ESPANTOSO? NÃO APENAS A "DEMOCRACIA" PORTUGUESA NO SEU MELHOR...
O Partido Nacional Renovador acaba de ser vítima de um acto de perseguição política. O seu presidente, José Pinto-Coelho, foi constituído arguido com a medida de coação de Termo de Identidade e Residência, no seguimento de uma queixa-crime apresentada contra o partido pelo vereador da Câmara Municipal de Lisboa, José Sá Fernandes.
A história é simples. O PNR, no uso de uma prerrogativa legal, afixou em Outubro de 2008 um cartaz de teor político na zona de Entrecampos, em Lisboa. Como é normal, várias vozes se ergueram contra a mensagem do mesmo, exigindo a sua retirada. Na altura, o Procurador-Geral da República afirmou publicamente que o cartaz exposto não preenchia os elementos típicos de ilícito criminal e que, por isso, não deveria ser removido.
Apesar disso, o vereador Sá Fernandes, eleito por um partido de extrema-esquerda, ordenou abusivamente que os serviços camarários retirassem o cartaz e apresentou queixa-crime contra o PNR por “discriminação racial”. Foi em virtude de tal queixa que o Presidente do PNR foi constituído arguido na passada quinta-feira, 2 de Abril, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de Termo de Identidade e Residência.
Numa altura em que tantos se indignam com as pressões e perseguições movidas pelo poder político a jornalistas e magistrados, o PNR aguarda para o seu caso a resposta dos valorosos defensores da liberdade de expressão.
Comissão Política Nacional 5 de Abril de 2009
Resta dizer que ao vereador de um partido da extrema-esquerda, à qual todos os desmandos são permitidos, e que foi alvo de queixa-crime por abuso de poder ninguém incomoda...
É assim a nossa fantástica democracia...
Etiquetas: Comunicados, Perseguição, PNR
2 Comments:
Vamos ficar de braços cruzados?!!!
Ai, ai! "Sô Dotôr" :)
De vez em quando tenho de me perguntar onde andam os meus professores, ou antes... as suas cabeças.
Tanto tempo a ensinarem-nos coisas sobre política e afins e quando chega a altura de passar da teoria à prática, pimbas! Lá está a burra nas couves.
Eu gosto do cartaz. Está giro, com muito sentido de humor, causa impacto, etc, mas convenhamos que não é propriamente súbtil. Conclusão: lá ficam com o mafarrico à perna.
Colocar um cartaz daqueles na rua, em tempos de crise, é quase como atirar a ponta de um cigarro para dentro de uma lata de gasolina, certo?
Mesmo que essa seja a ideia há que a executar de uma forma mais discreta. Mais súbtil.
Transformem esse cartaz em pins, crachás ou T-shirts e distribuam-nos. Façam um novo cartaz mais positivo (invoquem o que os Portugueses são capazes de fazer). Ou então transformem as ovelhinhas farruscas em bolinhas pretas com letras brancas. É mais discreto.
Além disso, "Portugal aos Portugueses", é interessante mas um tanto ou quanto óbvio. Novamente, deviam pensar em algo mais positivo que exalte o orgulho de ser "Português" porque isso é o que é comum a todos os Portugueses.
Vocês são inteligentes o suficiente para enfrentar todo o tipo de contrariedades que vos aparecerem mas, para isso, vão ter de adoptar uma estratégia menos "bota da tropa".
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