

NÃO SEI SE JÁ REPARARAM...

as cousas seu tempo tem
Dizia o sábio D. Luís da Silveira, português de antanho. Cada vez mais recordo esta sábia expressão que nos lembra que para tudo há um tempo na vida.
Vem esta minha lembrança da velha máxima daquele grande português, como resposta ao bombardeamento em certos jornais de hoje da temática da educação sexual. Querem alguns fazer-nos querer que se trata de assunto capital, como se a juventude de hoje não estivesse bastamente informada sobre o assunto, talvez nem sempre do melhor modo, anuo.
Sabem os deuses que não sou propriamente um moralista mas creio que a sociedade de hoje se aproxima do abismo. A "carnalidade" tomou conta da vida dos jovens (que consoante a situação os educadores pretendem ver como crianças - com os direitos inerentes às mesmas - ou como jovens adultos - nem sempre com as responsabilidades inerentes a tal condição...), torna-se uma obcessão, banalizou-se, o parecer sobrepôs-se, como conceito, ao ser e as escolas, cada vez mais, transformam-se em desfiles de vaidades e montra de oferta sexual ou proto-sexual. Frequentemente tal constatação faz-me ter saudades das escolas do meu tempo, pelo menos não andavamos sempre a tropeçar na tentação e a mostra não seria jamais um centésimo do que é hoje...
Hoje o cenário é lamentável, o estudo - razão de ser primeira na escola - há muito foi relegado para um mísero lugar de pouca importância. O sexo - e com ele a pretendida educação sexual - tornou-se o novo deus das escolas com os seu acólitos, eles imitando "gigolos" de pacotilha e elas tentando cada vez mais aproximar-se do esterrótipo de "lolitas". Onde entra aqui a tal "educação sexual", do que já vi proposto até aberrações alternativas dela fazem parte. Sinais dos tempos... Onde está aqui o direito às crianças serem crianças?
Qualquer dia começa na infantil...
De facto, cada vez mais de pé num mundo em ruínas...

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É à "Dama" :)

terça-feira, 27 fevereiro, 2007  

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