25 agosto 2006

DE FÉRIAS

REVERENTIA, encerra as cortinas por uns dias.

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PRIMEIRO DESTINO DE AMANHÃ

Piazza de Augusto Imperatore, Roma

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SUGESTÃO DE LEITURA


Em especial os capítulos 1 (L'affaire Yahoo!), 2 (La France, vielle terre d'intolérance) e 4 (Faurisson doit pouvoir s'exprimer).
Vão ver que vão gostar.

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SOBRE UM COMENTÁRIO AQUI DEIXADO

Numa definição que, naturalmente, não possui qualquer pretensão científica, tenho para mim que Doença é algo que advém a alguém independentemente da sua vontade, uma fatalidade inesperada e incontrolável. Jamais uma condição em que, de moto proprio, alguém se coloca.

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ENA...

O secretário de Estado da Defesa do desgoverno de Portugal, João Mira Gomes, declarou ante-ontem que "Portugal quer ser a nação marítima da União Europeia". Nada temos contra o propósito enunciado, antes pelo contrário. Defendemos, aliás, de há muitos anos - seguramente antes deste actual membro do executivo -, tal opção estratégica para o nosso país. O que dificilmente percebemos é como Portugal o irá fazer com este desgoverno que:
- manteve as tendências pós-abrilinas de liquidação da marinha mercante;
- manteve a criminosa política de liquidação dos nossos estaleiros;
- não dignifica ou promove a actividade pesqueira;
- evidencia tantas hesitações no re-equipamento da nossa Marinha;
- hipoteca as potencialidades dos nossos portos de águas profundas;
- não evidencia um plano para transformar Lisboa naquilo que foi e poderia voltar a ser - o melhor porto natural da Europa;
- compromete as ligações à Europa dos nossos portos, trocadas por quiméricas ligações de alta-velocidade;
- erra na localização do novo aeroporto;
Enfim, são tantas as evidências que negam aquele propósito que temo bem que não passe de uma linda afirmação "simplex".

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PURO E DURO

Ontem os prezados blogues camaradas A Voz Portalegrense e Fascismo em Rede e naturalmente os Homens por trás dos mesmos, decidiram, em boa hora, homenagear o Professor António José de Brito. Aqui fica hoje uma entrevista do homenageado ao jornal "Independente" em 1999.

«Respire fundo. Vai ler algo talvez indigesto para estômagos profundamente democratas. António José de Brito não tem medo das suas opiniões. E convicções. Aos 71 anos, considera-se ainda suficientemente mal comportado para que ninguém lhe diga o que deve dizer, fazer ou por onde ir. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e doutorou-se em Fiosofia, em França. Em 1994, foi aprovado no concurso para professor catedrático da Faculdade de Letras, onde leccionou Filosofia da Linguagem. Nas privadas, deu Filosofia do Direito. Está ligado à Universidade Portucalense e convidaram-no para dar aulas semestrais na Lusófona. Escreveu em jornais como “Diário da Manhã”, “A Rua”, “O Diabo” e outras publicações. É ainda colaborador de algumas. Catorze livros publicados, um dos quais, “Para a compreensão do pensamento contra-revolucionário”, diz ser aquele onde se terá apurado mais. Tem o mais profundo desprezo pela democracia.
Recebe-nos numa casa atulhada de livros, forrada mesmo. Há exemplares em todas as línguas, por todos os cantos. Vive só e tem um sentido de humor apuradíssimo. Anda cismado com a possibilidade de lhe ser diagnosticado tumor maligno, mas, “nesta idade, mesmo que me metam tubos pela boca ou por trás, já não há o perigo de me habituar”. Diz isto e ri-se. Sobretudo se enxertada da componente política mais radical, a conversa sai inofensiva, familiar, afável, simpática, dir-se-ia estarmos diante de um avozinho querido que já não vemos há muito tempo. Diante de nós está, porém, um fascista. Assumido. Onde dói mais. Ele não gostará que lhe digam isto, mas talvez seja a superioridade moral da democracia a abrir-lhe as portas desta entrevista.

Quando se descobriu “fascista”?
Foi em Coimbra que fiz a minha descoberta ideológica, por alturas de 1945. A leitura da doutrina fascista foi um ponto de partida. Tinha 17 anos e alguma consciência política, era um conservador. E anticomunista, embora não muito consciencializado, diga-se. Aliás, dois ou três anos antes, li coisas sobre o comunismo para me informar, mas só em Coimbra é que me chegaram às mãos trabalhos com interesse, como sejam os trechos escolhidos de Marx sobre Filosofia e Economia. De resto, li também imenso os autores da Seara Nova, António Sérgio, cujo racionalismo bastante me influenciou, e Raul Proença, sobretudo. Na minha juventude, porém, apreciava Salazar, o que, naquela época, era um sentimento bastante generalizado. Mormente porque ele tinha evitado o nosso envolvimento na guerra.
Mas identificava-se com o regime?
Não muito. Aliás, quando Marcelo Caetano surgiu com a liberalização, publiquei um opuscoluzinho chamado “Sobre o momento político actual”, no qual dizia estar ao lado do regime em tudo o que fosse antidemocrático, antiliberal, anticomunista, autoritário e nacionalista, mas contra aspectos demasiado conservadores e de transigência demasiada com o capitalismo. Eu teria sido mais socializante, teria cortado mais as unhas aos grandes capitalistas. Estava mais à direita do regime e de Salazar, embora tivesse com ele pontos em comum, sobretudo quando ele podia falar à vontade, nas entrevistas com o António Ferro...
Mas houve alguma altura em que Salazar não falou à vontade?
A partir de 1945, pode ter a certeza que ele não falava muito à vontade. Embora sob reserva porque é uma informação em terceira mão que me foi contada por um grande amigo e poeta chamado Amândio César, digo-lhe que o Salazar terá enviado uma carta ao Alfredo Pimenta, na qual, a propósito do discurso do “bendigamos a paz, bendigamos a vitória”, teria escrito uma coisa deste género: “Engula esta que eu também a tenho de engolir”.
O senhor é fascista. Salazar era o quê, então?
Era um nacionalista-conservador ou um contra-revolucionário, se quiser. A diferença estará na concepção do Estado, ele entendia-o como limitado. Além disso, era católico. Ora, o fascismo é imanentista, tem grandes influências de Nietzsche e de uma certa leitura italiana de Hegel, sobretudo com Croce e Giovanni Gentile. Este enveredou pelo fascismo e o Croce assumiu o antifascismo, mas sem nunca aceitar os Direitos do Homem.
Também não subscreve a Carta dos Direitos do Homem?
Não subscrevo, obviamente, pois não tenho uma visão pessimista nem optimista do Homem. O Homem, enquanto tal, não tem direitos porque pode errar, praticar amplamente o mal, e pode até ser contra os próprios Direitos do Homem. E como é que se explica um paradoxo destes, vamos admitir que o Homem tem direito a combater os Direitos do Homem? Se não admitirmos, o Homem tem de estar submetido a uma disciplina, não tem direitos inerentes.
Mas voltando a Salazar, lembro-lhe que José Hermano Saraiva disse há pouco tempo que Salazar era antifascista...
Eu sei, eu sei, e até julgo que disse mal, mas foi por bem. Mas deixe-me dizer-lhe uma coisa: até 1945, o Salazar tinha o retrato do Mussolini na sua banca de trabalho. Dizer que ele era antifascista só por graça, pelo amor de Deus! A menos que ele só tivesse o retrato para lhe cuspir.
A PIDE, a censura, que sentimentos lhe geravam?
A PIDE era uma polícia política necessária e este regime também tem uma. É possível que se tivessem cometido excessos, como cometem normalmente as polícias, mas a maior parte dos que foram julgados foram-no apenas por pertencer à PIDE. Quanto à censura, achava-a benemérita, mas muito mal organizada. Veja bem, num regime que se dizia furiosamente anticomunista, pude comprar, em Coimbra, em 1945, os trechos escolhidos de Marx. Não sou partidário da liberdade de expressão e sempre me pareceu que era melhor prevenir que remediar. Aliás, continua a haver crimes de liberdade de expressão, anda toda a gente a processar toda a gente. Nesse sentido, se calhar era melhor que não se difamasse, ou seja, tal artigo não saía, pura e simplesmente. É o que se faz nos outros crimes, para isso é que existe uma PSP. Não se espera que uma pessoa vá matar outra, podendo evitar, evita-se.
A palavra Liberdade diz-lhe alguma coisa?
Liberdade, no sentido de livre arbítrio, diz-me imenso, porque é o sinónimo da responsabilidade. Mas a liberdade não é um fim, é um meio. Há a liberdade útil e boa, mas há a liberdade que é contrária ao interesse nacional, à ordem.
E quem define essa fronteira?
No meu conceito, o governante é que definiria onde está a verdade e o erro. E a liberdade para o erro é uma coisa nociva. A verdade política teria de ser definida por um chefe. E o melhor chefe, para mim, é o rei. Costumo dizer que sou fascista por princípio e monárquico por conclusão. Mas agora também já não há reis, não é? Não há monarquia em parte nenhuma, tem um nome que não corresponde à coisa. Subscrevo o Dali. Quando lhe perguntaram se era ou não possível a restauração da monarquia autêntica na Europa, ele respondeu: com certeza que sim, mas temos um grande adversário. Qual é?, perguntaram. “Os reis”, respondeu ele.
O que é ser fascista, hoje?
Hoje é o mesmo do que ontem, enquanto doutrina. É colocar a ideia de Estado ao nível da vontade universal ou valor supremo. E entender que o homem individual se deve superar, integrando-se no Estado, tornando-se Estado. O ponto fundamental da doutrina fascista é a identificação entre indivíduo e Estado.
Há fascistas em Portugal?
Propriamente fascistas, tal qual eu me identifico, suponho que haverá três ou quatro. Monárquicos, tal qual eu julgo ser, também há muito poucos. E a extrema-direita é bastante residual. Depois há aqueles que se dizem fascistas sem saberem o que isso é, só para causarem um certo escândalo. É um fascismo folclórico. Em Portugal, não temos fascistas, é um problema.
E na Europa?
Na Europa, infelizmente, os movimentos que são considerados de extrema-direita têm um grande cuidado em demarcar-se do fascismo. É o caso, por exemplo, do Movimento Social Italiano (MSI) ou do partido do Le Pen. Também é natural que, havendo algumas organizações fascistas, tenham de se disfarçar, pois a legislação é antifascista, repressiva e muito severa.
Como é que viveu o 25 de Abril de 1974?
Estava no Porto e vivi-o com uma grande amargura. Mas não foi propriamente uma surpresa porque a governação de Marcelo Caetano era o fim do Estado Novo, colocava-o num plano inclinado. Para mim, o 25 de Abril representou o fim do Portugal histórico.
Portugal é o quê, então?
É um triângulo anárquico que vive habilmente à custa da Europa. Daqui a algum tempo deixará de viver e, então, ver-se-á em grandes dificuldades e terá um nível de vida idêntico ao de algumas repúblicas da América Central. Costumam perguntar-me coisas sobre os últimos escândalos, mas normalmente não vejo televisão, excepto filmes policiais e futebol. Sou um exilado do interior. Vivemos num regime onde não pode haver uma autêntica oposição de extrema-direita, porque a lei é severa. Mas também não há pessoas suficientes. Quando nos encontramos, trocamos impressões saudosas sobre isto e aquilo, falamos de obras que vão saindo, aprofundamos os filósofos, vivemos exilados num regime de pluralismo condicionado. De ideologia única, que é a ideologia democrática. Quem não for democrata, pois recolha à privada.
Não será antes uma ditadura liberal? Afinal, os grandes grupos económicos dominam como dominavam antes...
Com o governo socialista, privatiza-se tudo, intervém-se muito menos do que no antigo regime. Nessa altura, havia mais condicionalismos. Agora é que estamos desenfreadamente no capitalismo selvagem. Privatiza-se tudo, não lembra ao Diabo. É o Estado vendido aos bocados, o que é preciso é dinheiro. O socialismo já não está na gaveta, está no fundo da arca.
Esse é um pouco, também, o discurso dos comunistas...
Sim, sim, mas se os comunistas disserem que está a chover, eu, só pelo facto de serem eles a dizer, não vou dizer que está sol...
É-lhe indiferente a actual crise do Estado e do sistema judicial?
Assisto com a maior indiferença e total desdém. Tudo o que acontece de mau é inerente ao sistema. Assim o quiseram, assim o terão. Estou convencido de que tudo isso será arquivado... arquive-se, arquive-se! É tudo boa gente, tudo da mesma esfera. São guerras intestinas entre belos rapazes. Posso dizer, usando as palavras de Guerra Junqueiro sobre a República, é tudo um bacanal de percevejos num colchão podre.
Há quem diga que se vive um clima de fim de regime...
Não sou optimista a esse ponto [risos]. Estou até bastante pessimista...
... e acrescenta que é nestas alturas que surgem as ditaduras...
Não vejo quem possa ditar o que quer que seja, a não ser os professores primários. Se é que ainda fazem ditados. Agora a sério, não acredito que estejamos a viver um período de fim de regime. Infelizmente. Friso muito o advérbio... Infelizmente.
Como analisa o papel da Igreja, hoje?
Não sou católico, mas só lhe posso responder com uma “boutade”: enquanto o Papa for católico, já estou muito satisfeito. Mas pelo andar da carruagem, ainda tenho esperança de ver um Papa ateu. Se durar tempo suficiente, ainda verei esse espectáculo. De resto, lembro apenas que algumas encíclicas, como a de Leão XIII, por exemplo, são profundamente antidemocráticas. A democracia foi uma doutrina condenada por vários papas.
“Muitos dos que me chamaram moderado estão hoje bem colocados a nível político.” A frase é sua. A quem se referia?
Não vou citar nomes e entrar em polémicas porque considero-os absolutamente inúteis. Nem eles mudam nem eu. Posso, no entanto, recordar que alguns estiveram comigo, em 1967 ou 68, num curso de formação nacionalista, em Sintra, e achavam que eu não era suficientemente revolucionário. Estavam lá vários moços que achavam que eu não tinha aquele fervor nacional-revolucionário que eles tinham. Olhe, também lá apareceu o professor Hermano Saraiva... Agora, uns estão em Bruxelas, outros são chefes de gabinete ou estiveram em gabinetes dos governos de Cavaco Silva. E por aí adiante. Vi-os esaparecer, voláteis, a bater as asas. Primeiro, com espanto, mas agora já nada me espanta.
Mas como os define? São fascistas envergonhados?Eu diria é que são fascistas desavergonhados!
Veiga Simão é um desses casos?
Conheci-o em Coimbra, dirigente do Centro Universitário da Mocidade Portuguesa. Diria que é um homem que sabe seguir os acontecimentos, com muito talento, aliás. Sabe estar na crista da onda. É brilhante e, como digo, já nada me espanta. A democracia soube reciclar muito bem os fascistas e estes também souberam reciclar-se. Têm muito talento e devem olhar para as pessoas como eu julgando que somos idiotas. Consideram-nos uns desmancha-prazeres até porque o argumento deles é sempre o mesmo, ou seja, “não se podia fazer outra coisa”.
Alguma vez a democracia o tentou reciclar a si?
Não, não, teve sempre esse bom gosto, essa delicadeza.
Quais são os adversários que mais respeita?
Em Portugal, devo dizer-lhe que sou muito irrespeitoso para quase toda a gente. Respeitei os comunistas quando eles estavam na clandestinidade, quando se arriscavam. Eram inimigos, mas corajosos. Depois de os ver actuar no 25 de Abril, fugindo às responsabilidades, perdi-lhes um certo respeito.
Que opinião tem de Soares e Cunhal?
Por Álvaro Cunhal tenho algum respeito. Deu a face, arriscou, nunca meteu o comunismo na gaveta. Quanto a Mário Soares, bem... só neste regime pode ser considerado um grande vulto. Sabe uma coisa? Portugal tem um problema gravíssimo, uma doença na coluna, que é a falta de espinha dorsal. O problema é que os ortopedistas não chegam à classe política...
No “Livro Negro do Comunismo” defende-se a tese do paralelismo entre comunismo e fascismo...
É inteiramente errado dizer isso. Nos pressupostos filosóficos e nos objectivos políticos, a diferença é abissal.
Leu o “Mein Kampf”?
Sim, sim...
Gostou?
Não, não gostei, considero ter sido uma coisa ultrapassada pelo próprio Hitler e pela própria legislação nacional-socialista. Aliás, por alturas da ocupação da Renânia, o Hitler dizia: “Eu não sou um escritor, o ‘Mein Kampf’ é uma obra que estou a tentar emendar no campo da acção.
Hitler é uma das suas figuras de referência?
Em alguns aspectos, sim, embora não concorde, por exemplo, com o seu conceito de racismo, sustentado em termos biológicos. É uma referência em termos de solução entre capitalismo e comunismo, na instauração de um Estado autoritário e da identificação do povo tomado como valor, paralelo ao fascismo. O nazismo foi, em certo sentido, um bem, não foi um mal absoluto. Mas deve condenar-se o que é condenável. Se, por hipótese, o holocausto tivesse existido, não deixaria de o condenar. Penso que os inimigos não devem ser eliminados, mas, isso sim, reduzidos a um grau de não-nocividade política. É, aliás, o que fazem as democracias com algumas pessoas, mas sem a coragem de o assumir.
Qual é o seu conceito de racismo?
Num suplemento sobre o racismo nacional-socialista, que publiquei no meu último livro, mostro que muitos dos autores já apelam, não para hereditariedade no sentido biológico, mas sim para aquilo que chamavam a raça da alma. Clauss diz, por exemplo, que “encontramos também em cabelos pretos e corpos baixos, muitas vezes almas loiras e elegantes. A ruptura é, muitas vezes, entre almas e almas, muitas vezes entre a alma e o seu corpo”. Esta é a interpretação que admito. Nesse sentido, pode falar-se em raça tida como um tipo de homem. Um tipo de homem que será, para mim, aquele que se identifique com o Estado, a vontade universal. Stuart Chamberlain, apontado como precursor nesta questão, dizia que “o germanismo reside na maneira de sentir e pensar. O que se mostra germano é germano, descenda de quem descender”. Ora, isto leva-nos a admitir até judeus integrados no pensamento germânico. E não vejo porque não.
Qual é a sua opinião sobre o “caso Pinochet”?
É um disparate, acho tudo isto paradoxal, até, pois ensina os ditadores a não abandonarem o poder. É uma lição para eles, é como dizer “nuncas faças isto senão depois podes ir à Inglaterra e suceder-te qualquer coisa”. É muito pedagógico. O Pinochet foi um homem que abandonou o poder por sua vontade e a meu ver fez mal. Ele não é um fascista, no fundo será um liberal e está muito à minha esquerda. Até lhe dou um exemplo: quando ele estava no poder no Chile, em frente do palacio La Moneda havia um quiosque onde se vendiam jornais a dizer o pior possível de Pinochet.

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SALAS DE CHUTO

Ao ouvir ontem à noite o noticiário subitamente fiquei satisfeito com a pandilha do filósofo. O governo vai, diziam, avançar com as salas de chuto. Boa pensei eu, já teremos onde praticar os ditos, nesses dejectos humanos a que a linguagem do politicamente correcto entendeu renomear como toxicodependentes mas que, para as pessoas normais, continuarão a ser drogados. A esperança de ver tal exercício entusiasmou-me.
Mas cedo me apercebi do meu logro, era afinal um pesadelo, as ditas salas, não se destinavam a pontapeá-los, como desejável efeito correctivo, mas a fornecer às criaturas as melhores condições para praticarem uma ilegalidade - drogarem-se.
É espantoso como tudo se distorce neste mundo... Vamos, nós todos que trabalhamos, pagar salas, funcionários, seringas e naturalmente alguma droga para que tais dejectos se dediquem a tão nobre actividade à nossa conta.
Os psicólogos da treta dizem que é uma adição tóxica e que como tal deve ser tratada. Acredito, embora como sempre ligada a uma total ausência de força de vontade. Mas não há outras? Proponho já outras que de imediato me ocorrem, já que o desvario vai neste estado:
-Salas de copos - para os alcool dependentes;
- Salas de fumo - para os tóxicodependentes legais (vulgo fumadores de tabaco, embora esta do legal se esteja a subverter...como vemos);
- Salas de sexo - para os sexodependentes;
- Salas de jogo - para os jogodependentes.
A lista poderia continuar...mas termino com o sábio comentário da minha mulher:
"Salas de chuto? Se fizessem mas era salas de estudo à borla...".
E fica quase tudo dito. Permeia-se a ilegalidade e a marginalidade onerando-se o contribuinte. Não poderemos recusar pagar impostos?

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24 agosto 2006

CONTAGEM DECRESCENTE...

Para rumar, por alguns dias de férias, desta linda cidade de Lisboa para as apaixonantes paisagens da Umbria e Toscânia. Mas amanhã, pelo menos ainda cá estarei.

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ORA FRANCAMENTE...

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23 agosto 2006

PORQUE NÃO BATEM COM FORÇA???

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UMA FALTA (QUASE...) INDESCULPÁVEL

Às vezes as falhas mais óbvias não surgem aos nossos olhos desatentos. Lá vai para a coluna da direita o Aliança Nacional com o meu pedido de desculpa pessoal por este lapso ao Dr. António da Cruz Rodrigues.

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ACRESCENTANDO

Acrescento à coluna da direita um blog recomendado pelo amigo Manuel Azinhal (o que já bastaria para atestar o seu interesse), o É a Hora!. Um blog que gostei de ler. Sob a figura tutelar do Condestável a escrita de um setubalense benfiquista.

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HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO

Das raras matérias que o pessoal de esquerda que por lá havia saneado os Professores "fascistas", transmitia nas idas décadas de 70/80 na licenciatura em História da Faculdade de Letras de Lisboa, encontrava-se uma interessante disciplina "Teoria das Fontes e Problemática do Saber Histórico" (que por acaso me foi leccionada por um docente do PCP, embora sério e não demasiado dogmático). Tal cadeira tentava preparar-nos para um permanente questionar da História, eu, infelizmente para os meus docentes, inflectia-a para outras áreas que, seguramente, não estariam nas suas cogitações, a eles interessaria mais o questionar permanente da história "fascista" que até então se fizera. Mas como sempre nestas coisas o que vale é o método, pouco cuidei, pois, das opiniões ideológicas do Dr. Pereira.


A História, disciplina científica nos métodos que emprega, não nas conclusões que apresenta, é, de facto, uma realidade em permanente construção.
Quase sempre sujeita a versões convenientes para os detentores do poder ocultarem a realidade dos factos, a história foi sempre submetida a uma cuidadosa manipulação. Razão pela qual urge confrontá-la com os documentos tentando a sua mais fiél aproximação do sucedido. Este movimento de revisão da História - REVISIONISMO - não só é desejável como imperativo.
Pela aturada investigação do historiador Simon Montefiore caí agora um dos maiores mitos comunistas do século passado: o da profunda ignorância de Estaline, que explicaria a sua brutalidade.
A "ignorância" de Estaline foi primeiramente propagandeada pelo seu inimigo Trotski (o mentor do Sr. Louçã, ele próprio com as mãos tintas de sangue), que Estaline mandou matar no seu exílio mexicano, e tornada "verdade" oficial durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética de 1956, pelo ex-estalinista confesso (aliás, se não fosse não lhe teria sobrevivido) Nikita Krutchov. Para os defensores da "verdade", que assim ocultavam o carácter perverso do regime - que não dos homens - que serviam. Só a igonrância de Estaline poderia ter conduzido ao assassinato de milhões de pessoas (o que não era verdade desde logo ao atentar-se na conduta de Lenine e do próprio Trotski). Era a "verdade" conveniente que permitia encobrir com o desvio do tirano, quase analfabeto, a essência, naturalmente esplendorosa do comunismo.
Saúda-se a queda deste mito (que sempre foi, diga-se em abono da verdade, rebatido, embora sem a possibilidade de confrontação documental), o defeito encontrava-se no regime e não no homem. Quanto a ele, incómodo ou não para a história desse período de terror do século XX, era invulgarmente culto, um brilhante aluno de um seminário cristão a todas as disciplinas, com particular interesse grego antigo o que lhe permitia o deleite de ler Platão no original. Proprietário de uma extensa biblioteca, cujos livros anotava com os seus comentários, fazendo fichas de muitos outros. Leitor de Goethe, Gogol, Maupassant, Wilde, Zola, Tchekov e apaixonado por Dostoievski (preocupa-me o comum fascínio por este autor...).
Portanto senhores, caída a história oficial, por conveniência construída, procurem outra razão que não a ignorância do "paizinho dos povos", para explicar o assassínio de largos milhões de compatriotas... e não só...

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O QUE VALE A PALAVRA DOS JUDEUS?

Desde a celebração do cessar-fogo a entidade sionista já o violou, para defesa é claro (que lata é esta interpretação...), o mesmo sempre que muito bem o entendeu e usando os meios que julgou apropriados a tal "retaliação".
O que fez a ONU perante tal violação? Que condenação esboçaram os EUA? Qual a tomada de posição da UE?
Nada, como bem sabemos, os "eleitos" como sempre, fazem o que muito bem entendem sem que quaisquer sanções a eles seja aplicada. Até aqui nada de novo na história trágica do Médio Oriente onde o equilíbrio geopolítico é dominado por um Estado que, com o assentimento internacional, pratica o terrorismo de estado.
O que vale a palavra dos judeus?

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22 agosto 2006

AINDA A PROPÓSITO DE GRASS

Uma amiga de Grass residente em Almancil e reponsável pelo Centro Cultural São Lourenço, Marie Huber, em declarações ao "Diário de Notícias" exorta a que perdoem e esqueçam o passado do seu laureado amigo, mas mais interessante é a declaração de que sobre Grass:
Já se sabia que, nos tempos de criança, era como de resto qualquer outra, um fascinado pela Juventude Hitleriana.
Sublinhando o "qualquer outra" é caso para dizer, e esta hein?

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DESCASCANDO A CEBOLA

"Descascando a Cebola" é, como já saberão o título da autobiografia (já em 2ª edição na Alemanha... que grande golpe publicitário...) do senhor Günter Grass.
Na obra, para além da confissão de ter estado integrado na 10ª Divisão Blindada das SS - Frundsberg afirma:
das Waffen-SS desprendia-se algo europeu: agrupados em divisões, na Frente leste combatiam voluntários franceses, valões, flamengos e holandeses, muitos noruegueses, dinamarqueses e até suecos neutrais, numa guerra defensiva que, segundo diziam, salvaria o Ocidente da ofensiva bolchevique.
Nada como a confirmação pelo laureado com o Prémio Nobel (que, se calhar não falta muito para que lho retirem...), daquilo que sempre se afirmou, a luta da Europa contra o bolchevismo e a confirmação do espírito de um verdadeiro exército europeu como afirmava o saudosos Degrelle.

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21 agosto 2006

É PROIBIDO RESISTIR À OPRESSÃO...

Lembrou, e bem, o Combustões o aniversário da invasão de Praga pelas tropas soviéticas que puseram termo à "Primavera de Praga", usando o mesmo modos operandi com que já em 1956 haviam posto termo à revolução democrática húngara. Na realidade a "soberania ilimitada" tinha destas coisas e a cortina de ferro caia, uma vez mais, inexoravelmente sobre os desejos de liberdade dos amordaçados pela pátria mãe do socialismo.
Para mim, a invasão de Praga pelas forças soviéticas é indissociável do protesto e imolação pelo fogo (a 16 de Janeiro de 1969) de um jovem estudante de vinte e um anos da Universidade de Carlos, daquela cidade, junto à estátua do rei Venceslau, na praça do mesmo nome.
O nome de Jan Palach, foi e é símbolo maior da resistência ao comunismo. Praga e toda a Europa foram contagiadas pelo seu impressionante heroísmo. Uma verdadeira referência imorredoira.
Entre nós uma música de dois militantes nacionalistas ( José Valle de Figueiredo e Manuel Rebanda) - Requiem por Jan Palach - viria a ser uma das mais emblemáticas canções de resistência. Ainda hoje me comovo sempre que o VL faz o favor de nos presentear com a sua fabulosa interpretação.
Eles vieram das estepes e disseram
é proibido morrer pela Pátria
é proibido não ceder à ocupação
é proibido resistir à opressão
é proibido amar os campos verdes do seu país...
P.S. Alguém tem essa fabulosa gravação?

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UMA TIRADA DE GÉNIO

Apesar de normalmente intratável e como pessoa frequentes vezes roçar o insuportável, Vasco Pulido Valente possuí qualidades que só cegos, ou mal intencionados, lhe negarão. Entre elas realçaria três: a frontalidade, a qualidade da sua escrita e a acutilante inteligência.
No "Notícias Sábado" 32 de 19.Ago.2006, com a lucidez de análise que lhe reconhecemos , num artigo intitulado "O Obcecado por Portugal" onde disseca muitas das suas preocupações com Portugal e os Portugueses profere, uma verdadeira tirada de génio, que espelha bem o maior dos problemas que Portugal enfrenta:
As classes médias nunca vão legislar contra os seus interesses. Estamos a pedir às putas que reformem o bordel.

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ATRASADOS

Pois não tenho ligação em casa aqui vão os parabéns pelo terceiro aniversário da página do Pedro João, (primeiro reponsável pela minha presença nestas andanças...) Último Reduto.

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18 agosto 2006

UMA HISTÓRIA SOBRE CUBA...

Devido ao internamento de Fidel e sua (ao que parece meramente transitória) passagem de poder ao irmão Raúl, muito se tem escrito a respeito do assunto, na imprensa escrita tradicional e, também, na blogosfera. Dei-me hoje conta que, talvez por qualquer ausência de empatia com o figurão, não havia comentado nada sobre o assunto. E, em boa verdade, não vou agora fazê-lo...
Mas como Cuba assaltou o nosso quotidiano veio-me à memória uma curiosissíma história, ligada ao tema, que vos deixo para o estival fim-de-semana.
Um famoso (merecidamente, diga-se em abono da verdade) grande actor português já falecido, militante do PCP de antes do 25A (não como tantos outros que descobriram apenas a sua revolucionária vocação naquela madrugada em que os cravos tomaram conta das ruas) e que habitava um casarão - que mais parecia aos meus olhos de não "crente" um verdadeiro mausoléu do marxismo-leninismo - no Restelo (da família da sua mulher), preocupado com a falta de propensão revolucionária dos seu dois filhos (um deles particularmente assanhado na contradita ao seu pai) decidiu, em dada altura, enviá-los para estudarem em Cuba, para que, assim esperava, pudessem apreender, em directo, as maravilhas do socialismo e porventura, entrarem nos eixos revolucionários.
Não pode, todavia, tão revolucionário pai fruir dos doces frutos de tão esmerada educação nos seus rebentos. A um haveria o jornalismo americano de o seduzir (embora sempre o irmão me assegurasse que na realidade trabalhava era para a TIA, desculpem, a CIA), ao outro para além de uma brilhante carreira na arquitectura não mais o largaria uma profunda paixão pelo nacional-socialismo.
Ele há cada coisa na terra lá do Fidel...

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ARRUMANDO O SOTÃO...

Ontem arrumando o sotão, descobri esta já pequena "raridade", um emblema de lapela (para os mais novos: algo que antecedeu os pin's...) da JDC a juventude do Partido da Democracia Cristã do Dr. Silva Resende (entre outros, claro está...), partido "fascista" que até foi impedido de concorrer às eleições... histórias abrilinas desta lusa "democracia".

Como coleccionador de "relíquias" aqui o deixo para troca por material análogo, que não possua, ou para algum estimado leitor que deseje ficar com esta preciosidade pós 24A (aceito ofertas e sugestões).

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SOBRE O FAMOSO GRASS

A não perder o notável post no A Voz Portalegrense.

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OBRIGADO!

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17 agosto 2006

MAIS UM ACRESCENTADO...

Um interessante blog de um interessante compatriota que vive longe da sua Pátria: o Euro-Ultramarino.

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DÚVIDA DE MUITOS ANOS...

O meu antigo colega de faculdade (que acho não revejo desde então) Eurico de Barros no seu post "Europeus?", de 13 do corrente, no também seu Jantar das Quartas levantou a pertinente questão da presença da Turquia e de Israel nos campeonatos da Europa de atletismo, essas duas "indiscutíveis" grandes nações europeias.
Quanto à primeira, embora desconheça o peso percentual relativo face à totalidade do território asiático que a compõe, ainda dsipõe de uma nesga de território europeu (Istambul e outras três províncias de nome impronunciável...) que o poderá justificar, a segunda é, para mim, um absoluto e completo "mistério".
Andando no dirigismo desportivo internacional, vai para largos anos, sempre me disseram ser tal imposto pelas determinações do Comité Olímpico Internacional, em cuja página, lá aparece a "entidade sionista" como integrante dos Comités Olímpicos Europeus. Mas como os seus vizinhos geográficos: Líbano, Síria, Palestina, etc., se encontram nos Comités Olímpicos Asiáticos fico sempre confuso...
Ironia à parte, alguém me sabe explicar a razão porque tão afáveis e desejados vizinhos não competem com os seus parceiros de região?
É que, além do mais, ainda recentemente na Eurovisão o dito certame foi ganho por um "coiso" desse país (lá vou eu ter o mentiroso João Paulo das "Panteras Rosas" a chamar-me nomes feios)...

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SIONISMO É TERRORISMO


Foi uma das palavras de ordem ontem ouvidas no acto público convocado pela TIR a cujo chamamento, em pleno mês de Agosto, responderam cerca de 50 camaradas que se portaram de modo irreprensível (para fúria dos "trouble makers"). Eu fui!

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17 AGO 1987

Rudolf Hess
(26 Abr. 1894 - 17 Ago. 1987)
"I am authorized to inform you that your father expired today at 4:10 p.m. I am not authorized to give you any further details."
Suicidado na prisão de Spandau (da qual foi único ocupante desde 1966) aos 93 anos.

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16 agosto 2006

NEO-OTOMANISMO EUROPEU???

Ainda bem que parece que a invasão do Líbano pela "entidade sionista" está mesmo para acabar. Na realidade o sionismo que campeia aqui por este meio leva já a que alguns mais desvairados comentários sejam vertidos no papel da imprensa do sistema que sabemos bem que interesses serve. Adiante...
O meu colega e ex-correligionário MCB, a que vinha apelidando nestes tempo de guerra de verdadeiro Cipião do Médio Oriente, descobriu agora que o “nacionalismo árabe” é uma ficção (actualmente para ele não o serão todos os nacionalismos e sobretudo o dos “eleitos”?), que os árabes nunca ganharam uma guerra. Sei que o Miguel é um homem culto e inteligente, qualidades que sempre lhe protesto, e se não o conhecesse há tantos anos desconfiaria que andaria a soldo do Sião. Mas como o conheço recomendo-lhe só que perca umas horas e reveja o meu filme de sempre. Acho que não é preciso dizer qual...
P.S. – Quanto aos argumentos da inexistência do Líbano, não se aplicarão a tantos outros Estados (ou apenas consideraremos a exiguidade territorial)???
Como pode existir a Espanha (aí se o D. Blás sonha com este argumento…), onde coexistem castelhanos, guanches (os que escaparam do extermínio), marroquinos, andaluzes, bascos, catalães e tantos outros?
E a China? E a Itália? E os territórios que colonizamos em África onde obrigámos à convivência, num mesmo território sob a bandeira portuguesa de tão diversas etnias?
Poderá ser um bonito gesto, quase quixotesco, mas colocar em causa as entidades saídas de passados coloniais é no mínimo arriscado.
Uma última questão, não deveríamos todos pertencer à Turquia (herdeira do Império Otomano)? Pelo menos resolvia-se já o problema da adesão daquele país à UE? Mas será que a própria Turquia deverá ser um país???

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11 agosto 2006

S. JORGE E PORTUGAL NELES



Uma imagem sempre bela, o rei de Castela fugindo do Rei de Portugal durante a batalha real. Hoje, como naquela gloriosa tarde de 14 de Agosto de 1385, S. Jorge e Portugal neles!

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LIBRERIA EUROPA - UM MAIL ELOQUENTE



Saludos camaradas;

Desgraciadamente; una vez más hemos vuelto a sufrir por parte de los tolerantes; desperfectos en la fachada de la Librería Europa; esta vez como en otras ocasiones; se trata de pintadas; para nada sorprendentes; esa es la forma valiente que tienen ellos de demostrar sus pensamientos; acudiendo de noche cuando no hay nadie.

De tal forma expresan su opinión; optando esta vez por pintadas; pero en muchas otras llevando las cosas mucho más lejos: con agresiones, quemando libros destrozando material y un largo etcétera.

Aquí podemos observar su forma de actuar y su liberalismo; su creencia hacia la libertad y asi mismo su manera de defender esta ultima como la tolerancia o el respeto.

¿Que personas de las que dicen defender la “libertad”, la “tolerancia” o el “respeto”, utilizan el terrorismo como “dialogo” contra otras personas que dan un punto de vista distinto al suyo?

Por ultimo añadir que nadie; ni aquellos que se tachan de justicieros han estado aquí para defender el civismo esta noche.

Gracias por su atención y así mismo les agradecemos las confianzas que nos brindan tanto en estos momentos como en los buenos.

Saludos cordiales y hacia delante.

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AS RAZÕES DA GUERRA NO LÍBANO

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10 agosto 2006

PARA O ARQUIVO

O camarada e amigo de longos anos Manuel Azinhal lançou no seu blog imagens da manifestação de 78. Deixo aqui, para gáudio colectivo (pelo menos de uma geração), mais uns "figurões" que percorreram esses tempos. Aquelas as do início de alguns, aqui talvez as imagens do final de uma militância mais activa de outros.
Das saudosas comemorações do VI centenário de Aljubarrota - Espectáculo fronteiro ao Mosteiro e acampamento no Campo de S. Jorge (ainda utilizando algumas das instalações da saudosa MP), para a vossa apreciação e identificação.




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09 agosto 2006

OS BANANAS (OU A REPÚBLICA DELAS...)

Num momento em que, como aliás é habitual, a "entidade sionista" faz tábua rasa da ONU e promete atacar sem limites (às vezes dou por mim a cogitar como é pena que não haja - contrariamente à propaganda americano-sionista - uma potência militar desestabilizadora do Médio Oriente, além de Israel, claro) a nossa república das bananas e três dos seus estarolas decidem tomar partido no conflito que lavra no Líbano e autorizar a escala de um avião militar israelita nas Lajes, mas tranquilizem-se o avião transportava apenas material bélico não ofensivo...
Pois, pois, e o Lobo Antunes foi lá fiscalizar tudo. Francamente, gostava mais dos três estarolas da minha juventude...

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08 agosto 2006

LÁ ESTAREI...

Pelas, 18.30. Saíndo do metro Saldanha, na praça do mesmo nome. Virar para a Av. da Praia da Vitória (junto à esquina do antigo cinema), no final virar á direita para a Av. 5 de Outubro e logo na segunda à esquerda.
Lá estaremos à vossa espera!

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07 agosto 2006

PARA DISPÔR BEM AO FIM DO DIA...

Ou prémio grandes comediantes de sempre.

Não existe um povo Palestiniano... Isto não é como se nós tivessemos vindo e os houvessemos colocado na rua, ocupando-lhes o país. Eles não existem
Golda Meir, Sunday Times, 15.Jun.1969

Tome como exemplo a declaração norte-americana de independência. Não menciona limites territoriais. Nós também não somos obrigados a fixar os limites do Estado.
Moshe Dayan, Jerusalen Post, 8.Out.1967

Pois, pois... O drama é que é na cartilha destes que eles continuam a ler...

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COMPARAÇÕES IMBECIS...

No decurso desta guerra de invasão do Líbano pela "entidade sionista" muita asneira tem sido escrita e até muitas pessoas respeitáveis e inteligentes se vêm esforçando por, contrariando a gravidade, sustentar o insustentável.
Chamei-lhe propositadamente guerra de invasão do Líbano, pois é disso que se trata. Não creio que alguém com uma postura séria, acredite que se trata, efectivamente, de uma retaliação por motivo dos dois soldados sequestrados. E mesmo que fosse, nenhuma legítimidade assistiria (mas é verdade, são os "eleitos", como me esqueço sempre disto...) à "entidade sionista" para o fazer, ela que é e foi a grande exportadora desse conceito de rapto selectivo em qualquer longitude ou latitude, para não referir, é claro, os seus vizinhos constantemente sujeitos à demonstração da "eficácia", "prontidão" (e outros fantásticos adjectivos) das suas forças armadas ou serviços secretos.
Na lusa praça muitos imbecis de serviço, de jornalistas a ex-ministros, se apressaram a fazer comparações construindo cenários ridículos (alguns até formam buscar para comparação o termo de Olivença...), para descobrirem um "grave problema de fronteiras" (que novidade espantosa...). Os ataques entre portugueses e espanhóis aumentavam na proporção do delírio dos escribas... Em tais cenários, deculpem-me a intromissão, esqueceram-se de contemplar um, o fundamental, se a "entidade sionista" causou a destruição que causou por dois soldados, imaginem o que faria se a amputassem de várias centenas de quilómetros quadrados do seu território que é, o que a Espanha fez a Portugal com Olivença, estaria já todo o Médio Oriente a ferro e fogo. Enfim, disparates de Verão...
Não tenho qualquer simpatia pelo Hezbollah, que fique claro, mas entendo que, enquanto a "entidade sionista" mantiver sob ocupação uma parte do Líbano - as Quintas Shebba - há lugar para que um movimento de resistência libanês promova por todos os meios a sua reintegração no território nacional e a história começa aqui e não pelo fim. Ou os movimentos de libertação só o são quando convém a alguns e para outros são terroristas? Uma parte do Líbano manteve-se ocupada por isso se verificaram razões para que o dito "Partido de Deus" (tal como os heroícos "partizans" ou os míticos "maquis" que libertavam uma Europa do "jugo" fascista, usando os meios disponíveiss...) queira libertar o seu territórios.
Será que alguma vez a "entidade sionista" pensou que se entregasse as Quintas Shebba o Hezbollah deixaria de ter a sua maios razão anímica? Claro que não pois a cegueira é grande e a vontade de destruição - tão grata aos deus deles - é enorme.
Em tempo de cenários imbecis, da dita silly season, não querem os lusos arautos do sionismo (devem ser ainda os traumas histórico-expurgatórios da Santa Inquisição...) elaborar um cenário em que a Espanha nos raptasse o Jaime Gama? É que para o caso de não terem dado conta (embora não no Líbano mas na Cisjordânia [temo bem que este território e a Faixa de Gaza não contém para nada]) a "entidade sionista" promoveu o rapto do presidente do parlamento Palestiniano. Coisa de somenos importância e afinal naturais num estado democrático...
Ai se houvesse um qualquer Cipião no Médio Oriente...

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04 agosto 2006

REVISÃO DA HISTÓRIA

Há pouco mais de um ano esteve entre nós a historiadora Maria Pilar del Hierro, insuspeita académica e consagrada autora do país vizinho, para promover a sua monografia sobre Inês de Castro. Na ocasião, entrevistada pelo "Diário de Notícias" (8.Fev.2005, p. 32), proferiu as seguintes importantes palavras que, na sua serenidade e acerto contrastam violentamente com as de tantos "estoriadores", encartados ou não:

A verdade histórica é a grande questão dos historiadores. Sou de opinião que se deve deixar sempre uma margem razoável de dúvida antes de nos atrevermos a avalizar uma verdade histórica… não nos podemos esquecer de que mesmo os documentos podem ser falsificados. O historiador tem de ser um céptico, deve ter presente que a todo o momento pode aparecer uma prova inédita, algo que desvirtue aquilo que tinha como sendo a verdade. Não há verdades absolutas.

Possam pois os mais temerários estoriadores encontrar a temperança necessária nestas sábias palavras, para que a história (toda ela, naturalmente, e não apenas a dos acontecimentos referentes ao 2º conflito mundial), possa estar sempre em construção e, sobretudo, para que a história não seja ensombrada e manietada por dogmas, de qualquer tipo. Deixo-vos, pois, para a coluna da direita três endereços para quem se recusa a ter uma cabeça pré-formatada: a Association des Anciens Amateurs de Récits de Guerres et d'Holocaustes, o Committee for Open Debate on the Holocaust e o Institute for Historical Review.

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DIA DE LUTO

Neste nosso país onde tanta coisa inútil se celebra, ocorre-me hoje, dia 4 de Agosto, evocar os 428 anos sobre a batalha de Alcácer-Quibir. É indiscutivelmente uma data importante, marcante, da nossa História pois aí, independentemente da posterior e gloriosa Restauração, muito de um determinado conceito de Portugal jamais se voltou a erguer daquele funesto areal, até hoje...
Evoco neste dia, ao relembrar a batalha onde despareceu a "maravilha fatal da nossa idade" no dizer do nosso glorioso Camões, a inclemência da História para com os vencidos. Já a antiga Roma o vaticinava com o seu sincrético e lapidar vae victis. A quem perde todos os direitos de dignidade são, normalmente, negados. Aos vencedores cabe o panegírico e aos vencidos o opróbio... sempre assim terá sido.
Não se "estranha" pois que o Rei D. Sebastião possa ter sido conduzido à condição do sergiano "soberbo pedaço de asno" (que fez escola). Nos anos 70 e 80 um Professor da Faculdade de Letras de Lisboa, o meu querido Mestre e saudoso Professor (um dos poucos dignos desse nome que por lá havia na altura) Francisco Salles Loureiro, numa obra revisionista (à atenção do Pantera), Dom Sebastião, antes e depois de Alcácer-Quibir, recuperava com aturada verdade documental a imagem de um rei atento, culto, austero e intiligente, contemporâneo de uma complexa conjuntura e traído por interesses externos. A prova estava feita mas há muito que a musa Clio estava envenenada contra este personagem e a mais fácil e "sugestiva" imagem do asno perdurou. Daquela obra lapidar (editada pela Vega) ter-se-à perdido o rasto, subsistindo, apenas nalguns alfarrabistas.
Poucos sabem que a batalha esteve prestes a ser ganha por nós (leia-se o notável O minuto vitorioso de Alcácer-Quibir, de José d'Esaguy), poucos recordam a culpa de Filipe II no seu desfecho... é sempre melhor para o trauma colectivo "asnificar" o Rei e isentarmo-nos colectivamente de responsabilidades, enfim.
Retomando um velho hábito meu de há muitos anos vou ver se arranjo um bocadinho para ir ali aos Jerónimos e recolher-me um pouco frente aquele imponemte túmulo que reza:
HIC SEPULTUS EST, SI VERA EST FAMA, SEBASTIANUS REX...

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03 agosto 2006

MENTES DOENTIAS...

Só mentes doentias e deturpadas pretendem ver no Nacional-Socialismo, unicamente, a casa dos horrores promotora de um exterminacionismo doentio. Quero crer que muitos ajam para provocar e não por verdadeiramente estarem convencidos do que escrevem...
Como digo quero crer, pois o que publicam ao invés de ser lesivo só mostraria a grandeza da ideologia. E como dizia o grande Degrelle exército europeu só houve um, as Waffen SS.
Que os judeus tenham vendido os seus irmãos (sobretudo os pobres e desinteressantes, claro está...) a dignitários Nacionais-Socialistas será um problema que alguém lhes deve colocar e não a Hitler ou ao Grande Mufti de Jerusalém.
Desacertos?

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EDIZIONE RITTER

Uma interessante editora italiana, as Edições Ritter seguem ali para a direita.

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02 agosto 2006

AI SE FOSSEMOS NÓS...


Nada tenho contra as declarações do Dr. Alberto João Jardim, mas se fossemos nós a dizer o que ele disse já deveríamos ter todas as polícias e procuradores em cima de nós.
E viva a "democracia".

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MANIFESTO LAPSO

Por manifesto lapso não havia ainda acrescentado a ligação para a Rede de Blogs Nacionalistas. Eis remediado o lapso.

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01 agosto 2006

EUROPA

Uma livraria que vale sempre a pena visitar e cujo dono merece por todos ser tido como exemplo de verticalidade de princípios, de coragem e de sacrifício pela causa, aqui fica a Livraria Europa.

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UMA QUESTÃO COLONIAL!

Em carta de 11 de Janeiro de 1902, Theodor Herzl, escrevia a Cecil Rhodes, questionando-o sobre o seu plano de criação de uma "pátria judaica":

Rogo-lhe que me envie um texto no qual diga que examinou o meu plano e que o aprova. Se se questiona porque me dirijo a V. Exa., Sr. Rhodes, digo-lhe que é porque o meu plano é um plano colonial.
(Herzl, Tagebuch, vol. III, p. 105)

E com esta clareza está tudo dito! Como habitualmente gritam as tunas académias, alto e bom som: Há dúvidas???

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LIGAÇÃO AO PNR

Aqui vai para a coluna da direita a ligação à página do meu partido .

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POR TODAS AS RAZÕES... E MAIS ALGUMA

Porque amante da verdade, ao invés de um(a) boçal "amante-da-verdade" que se esconde por detrás de um sacro império que em parte alguma se encontra, aqui vai o link de uma causa que, sendo de dignidade nacional, deveria ser de todos, pois como diz o nosso povo: "quem não se sente não é filho de boa gente": OLIVENÇA.

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