POBRE RIGA
A Riga que tive a fortuna de conhecer, no decurso do reganhar da sua independência em 1991 (e de novo em 1993), cidade linda, tranquila mas profundamente activa, de gente afável, culta e ciosa das suas tradições merecia então a frequente designação de "Paris do Báltico". Hoje, de acordo com as notícias que de lá me chegam, devido às máfias sexuais russas tende a transformar-se na "Banguecoque do Báltico". Os habitantes ao cair da noite refugiam-se em casa e as mulheres que pretendam sair arricam-se, no meio de hordas de bêbados estrangeiros em busca de turismo sexual, à incómoda, mas crescentemente usual, pergunta de "quanto levas?".
É uma Riga que desaparece para dar lugar a outra pior, igualmente - e uma vez mais - abastardada pelos russos, descaracterizada mas seguramente mais "moderna".
Pobre Riga...
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