"O DIABO"
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Pesquisei hoje as primeiras páginas da maior parte dos diários do país vizinho. Ao contrário dos nossos jornais que enbandeiram em arco com a visita de Cavaco, a viagem do presidente Português ao país vizinho é olimpicamente ignorada pela maior parte da imprensa local... Não há nada como ter a clara percepção de que não se verifica idêntico entusiasmo, do lado de lá da fronteira, relativamente a Portugal. Para mim não é novidade, mas para muitos, que parecem querer viver nesse sonho de paridade e "amizade", quase parece um dogma. Enfim...Etiquetas: Condecorações, Espanha, Mundaneidades, Presidente da República
Então não é que o nosso Cavaco mais a Maria foram os primeiros a saber da notícia da gravidez da Letizia. Que excitação, receber tão magna notícia antes mesmo dos espanhóis e mesmo do nosso D. Duarte (esperemos que os príncipes das Astúrias tivessem ao menos informado as respectivas famílias...).Etiquetas: Espanha, Mundaneidades, Presidente da República
Noticiam os jornais que o presidente da república em viagem que hoje inicia ao país vizinho, irá condecorar o soberano daquele país com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis, a nossa única ordem honorífica de índole estritamente militar. A escolha desta condecoração parece derivar do facto de, como o soberano daquele país há 30 anos tem sido oficialmente visitado por todos os nossos presidentes (e foram já tantos, a quem ainda pagamos, naquele mesmo período), ostentar já na sua régia peitaça quase todas as nossas mais elevadas condecorações (mesmo o Grande Colar da Ordem Militar da Torre e Espada...).Etiquetas: Condecorações, Ordem de Avis
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onte Salazar. Enfim.



Praca dos Heróis (Budapeste) - Nas ruas da cidade do Danúbio, novos heróis - inconformados e nacionalistas - combatem a mentira e traição dos socialistas no poder. Parecem, todavia, não terem razão, a acreditar nos comentários jornalísticos, a traição, a ocultação e mentira mais vil parece estar a triunfar na Europa. Até quando?Etiquetas: Hungria
Num postal denominado “SOS Racismo” o atento Víctor Abreu, ilustre confrade do Jantar das Quartas manifestou já a sua estranheza pela ditadura do politicamente correcto pelo facto de o Teatro Nacional de São João do Porto, institução pública sustentada com o nosso dinheiro, levar à cena a peça “Os Negros” (Les Nègres, 1958) peça de claro conteúdo racista – daquele, claro, que é bom, ou seja dos pretos contra os brancos, pois só o outro, dos brancos contra os pretos, ofende a lei e os preceitos constitucionais…, pois o racismo anti-branco não só vêm sendo tolerado como crescentemente aparenta ser bem-vindo. É o chamado racismo a branco e preto. Como sabem os meus leitores mais antigos, gosto de teatro, integrei, até, na juventude uma companhia da minha terra - o “Fatias de Cá” -, onde interpretei, algumas peças de autores “de esquerda”, como Lorca. Nada me move, pois, contra o teatro (antes pelo contrário) nem contra os seus autores. Mas no teatro, como aliás em tudo na vida, há bom e mau e, na realidade, o “maldito” autor francês Jean Genet, pertence ao segundo género. Confesso que o teatro do absurdo, de tão avant-guarde só me deixa ver o seu lado grotesco e quase selvagem que, não aprecio e do qual o autor é figura de proa.
Do autor “pouco” há a dizer, filho de uma prostituta, cedo se tornou um criminoso fora-da-lei. Abandonado pela mãe, pobre, mendigo, desertor, preso, prostituto, homossexual trilhou com agrado os caminhos de uma marginalidade militante marcada por um ódio profundo que nos transmite na sua mutação de delinquente para escritor. Indivíduo ressentido, desenraizado de toda e qualquer forma de sociedade movimentou-se num campo completamente amoral e contra os homens. Coleccionou delitos contra a sociedade, assumindo a necessidade, quase compulsiva, de fazer mal aos outros.
Este “incompreendido” foi naturalmente apadrinhado por vultos como Cocteau, Picasso e Jean-Paul Sartre, que entre outros, livraram, em 1949, de uma certa condenação a prisão perpétua e que o promoveram junto da intelectualidade granjeando-lhe a fama de génio maldito.
Sobre a peça agora em cena esclareceu o próprio, como já lembrou Victor Abreu, que não era uma peça "a favor dos negros, mas sim contra os brancos". Na realidade, da mesma transparece uma militante asserção da identidade/superioridade negra de que decorre uma “natural” violência anti-branca, facto que aliás lhe abriria as portas para uma intensa e profunda colaboração
Na peça um bando de negros executa o assassinato ritual de um branco perante um júri de negros mascarados de brancos que assim desempenham o papel dos seus opressores… A vítima transforma-se, no fundo, em responsável do crime convidando à reflexão as nossas consciências brancas… A moral, se a há, a de que África possui sobre nós a capacidade
Pouco importa pois que nesta primeira incursão do TNSJ na obra teatral de Jean Genet, o encenador, Rogério de Carvalho, recuse “qualquer tipo de aprisionamento sociopolítico da peça (não, não é uma “reflexão” sobre o racismo ou o colonialismo)” pois é, essa, na verdade e no dizer do autor a sua função: não a favor dos negros, mas sim contra os brancos.
Imaginem só se um décimo do contrário seria possível… No mínimo cairia o Carmo e a Trindade. É esta a triste realidade deste mundo do politicamente correcto onde as leis, e sua interpretação, têm cor.
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