30 abril 2009

NO PAÍS DO IRREAL...

Tal, a ser uma criação isenta e imparcial, e face ao aumento da criminalidade violenta que o ministro Rui Pereira pretendeu ocultar dos portugueses até tal se revelar quase ridículo, seria de louvar.
Sempre esta tribuna se manifestou como defensora da legalidade nunca pactuando com actos marginais e/ou criminais (jamais aqui se advogaram actos de desobediência civil, por exemplo)ainda que referidos como ao abrigo de uma suposta "ética revolucionária" que não seguimos nem subscrevemos. Ao invés sempre afirmámos que a ética do Nacionalista deve ser exemplar e digna de imitação. Ao afirmarmos tal, estamos fatalmente noutro campo que não o da actividade marginal e/ou ilegal.
Frontalmente contra perseguições políticas (que existem), jamais as misturámos com acções do foro do delito comum, embora mande a verdade que se assuma sem tibiezas que certos cidadãos parecem possuir um código penal especialmente feito à medida e diverso do dos demais cidadãos...
Parece sem grande risco poder afirmar-se que tal advirá, mais do que provavelmente, de concepções ideológico-filosóficas dos julgadores que parecem, claramente, perder a isenção (ou a tolerância) com certos prevaricadores, aplicando-se comunmente penas bem mais leves a outros por análogos (ou iguais) motivos, desde que não pertencentes a determinada "família" política.
Esta actuação tem vários nomes: censura ou perseguição são apenas dois...
Vêm estas considerações a propósito do absurdo que estava ainda para chegar. Ao interpor uma queixa contra o vereador Sá Fernandes por abuso de poder, o PNR, partido legal e legítimo, vê a sua queixa arquivada (sustentada num arrazoado de ideias de um procurador que mais aparenta dedicar-se à produção de propaganda do BE nas horas vagas) e respondida pela "Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento".
A UECEV a tratar uma queixa legítima de um partido contra um verador? Alguém me explique que não consigo perceber...

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1 Comments:

Blogger Manuel said...

Caro Humberto, não há aí juiz
nenhum.
Se isso foi arquivado pelo MP, nenhum juiz chegou a ver a participação.
No MP não há juízes...

sexta-feira, 01 maio, 2009  

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