25 junho 2010

SEXO E PROMISCUÍDADE

Já uma vez lembrei aqui, a propósito da denominada disciplina de "educação sexual", as sábias palavras de D. Luís da Silveira, homem probo e Português de antanho, de que as cousas seu tempo tem, ou seja de que para tudo há um tempo na vida.
Parece que uma denominada Associação para o Planeamento da Família - que creio bem deverá ter como principal objectivo suprimir a natalidade e acabar com a família - já anda a distribuir "kits" de "educação sexual" pelas escolas e consta que são de tal monta que vários pais se mostraram já revoltados.
Face ao calamitoso estado da educação em Portugal parece que alguns querem fazer-nos crer que se trata de assunto capital, como se a juventude de hoje não estivesse bastamente informada sobre o assunto, talvez nem sempre do melhor modo, anuo. Mas parece que a coisa irá até ao 1º Ciclo.
Sabem os deuses que não sou propriamente um moralista mas creio que a sociedade de hoje se aproxima do abismo. A "carnalidade" tomou conta da vida dos jovens (que consoante a situação os educadores pretendem ver como crianças - com os direitos inerentes às mesmas - ou como jovens adultos - nem sempre com as responsabilidades inerentes a tal condição...), torna-se uma obcessão, banalizou-se, o parecer sobrepôs-se, como conceito, ao ser e as escolas, cada vez mais, transformam-se em desfiles de vaidades e montra de oferta sexual ou proto-sexual. Frequentemente tal constatação faz-me ter saudades das escolas do meu tempo, pelo menos não andavamos sempre a tropeçar na tentação e a mostra não seria jamais um centésimo do que é hoje...
Hoje o cenário é lamentável, o estudo - razão de ser primeira na escola - há muito foi relegado para um mísero lugar de pouca importância. O sexo - e com ele a pretendida educação sexual - tornou-se o novo deus das escolas com os seu acólitos, eles imitando "gigolos" de pacotilha e elas tentando cada vez mais aproximar-se do esterrótipo de "lolitas" ou pior... Onde entra aqui a tal "educação sexual", do que já vi proposto até aberrações alternativas dela fazem parte. Sinais dos tempos... Onde está aqui o direito às crianças serem crianças e o meu direito, como pai, a prevenir que o meu filho mais novo de crescer livre de uma escola que lhe ensine que é tão normal um casal de homem/mulher como um "casal" gay?
Qualquer dia começa na infantil...
De facto, como dizia Evola, cada vez mais me encontro de pé num mundo em ruínas...
Existe uma plataforma que se propõe resistir em prol da liberdade de escolha. Eu já aderi e acho que pode valer a pena lutar.
A Plataforma-RN exige a liberdade de escolha nesta matéria. E apela a todos os pais que estudem a questão seriamente porque a felicidade dos seus filhos passa por aqui.

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1 Comments:

Blogger josé carlos said...

Não quero deixar de salientar duas situações. Primeira: a carta que a Associação de Pais de uma Escola privada enviou à ministra da "educação". Notável argumentação e explanação do problema. Segunda: a carta de resposta da ministra que põe muitos pontos nos is em relação ao que os para lamentares dispuseram em lei sobre a tal educação sexual. Apesar de tudo merece divulgação.
Se hoje tiver um pouquinho de tempo divulgo os dois documentos no meu blogue. Vale a pena lê-los.
Um grande abraço
Zé Carlos

sexta-feira, 25 junho, 2010  

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