31 dezembro 2006
30 dezembro 2006
QUEREM FAZER A CONTABILIDADE?

Etiquetas: George W. Bush, Saddam Hussein
29 dezembro 2006
MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA-4
28 dezembro 2006
PALAVRAS NECESSÁRIAS

Etiquetas: Estalinismo, PNR
26 dezembro 2006
FICÇÃO E REALIDADE...
Etiquetas: Política nacional, Sócrates
22 dezembro 2006
...OU A FALTA DELES....

21 dezembro 2006
A MAIS LONGA NOITE DO ANO
RELENDO OS CLÁSSICOS...

20 dezembro 2006
MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA-3
Um Comité de Ajuda aos Prisioneiros Políticos Europeus CEPE
O aguardado regresso do Rodrigo com a sua Vontade
Um blog desconcertante para as mentes mais dogmáticas e alinhadas Admirável Mundo Novo (não se aflijam que não concordo com numerosíssimas coisas que lá estão).
19 dezembro 2006
À LAIA DE INTRODUÇÃO AO TEMA DO REVISIONISMO
A História é a versão do passado sobre a qual as pessoas concordaram
Napoleão Bonaparte
Conceito:
Revisionismo – tendência para rever as bases de uma doutrina ou sistema. Pode referir-se ao reexame de acontecimentos históricos passados de modo a questionar o saber convencional e apurar o que realmente ocorreu durante um determinado momento histórico. No domínio da historiografia o revisionismo histórico será entendível como um exame hipercrítico dos factos históricos, assumindo-se que a história tradicionalmente contada poderá não ser inteiramente rigorosa.
Todo o historiador, sempre descontente com o estado da “verdade” que lhe é apresentada e produto do seu tempo, deve ser por definição um revisionista. A História é, nas suas conclusões, sempre subjectiva, nenhum de nós por maior isenção que busque a consegue na plenitude. Para ilustrar esta dificuldade recorro sempre a um exemplo propositadamente simples; diferentes fotógrafos ao registar um determinado acontecimento histórico tenderão a optar por ângulos ou enquadramentos diversos que condicionarão a interpretação futura que de tais imagens se possa fazer. Se isso acontece com uma simples – e tendencialmente objectiva – fotografia, quanto mais com o escrito resultado da elaboração de um historiador impregnada dos seus conceitos, anseios, bagagem (filosófica, estética, cultural, religiosa, etc.) e naturalmente desacertos. Mas como uma vez afirmou Ionesco nem sempre a realidade é realista. Embora mantendo em mente a definição de objecto da História proposto por Leopold von Ranke, no já distante século XIX, de que o seu objecto “é dar os acontecimentos do passado como eles na realidade se passaram” os historiadores, como dizia Braudel refutando a crítica dos filósofos aos historiadores de que nem sempre sabem ao certo a História que fazem, respondia “Pensamos, entretanto ser preferível não sabermos ao certo a História que fazemos e fazermos História do que sabermos muito bem a História que faríamos, mas que nunca chegamos a fazer…”[1]. O conceito de revisionismo histórico é pois inerente à condição de historiador, é no fundo a essência da história em permanente construção, senão para que escreveriam sucessivos historiadores de sucessivas gerações sobre um mesmo tema? Qualquer historiador que se não sinta, perante um dado acontecimento histórico de uma área de que goste ou sobre a qual possua uma informação mais do que a essencial, um potencial revisionista terá, garantidamente, errado no seu mester.
Pessoalmente assumo a minha postura revisionista e já dela fiz uso, diversas vezes, para a análise e posterior publicação de mitos da história pátria que, a meu ver, se não encontravam devidamente posicionados no panorama historiográfico nacional. Creio mesmo que no plano cultural se me possa associar a classificação de um dissidente. Nas minhas deambulações, ocorrem-me de imediato duas situações, a contestação de uma imagem idílica do Infante D. Pedro[2] e outra a da lusa heroicidade do navegador Fernão de Magalhães[3], em ambos casos me pareceu que a historiografia os mitificava e que tal não correspondia à minha leitura dos factos. A história é isso mesmo, a nossa leitura dos factos sujeita a um crivo, tão apertado quanto possível, que a expurgue de subjectividade excessiva, a reconstrução do passado de acordo com a nossa análise. Não haverá, assim, nenhum historiador, digno desse nome, que possa ser indiferente à reposição, ou recomposição da verdade histórica, seja ela numa grande ou pequena extensão.
Ainda recentemente a reputada historiadora espanhola, Maria Pilar del Hierro afirmava, que a busca da verdade histórica será sempre a grande questão dos historiadores. Afirmando que se deve deixar sempre uma margem razoável de dúvida antes de avalizarmos uma verdade histórica e alertando para que não esqueçamos de que mesmo os documentos podem ser falsificados. “O historiador tem de ser um céptico, deve ter presente que a todo o momento pode aparecer uma prova inédita, algo que desvirtue aquilo que tinha como sendo a verdade. Não há verdades absolutas”[4].
Lembrando, uma vez mais, Braudel, “Nada temos a opor à crítica dos documentos e materiais histórico. O espírito histórico é basicamente crítico”[5], ou concluindo, numa feliz expressão de Lucien Febvre, “o historiador não tem o direito de desertar”[6].
[1] Fernand Braudel, Écrits sur l’Histoire, Paris, Flammarion, 1969, pp. 97-122.
[2] “Uma visão crítico-polémica do Infante D. Pedro: Opção Europeia versus Opção Nacional”, Lusíada - Revista de Ciência e Cultura (Série de Relações Internacionais), nº 3, Dezembro de 1999.
[3] “A Viagem de “Circum-Navegação”. O Tratado de Saragoça e a Partilha do Oriente”, Actas do Curso de Verão “Os Descobrimentos e a Expansão Portuguesa no Mundo”, Universidade Lusíada, 1996.
[4] Diário de Notícias, 8 Fev. 2005, p. 32.
[5] Fernand Braudel, História e Ciências Sociais, 2ª ed., Lisboa, Editorial Presença, 1976, p. 92.
[6] Lucien Febvre, Combats pour l’Histoire, Paris, Éditions A. Colin, 1953, p. 229.
MAIS UMA E BOA ACHEGA
DESABAFO DO DIA
A busca da verdade histórica a ela se submente e a cegueira apodera-se de nós... e prevalece a ditadura do pensamento único, bem posto e a soldo sabe-se lá de que interesses...
18 dezembro 2006
REVISIONISMO

Não me considero, no sentido estrito, um revisionista do "holocausto" pois a minha formação, não como historiador, mas cultural mo não permite plenamente. Falta-me uma sólida base de alemão (o meu dá apenas para os gastos elementares) e de outros idiomas que, estou certo, se revelarão futuramente imprescindíveis para o apuramento da verdade, nomedamente o russo. Sem o domínio fluente desses idiomas remetemo-nos apenas a fontes secundárias, que por muito importantes que sejam, limitam sempre a análise. Mesmo assim há, sobre o tema, importantes discussões e clarificações que no plano historiográfico e filosófico podem e devem ser dadas e se impõe. E sobretudo lembrar que é sempre obrigação do historiador procurar a verdade histórica sobre os acontecimentos.
Etiquetas: Revisionismo
DE MANSINHO...

De facto parece que uma empresa belga se prepara para lançar no mercado internacional um vinho do Porto «kosher», produzido no Douro segundo as tradições judaicas, ou seja com a supervisão de qualidade e pureza feita por um rabino.
Etiquetas: Judaismo em Portugal, Kosher
16 dezembro 2006
REVISIONISMO... DE PAPÉIS E AFIRMAÇÕES
Mesa com o "famoso" papel retirado e rasgado (que "até acabei por o guardar") e que afinal lá ficou em frente da cadeira vazia...
Etiquetas: Conferência de Teerão (2006), Nuno Rogeiro, Revisionismo
15 dezembro 2006
PARA LAMENTO... OU LEMBRANDO GALILEU
Afirmou lá a rapaziada que a «conferência não é só uma afronta aos judeus, é também uma afronta a todos os europeus, bem como ao mundo tolerante, democrático e civilizado». E foi nesta parte do democrático (já que os conceitos de tolerância e civilização não são lá muito tangíveis e até se pode detectar neste voto um pequeno laivozinho de um excessivo eurocentrismo a raiar a xenofobia...) que me detive. Passo a explicar. Nego o holocausto (na sua visão hollywoodesca de algo único e ímpar), não nego genocídio de, um número que importa apurar com rigor, judeus durante a 2ª Grande Guerra, nem de tantos outros de maior dimensão númerica de vítimas com que ninguém se parece importar (qual será a razão desta duplicidade de critérios, querem adivinhar?). Mas esse facto histórico deve poder ser livremente questionado e investigado como qualquer outro acontecimento histórico. E é isso que não se pode fazer na "democrática" Europa: investigar com o rigor e os meios possíveis um facto histórico que foi elevado ao estatuto de dogma e que, como apanágio destes, não pode ser discutido, só que para os dogmas de fé religiosa não há moldura penal... Para qualquer historiador sério é muito diferente saber se morreram 6 milhões ou um número eventualmente inferior ou superior. Assim se procederia em qualquer evento histórico, excepto talvez nas purgas do timoneiro Mao, nesse caso parece que mais dez milhões ou menos a coisa é tranquila...
Etiquetas: Conferência de Teerão (2006), Revisionismo
JURO QUE JÁ NÃO IA ESCREVER MAIS NADA...
- O erro de cálculo foi brutal. Exposta ao ridículo e ao opróbrio universal, a conferência nazi fez perder ao Irão, em dois dias, o que o mesmo terá ganho em "credibilidade internacional", nas últimas semanas ou meses (no fundo, desde o fim da guerra do Líbano);
A União Europeia reagiu às tolices sinistras da presidência iraniana, mas devia ter ido mais longe.
É preciso dar ao Irão um tempo razoável para pedir desculpa pelo que se passou. É preciso dar ao Irão um tempo razoável (mas não muito), para identificar publicamente aqueles que falaram em Teerão, e o que disseram sobre o Holocausto.
É preciso dar ao Irão um tempo razoável para explicar quem entrou no país a proteger os "intelectuais nazi-estalinistas-trotsquistas-guevaristas", que guarda-costas e militantes o fizeram, e quem está indiciado ou procurado pela INTERPOL (a que a PJ iraniana pertence).
Se nada acontecer, a UE deveria suspender toda e qualquer relação com o Teerão. E deveria expulsar os elementos dos serviços de segurança do Estado (MOIS), que estão identificados nas várias embaixadas e legações na Europa, e que foram os controleiros e contactos desta rede de alucinados, que faria outro genocídio, se pudesse.
Etiquetas: Conferência de Teerão (2006), Irão, Nuno Rogeiro
DOS JORNAIS
Ainda???
14 dezembro 2006
REGRESSO
Ainda não conferi, quando tiver tempo falo-ei...
EM BICOS DOS PÉS...
REVISIONISMOS...
Etiquetas: Cabalas, Conferência de Teerão (2006), Nuno Rogeiro, Revisionismo
13 dezembro 2006
AINDA A CONFERÊNCIA SOBRE O HOLOCAUSTO EM TEERÃO

Etiquetas: Conferência de Teerão (2006), Lady Michelle Renouf, Reverentia, Robert Faurisson
A TESTEMUNHA SILENCIOSA...

Escreveu aqui o Nuno Rogeiro, em Teerão a convite do MNE local que : As this conclave coincided with my coming, I intended first to be present here only as a silent witness, to report back what I saw and what I heard (será que era o conclave que coincidia com a sua presença ou teria sido a presença também por causa do conclave?).
A segunda. A de que tal comportamento não me admira. A uma ponta de "enfant terrible" junta-se uma cuidadosa gestão de imagem e uma sábia navegação nas águas do politicamente correcto, aliás, tal como eu o previra aqui na segunda-feira após ouvir a crónica na RCP onde afirmara que não há necessidade histórica em falar do holocausto. Ele aconteceu.
Uma última nota às autoridades iranianas: a de que tenham mais cuidado nos seus convites... De facto, contrariamente ao que afirmou o comentador aos microfones Terça-feira (12.12.06) é bem complicado ser amigo do Irão, de Israel e dos Estados Unidos ao mesmo tempo... como aliás o Nuno, homem culto e inteligente bem sabe... Mas há valores mais altos.
12 dezembro 2006
MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA-2
Sabem os meus leitores que, por critérios meus, naturalmente subjectivos, vou acrescentando (do que conheço ou me é dado a conhecer...) a coluna da direita com blogs ou sítios que me parecem recomendáveis, interessantes, coerentes e legíveis. A verdade é que, mesmo assim, alguns interessantes ficarão de fora. Tantas vezes por desconhecimento meu. Outros há, naturalmente, que não referencio por com eles me não identificar, são, evidentemente, os riscos inerentes às escolhas, mas essas nunca me furtei a empreendê-las. Aqui vão quatro novas ligações. Há tempo que, a espassos, seguia este "blog" mas nem sempre me parecia no caminho certo, felizmente melhorou muito. Aqui vai pois a ligação para o blog do Emanuel que entra para a coluna da direita por mérito próprio.
Ontem o meu filho mais velho falou-me num blog no qual, por desconhecimento meu, ainda não tinha "tropeçado". Abri-o pareceu-me manifestamente interessante e até lá descobri uma "t-shirt" fantástica. Aqui vai pois o blog do João M., para a coluna dos recomendados.
Finalmente dois sítios que já tinha no meu Santarém Nacional (li aqui que recentemente apareceu outro, com o mesmo nome, e até dele fazem parte não ribatejanos, nem de terra nem de coração, enfim, fiquem bem com a consciência deles que eu fico com a minha) e que por preguiça não passei para aqui:
o Movimento 560 e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
11 dezembro 2006
CRÓNICA DE TEERÃO
10 dezembro 2006
CONSELHO IGNORADO...

06 dezembro 2006
DIZ-SE
05 dezembro 2006
ACOSSADO ATÉ AO FIM

04 dezembro 2006
SENDO ESTE A DIZER...
«Se eu fosse um iraquiano médio, faria obviamente a mesma comparação. Na altura, eles tinham um ditador brutal, mas tinham segurança nas ruas, podiam sair, os seus filhos podiam ir à escola e voltar sem que a mãe ou o pai se preocupassem».