17 julho 2007

O ÚLTIMO PORTUGUÊS...

Uma crónica do "Diário de Notícias" de ontem assinada pelo jornalista Leonídio Paulo Ferreira e intitulada "Último japonês morre em 2800; último português não se sabe", aborda as dificuldades porque passam algumas nações menos subsídio dependentes no domínio da demografia (poderia dizer também algumas nações mais desenvolvidas mas não sei se tal linguagem ainda é admitida pelo "politicamentecorrectês"). Cita o exemplo do Japão, dizendo que para aquele país as contas estão feitas e, a não ser invertida a tendência (1,32 filhos), o último japonês morrerá, contas feitas, em 2800.
Refere duas "soluções" evidentes: o aumento da natalidade (pelos menos dois filhos por mulher) ou a importação de gente. E voltando ao Japão refere o caso muito interessante de tentativa de atracção dos nissei, brasileiros de etnia nipónica, uma comunidade muito grande no Brasil que pelo seu peso (a título de curiosidade até há bem pouco tempo havia conseguido impôr o Português como segunda língua oficial da International Sumo Federation, hoje já destronado pelo inglês) se revela como uma séria opção (sem custos de integração nem étnicos nem culturais) para os problemas demográficos japoneses.
Porém, tendo tão acertadamente falado deste caso de sucesso japonês, vai depois por caminhos ínvios dizendo que a Alemanha o fez com turcos, a Grã-Bretanha com paquistaneses e indianos e a França com árabes. Não verá, no meio do seu mundo "politicamentecorrectês" quão diferentes são estas opções e o segraccionismo ou auto-segregaccionismo provocado pelas opções europeias ao importar gente estranha à sua cultura, valores e tradições? É que crescer à custa da imigração é descaracterizar o país e não é, seguramente para mim, essa renovação demográfica que pretendemos.
Voltando ao caso japonês e comparando-o com Portugal, se queremos inverter as tendências demográficas entre nós temos apenas, de facto, duas opções: criar condições para que os Portugueses tenham mais filhos ou criar condições à importação de gente, não qualquer uma provinda de estranhas paragens, mas antes os nossos nissei, os emigrantes ou os luso-descendentes. É esse o exemplo japonês e de manifesto sucesso...

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1 Comments:

Blogger pvnam said...

UMA 'LIMPEZA' NO PLANETA

-—» Contra factos não há argumentos, o tempo... irá fazer uma 'limpeza' no planeta: as Civilizações/Povos com pés-de-barro irão desaparecer do planeta… nomeadamente… aqueles que são INCAPAZES de construir uma sociedade sustentável (ou seja, uma sociedade dotada da capacidade de renovação demográfica) sem ser à custa da repressão dos Direitos das Mulheres (nota: mulheres tratadas como úteros ambulantes).



ANEXO: Muitos INCAPAZES viraram uns Palhaços-Éticos:

Exemplo 1: criticam a repressão dos Direitos das Mulheres... mas depois (como quem não quer a 'coisa')... procuram aproveitar a boa 'produção demográfica' que é proveniente de povos aonde existe uma grande repressão dos Direitos das Mulheres... para: curtir abundância de mão-de-obra servil imigrante, e, curtir a existência de alguém que pague as pensões de reforma... apesar de... nem sequer constituírem uma sociedade aonde se procede à renovação demográfica!!!

Exemplo 2: procederam à alteração da Lei da Nacionalidade... possibilitando o aproveitar de resquícios (leia-se descendentes de emigrantes) do tempo em que a repressão dos Direitos das Mulheres garantia um a 'boa produção demográfica'...

Exemplo 3: muitos adoptaram uma nova ocupação: 'caçar' fêmeas fragilizadas economicamente (mais dóceis)... oriundas de sociedades mais pobres...

terça-feira, 17 julho, 2007  

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