07 agosto 2006

COMPARAÇÕES IMBECIS...

No decurso desta guerra de invasão do Líbano pela "entidade sionista" muita asneira tem sido escrita e até muitas pessoas respeitáveis e inteligentes se vêm esforçando por, contrariando a gravidade, sustentar o insustentável.
Chamei-lhe propositadamente guerra de invasão do Líbano, pois é disso que se trata. Não creio que alguém com uma postura séria, acredite que se trata, efectivamente, de uma retaliação por motivo dos dois soldados sequestrados. E mesmo que fosse, nenhuma legítimidade assistiria (mas é verdade, são os "eleitos", como me esqueço sempre disto...) à "entidade sionista" para o fazer, ela que é e foi a grande exportadora desse conceito de rapto selectivo em qualquer longitude ou latitude, para não referir, é claro, os seus vizinhos constantemente sujeitos à demonstração da "eficácia", "prontidão" (e outros fantásticos adjectivos) das suas forças armadas ou serviços secretos.
Na lusa praça muitos imbecis de serviço, de jornalistas a ex-ministros, se apressaram a fazer comparações construindo cenários ridículos (alguns até formam buscar para comparação o termo de Olivença...), para descobrirem um "grave problema de fronteiras" (que novidade espantosa...). Os ataques entre portugueses e espanhóis aumentavam na proporção do delírio dos escribas... Em tais cenários, deculpem-me a intromissão, esqueceram-se de contemplar um, o fundamental, se a "entidade sionista" causou a destruição que causou por dois soldados, imaginem o que faria se a amputassem de várias centenas de quilómetros quadrados do seu território que é, o que a Espanha fez a Portugal com Olivença, estaria já todo o Médio Oriente a ferro e fogo. Enfim, disparates de Verão...
Não tenho qualquer simpatia pelo Hezbollah, que fique claro, mas entendo que, enquanto a "entidade sionista" mantiver sob ocupação uma parte do Líbano - as Quintas Shebba - há lugar para que um movimento de resistência libanês promova por todos os meios a sua reintegração no território nacional e a história começa aqui e não pelo fim. Ou os movimentos de libertação só o são quando convém a alguns e para outros são terroristas? Uma parte do Líbano manteve-se ocupada por isso se verificaram razões para que o dito "Partido de Deus" (tal como os heroícos "partizans" ou os míticos "maquis" que libertavam uma Europa do "jugo" fascista, usando os meios disponíveiss...) queira libertar o seu territórios.
Será que alguma vez a "entidade sionista" pensou que se entregasse as Quintas Shebba o Hezbollah deixaria de ter a sua maios razão anímica? Claro que não pois a cegueira é grande e a vontade de destruição - tão grata aos deus deles - é enorme.
Em tempo de cenários imbecis, da dita silly season, não querem os lusos arautos do sionismo (devem ser ainda os traumas histórico-expurgatórios da Santa Inquisição...) elaborar um cenário em que a Espanha nos raptasse o Jaime Gama? É que para o caso de não terem dado conta (embora não no Líbano mas na Cisjordânia [temo bem que este território e a Faixa de Gaza não contém para nada]) a "entidade sionista" promoveu o rapto do presidente do parlamento Palestiniano. Coisa de somenos importância e afinal naturais num estado democrático...
Ai se houvesse um qualquer Cipião no Médio Oriente...

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1 Comments:

Blogger pvnam_2 said...

" ...os lusos arautos do sionismo (devem ser ainda os traumas histórico-expurgatórios da Santa Inquisição...)... "

Errado!
Os Judeus dominam a Alta Finança mundial.
Consequentemente, as sociedades estão infestadas de MERCENÁRIOS LAMBE-BOTAS dos Judeus... pois... quem quer um emprego muito bem pago numa Empresa Multinacional, ou quem quer fazer bons negócios com Empresas Multinacionais... tem de ser um bom Mercenário Lambe-Botas dos Judeus.

segunda-feira, 07 agosto, 2006  

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