05 maio 2007

O "SOL" QUANDO NASCE É PARA TODOS?

O semanário "Sol" hoje publicado foi conhecer os novos antifascistas, aqueles detidos no 25A por desacatos provocados e manifesta alteração da ordem pública. São duas páginas inteiras de publicidade e vergonhoso branqueamento de comportamentos proibidos e que, a terem sido praticados pelos "tenebrosos" Nacionalistas, dariam lugar a litros de tinta de comentários cujo teor não nos custa prever. Mas enfim é o "jornalismo" que temos. Da explicação do arsenal apreendido, que é referido na peça mas cuja explicação não se procura, parece não resultar importância de maior. Um "jovem" Paulo Piedade, ao que creio estudante profissional dadas as suas 12 matrículas na universidade, afirma ser um tranquilo e pacífico cidadão que nada provocou sendo confrontado (provavelmente quando descansado passeava assobiando pelo Chiado...) com a "brutalidade e boçalidade" das forças policiais. Um outro Nuno Paços foi arrastado na confusão. Uma fictícia Susana ficou revoltada com a agressão policial. Um outro fictício Diogo corrobora as "provocações" da polícia.
Mas que gente é esta que pretende negar o que todos os que querem ver viram e afirma que tudo resultou de provocações, agressões e maus tratos da polícia? Quem dá crédito a esta gente e com que objectivos? Qual a necessidade de branquear o comportamento de semelhantes bandalhos? Como ocultar o que todos viram? como esquecer o arsenal apreendido? E ainda falam,é claro em queixas e inquéritos sobre o abuso de força da polícia... Não quererão acabar mesmo com ela?
Não querem de vez assumir a ditadura do pensamento único e a ditadura do politicamente correcto?
Duas notas finais. A "surpresa" demosntrada pelo silêncio do Berloque de Esterco, estarão mesmo admirados ou é apenas uma "parte gaga". E o conveniente arranjo gráfico para uma oportuna caixa sobre um "Ataque skinhead" a um outro fictício, que vem sempre a calhar numa notícia de branqueamento do comportamento destes "jovens" que tanto animam as nossas ruas...
Ridícula e patética peça de uns tais Luís Miranda e Sónia Graça... que em todas as duas páginas nunca perguntaram aos fictícios ou outros para que servia o arsenal... Opções de "jornalistas", fossem quem eu bem sei e aquelas páginas teriam uns largos centos de adjectivos menos simpáticos...

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