13 maio 2009

O DECLÍNIO DA EUROPA

No dia em que o vosso presidente (digo "vosso" pois eu, até ao dia em que surja um bom candidato nacionalista, como monárquico que sou, não participo nessas eleições) de visita à Turquia (país supostamente laico, mas que é na realidade islâmico; supostamente europeu, mas que é asiático e sempre lutou pela destruição da Europa), cuja entrada na União Europeia deve ser combatida por qualquer europeu digno desse nome e orgulhoso de o ser, afirmou a defesa de uma grande nação muçulmana na União Europeia (no Público de hoje, p. 4), partilho convosco mais uma história de rebaixamento e prostração ante o avanço islâmico na Europa e a ditadura que por eles começa a ser implementada.
O vetusto e conhecido clube londrino Arsenal no seu, agora denominado, Emirates Stadium após a sua inauguração através de comunicado (16.12.2006) que se pode ler aqui proibia a entrada no recinto de quaisquer bandeiras com any national emblems. Mas estando em Inglaterra, no Reino Unido, poucos acreditariam que tal proibição se aplicaria à bandeira do país e Estado em que tal estádio se encontra. Enganavam-se...
Num relativamente recente jogo entre o Arsenal e o Blackburn Rovers (14 de Março) adeptos deste último clube, os "Havelock Blues" desfraldaram uma bandeira de Inglaterra (a Cruz de São Jorge) com o nome grupo de apoiantes. Diligentes stewards, essa nova praga que infesta os campos desportivos, confiscaram a bandeira afirmando que a mesma poderia ser encarada como um símbolo racista...
Sim leram bem, a bandeira inglesa (a bandeira em causa é a mostrada na imagem que acompanha este postal), num estádio inglês pode ser considerada como um símbolo racista (podem ler mais sobre o assunto aqui). Só por pressão contra a imbecilidade da islâmofilia e dos adeptos dos gunners o clube por recente comunicado de 30 de Março revogou esta política.
Difícil de acreditar? Mas não queiram tomar providências, não... O incrível acontece na nossa terra ante a nossa passividade...

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5 Comments:

Blogger Gonçalo Couceiro Feio said...

Islamófilo como sou, admirador da ciência e cultura islâmicas que, afirmo, constituem um dos melhores legados da história da humanidade, arrepio-me sempre quando ouço ou vejo uns cavernículas a descreverm o Islão como se fosse todo igual e como se não fosse mais rico e diverso, dob o ponto de vista étnico, linguístico e cultural que todo o Ocidente(não é, obviamente, o caso do autor do blogue). Mas, apesar de admirador do legado islãmico, sou antes de mais e sempre português e (espero) lúcido. Não tem razão o Presidente da República nem nenhum dos que apoiam a entrada da Turquia na UE. E estamos a falar de um dos mais fascinantes países do mundo islâmico. Quer se goste quer não, quer se queira quer não, à Europa enquanto realidade regional e política está associado um legado cristão. A cultura europeia, por mais pagã, pré-cristã, ateia que seja, tem todo um lastro de 1900 anos de cristianismo que não se apaga nem deve apagar em nome de um suposto «politicamente correcto». A ideia de Europa, coisa diferente, também comunga deste lastro. Não querer ver isto, é preparar o caminho, cada vez mais ínvio, do choque de civilizações.
Ou sabemos bem onde estamos e o que queremos (sem hostilizar ninguém, no caso a Turquia), ou toda esta bonomia do relativismo cultural pós-segunda guerra mundial vai dar asneira e da grossa num futuro breve.
Cumprimentos

quarta-feira, 13 maio, 2009  
Blogger Flávio Gonçalves said...

Lamento o seu discurso de absolutos de que os maus europeus é que gostam da Turquia quando existem nacionalistas por toda a Europa (eurásicos) que consideram a Turquia como europeia.

Eu nem tenho uma posição definida sobre o assunto e participei em dois eventos contra a entrada da Turquia, mas faz-me comichão essa separação entre bons e maus dependente da religião da pessoa e se concordam ou não com as nossas noções de geopolítica.

Eu não me importo tanto que a Turquia esteja na UE, eu quero é Portugal fora dessa pocilga da UE, aliás os nacionalistas turcos (islamitas ou laicos que os há das duas vertentes) são os principais opositores dessa absurda abdicação de soberania nacional a um poder estrangeiro.

quarta-feira, 13 maio, 2009  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Flávio, preocupa-te é a dar conselhos ao Frederico (que presumo seja o teu candidato, ou será o Orlando???).
Tens aí, se tiveres paciência para ler, uma bela resposta do meu amigo e colega GCF. Esclarecedora e simultanemanete realista.
Um abraço

quinta-feira, 14 maio, 2009  
Blogger Flávio Gonçalves said...

Realmente gostei de ler a resposta do Gonçalo, e faz todo o sentido pese a necessidade geopolítica de uma Turquia no contesto eurásico, que não passa obrigatoriamente por uma inclusão.

Já tive essa discussão sobre os diversos islãos com o Miguel Jardim e é novamente abordada, embora de modo mais agressivo, em entrevista que fiz ao Christian Bouchet para o próximo número da "Revolução".

Sim, nestas eleições estou a apoiar a lista não-Câmara Pereirista do Frederico Duarte Carvalho, quando saí do PNR fui para o PPM.

Este ano tinha optado por me manter distanciado da política nacional, mas conhecendo alguns candidatos acabei por me comprometer com as suas listas, a minha ementa eleitoral deste ano é a seguinte: Europeias, PPM; Autárquicas (falamos da minha cidade natal da Horta); CDU e nas legislativas PNR ou PCTP/MRPP dependendo das listas que surjam embora eu defenda coligações entre os pequenos num Bloco Nacional.

quinta-feira, 14 maio, 2009  
Blogger Nuno Castelo-Branco said...

Qual das Turquias na UE? A de Constantinopla, ou a outra que começa 25 km a leste do Bósforo, cheia de tchadors e moraleiros barbudos de dedo em riste?
Não! No! Non! Nein! Niet!, etc...

sexta-feira, 15 maio, 2009  

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